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PROVA DA INFRAESTRUTURA E PROCEDIMENTOS CLÍNICOS DE SOLDA PROVA DA INFRAESTRUTURA • Etapa essencial para conferir a adaptação cervical da IE e realizar os procedimentos necessários para garantir o assentamento passivo da mesma. Nesse momento que vai verificar se houve falha na moldagem ou durante a confecção das IEs, então tem alguns defeitos que a gente consegue corrigir sem ter que repetir essas IEs, mas tem algumas falhas que não tem como, aí acaba que tem que refazer a IEs, moldando de novo. A adaptação cervical e o assentamento correto da IE são cruciais: Quanto menor a distância Menor Ocorrência: entre a coroa e o dente = Solubilização do cimento, Retenção de placa bacteriana, menor a espessura de cimento. Doença periodontal e Recidiva de cárie. Evita que o cimento solubilize e a peça solte, a linha de cimentação é muito pequena, a retenção vai existir mas se diminuir muito a linha de cimentação, o espaço entre o dente e a coroa, menor essa linha, menor a retenção de placa, doença periodontal, e recidiva de cárie.. Um espaço tem que existir, o cooping não pode ser do mesmo tamanho que o preparo tem que ser um pouquinho maior, cerca de 0,2 a 0,5 mm, pra ter a formação dessa linha de cimentação, para entrar e sair com facilidade, durante as provas eu preciso tirar e colocar esse cooping então não pode ter uma retenção friccional muito grande também não. PROVA DA INFRAESTRUTURA • O gesso sofre pressões e aceita desgastes, isso não ocorre no dente preparado. • A IE adaptada ao troquel, nem sempre estará adaptada ao dente preparado. • Para garantir a adaptação da IE o CD fazer adequações. O gesso quando a gente ta trabalhando pode desgastar facilmente, no dente preparado isso não ocorre, então muitas vezes o técnico está trabalhando sobre o gesso, ele vai colocar e retirar várias vezes, as vezes ela pode estar bem justinha e acaba que pode desgastar um pouco o gesso, então a peça vai chegar bem adaptada no troquel, mas na boca não vai adaptar porque o dente não vai sofrer desgaste. Fazer adequações, para que ela se ajuste e entre passivamente no dente preparado Sequência Clínica: • Remoção do provisório • Remoção de resíduos de cimento com sonda • Profilaxia e limpeza do dente preparado. Limpeza com pedra pomes e clorexidina, sem nenhum cimento ou algo que atrapalhe a adaptação da peça • Instalação da IE no dente preparado para verificação do assentamento passivo da mesma. • Maior % das margens cervicais é subgengival dificulta a visualização e mascara o desajuste nessa região. Hoje em dia até que isso nem tanto com as infraestruturas de porcelana, os preparos não precisam ser muito subgengival pode ficar ali no nível gengival, mas nas infraestruturas metálicas precisam ficar subgengival um pouco então dificulta a visualização de algumas adaptações, então vamos buscar meios para facilitar a visualização. Recursos para avaliar a adaptação: ✓Evidenciadores de contato interno Chamamos de carbono liquido, passa dentro da peça para conseguir visualizar. ✓ Película de elastômero É a leve da pasta de material de moldagem ✓ Radiografias ✓Uso de sonda exploradora EVIDENCIADORES DE CONTATO INTERNO • Tintas hidrossolúveis aplicadas na superfície interna da IE. (ex: carbono líquido) • Técnica: secagem dos dentes, aplicação do evidenciador na IE, secagem com leves jatos de ar, assentar e pressionar a IE. Material bem liquido, passar camada fina e cobrir o cooping todo, espera secar um pouco, joga leve jato de ar e adapta a peça sobre o preparo. Tomar cuidado que esse liquido com o tempo vai ficando duro e vai engrossando. Vem junto com ele um solvente, pra colocar nele quando estiver engrossando pra ficar mais liquido. Tomar cuidado porque se ele estiver muito grosso, acaba formando uma camada grossa na hora de fazer a avaliação e acaba prejudicando na hora do teste. • Remoção da IE e visualização da tinta no preparo ou no interior da IE. • O ponto que interfere no assentamento da IE ficará sem evidenciador e deverá ser desgastado com uma broca diamantada. A região onde o carbono sai e fica presa ao dente, é onde tem que fazer pequenos desgastes, até a broca maxicut consegue tirar, sem danificar a parte interna do cooping. O bom de usar esse evidenciador que vai tirar com precisão, tem gente que as vezes vê que está retendo muito e vai com a broca de forma aleatória e pode desgastar e conseguir adapatar, mas pode tirar em excesso, a gente não quer tirar em excesso quer tirar uma quantidade que permita entrar de forma passiva sem prejudicar a estabilidade do cooping sobre o preparo, não pode entrar e lá em cima ficar solta e acaba caindo do preparo. ✓Em coroas metal free o desgaste deve ser preferencialmente no dente, o desgaste da superfície interna pode alterar sua resistência. Como é um material bem friável pode formar trincas, e com a peça em boca pode quebrar facilmente, nesse tipo de infraestrutura deve ser em dente e não na infraestrutura. PELÍCULA DE ELASTÔMERO Técnica: secagem dos dentes, manipulação e aplicação da silicona fluida, assentar e pressionar a IE. • Desgastar o metal ou cerâmica exposta. • Repetir o processo até atingir adaptação desejada. Com liquido a gente prepara a pasta leve leva dentro da infraestrutura e adapta no dente e pressiona um pouquinho, a região de interferência para entrar de forma passiva sobre o preparo vai ficar sem o elastômero, vai com uma broca e faz o desgaste da região, testa de novo e coloca mais uma vez a base do elastômero ou limpa e passa o carbono liquido, e faz o teste de novo. As vezes desgasto uma região e acaba retendo em outra, então tem que verificar até que todo carbono ou elastômero cubra toda a superfície interna do cooping de forma homogênea. RADIOGRAFIA • Método Controverso. • Superposição das margens vestibular e lingual. • Pode mascarar desajustes ou dificultar sua visualização. Acaba que tem um pouco de falhas porque não vai dar com precisão igual o elastômero e o carbono liquido onde está retendo, vai conseguir mostrar regiões onde tem um sobrecontorno no termino do cooping, ou uma região onde o cooping esta aquém do preparo ou uma certa desadaptação do cooping e isso só nas proximais, porque na vestibular e lingual não consegue visualizar, consegue ver desadaptação mas não com precisão muito grande. SONDA EXPLORADORA • O posicionamento da sonda deve ser de 45°. • Avaliação subjetiva, depende da habilidade do profissional. • Método Complementar • Extremidade da ponta ativa da sonda = 50 a 130 µm. • Nenhum desajuste marginal menor que essas dimensões pode ser detectado. É um método complementar, em si só a sonda não dá com precisão todas as formas de desadaptações. Faz todo o ajuste com carbono liquido ou elastômero, e depois que fez e verificou que está entrando passivamente, aí vai com a sonda para verificar a margem cervical do termino, para verificar senão está aquém ou com sobre contorno, passa do dente pro cooping ou do cooping para o dente, e verifica se tem alguma falha. Se tiver uma desadaptação menor que 50 µm ela não vai conseguir detectar também, devido a espessura da sua ponta ativa. Ajuste Ideal: • IE perfeitamente adaptada na margem cervical. • Retenção friccional adequada: IE adaptada ao dente sem se deslocar (mesmo no arco superior), podendo ser removida por pressão digital. • A necessidade do uso de alicates ou saca pontes para remover a IE significa excesso de retenção e falta de espaço para o cimento. • Retenção ideal as custas do Término e terço cervical. Quando a retenção friccional esta muito grande, a adaptação não esta muito boa, então precisa fazer desgaste. Já teve casos que ao adaptar a coroa nem precisou cimentar, porque a retenção friccional estava tao grande, que ficou presa no dente, e precisa de umacerta linha de cimentação para cimentar a coroa. As vezes consegue adaptar e tirar, faz o ajuste oclusal da coroa e deixa ajustado certinho, mas ao cimentar retenção está tão grande que a linha de cimento acaba ficando grossa e acaba dando alteração na mordida depois. Margem Cervical: • Quando o ajuste obtido é aceitável, a sonda exploradora passa na interface dente/IE de maneira suave e continua. • Não há discrepâncias ou degrau. Se passou a sonda e ela não agarrou ou não deu nenhum sobressalto, ela está bem adaptada. Não vê muito bem onde termina o cooping e onde começa o dente. Tem uma linha continua entre a peça e o dente. TIPOS DE DESAJUSTES MARGINAIS Degrau Negativo: • A sonda exploradora detecta que parte do térmico cervical não foi recoberto pela IE (Mudança brusca de direção). Geralmente causado por recorte errado do troquel (falha na determinação da margem cervical). Cooping está aquém do preparo, então tem um preparo com degrau negativo. CORREÇÃO Desgaste do dente: Desgaste do dente com pontas diamantadas de granulação fina. Desgasta um pouco do término, se for degrau de 0,1 mm para não deixar acumular cimento ou alimento ali, pode desgastar e fazer a correção, mas se o degrau for muito grande tem que descartar a infraestrutura, ou se o acesso for muito dificul o trabalho vai ser descartar. Indicação: Degrau negativo discreto, em área de fácil acesso. Repetição da Moldagem e obtenção de novo troquel: degrau negativo de maior extensão ou dificuldade de acesso. Degrau Positivo: • A sonda exploradora detecta excesso de material, o térmico cervical não está no mesmo nível da IE. (desvio abrupto de direção). A infraestrutura está além do preparo, sobrepõe o preparo. Geralmente causado por recorte incorreto do troquel (determinação da margem cervical, para além do término). Delimita o termino do preparo fora do preparo real, deixa sobrando gesso no troquel. • Sinais Clínicos: isquemia gengival, deslocamento da IE pelo tecido gengival. Verificar a qualidade de vedamento do provisório e se há presença de hiperplasia gengival. Nesse caso consegue prever quando tem o degrau positivo, quando for adapatar sobre o dente, pode causar isquemia da gengiva, vai pressionar a gengiva e ela vai ficar isquemiada na região, ou as vezes o paciente tem o tecido gengival mais grosso aí o próprio tecido gengival acaba expulsando a infraestrutura. Uma questão que tem que verificar para não confundir, as vezes o paciente estava com o provisório um pouco danificado na região cervical e forma uma hiperplasia, a gengiva invade um pouco a região do termino e na hora que for adaptar a infraestrutura vai isquemia a gengiva, mas não é por um sobrecontorno é porque a gengiva está invadindo o espaço do término, então tem que verificar se o provisório não está muito desadaptado CORREÇÕES Desgaste da IE: • Dificuldade de visualização do término cervical. • Avaliação constante para evitar remoção excessiva. Repetição da Moldagem e obtenção de novo troquel: Quando não se obtém bom resultado com o desgaste da IE. Se tirar em excesso pode acabar ficando em degrau negativo, então desgastar aos poucos e ir provando, até ver que está terminando em linha 0 com o preparo. Espaço Cervical: • A sonda exploradora detecta um espaço entre a margem da restauração e o térmico cervical. O termino do cooping não chega ate o termino do dente, forma um GAP. Geralmente causado por imprecisão da moldagem. Correção: Repetição da Moldagem e obtenção de novo troquel. Nesse caso não tem o que fazer, é descartar e fazer de novo PROCEDIMENTOS DE SOLDA • PFs múltiplas devem ser fundidas e ajustadas em blocos e posteriormente unidas em boca para solda dos seus componentes. • O procedimento de solda garante um assentamento completamente passivo da IE para PF. A maioria das vezes, ainda mais se for uma infraestrutura grande, boca inteira ou em hemi-arco, a infraestrutura vem seccionada, porque é mais fácil de adaptar e mais difícil de ter uma desadaptação e não encaixar bem. Isso é pra corrigir ou minimizar as falhas. Mais fácil fazer as infraestruturas seccionadas e fazer as adaptações em boca e depois mandar para o laboratório fazer uma solda na infraestrutura, depende muito da extensão da infraestrutura • A fundição em monobloco só é indicada para próteses de pequenas extensões. De dois elementos ou três elementos, mas mesmo assim não é aconselhável. • Porém IEs pequenas fundidas em monobloco que aparentam ter uma adaptação passiva, geralmente fazem isso as custas de movimento dentário e desenvolvimento de pressão e tração do ligamento periodontal. As vezes acha que adaptou legal mas acabou movimentando o dente. REGIÕES DE SOLDA Solda na Área Proximal (sentido vertical): • Não é o local ideal para realização de soldagem. • Solda restrita ao terço médio da face proximal -> área muito pequena. A gente viu na aula anterior que os conectores não podem ser muito pequenos, mas também não podem ser muito extensos, ele precisa de resistência mas se for muito extenso pode acabar comprimindo o tecido gengival. A sonda na área proximal recebe cargas de cisalhamento durante os esforços mastigatórios -> União frágil e passível de ruptura. A solda em si não tem a mesma eficiência do que a peça quando está fundida, então as vezes a região de solda quando é feita na proximal acaba sendo mais frágil e pode ocorrer a fratura. Solda na Área Proximal (em degrau): • Preparo da região de solda em degrau. Aumento da área de solda reduz a possibilidade de ruptura e aumenta a rigidez e resistência. Esse recorte elimina a ação de cisalhamento, predomínio de cargas compressivas. Ao invés do corte ser em sentindo vertical é feito um degrau na proximal do dente, na maioria das vezes se estende um pouco pra oclusal, para aumentar ele de tamanho e ganhar um pouco mais de resistência, reduz a fratura e ruptura da peça depois de soldar Torna a estrutura mais resistente. Solda nos Pônticos: • É o local ideal para soldagem. • Ampla área para solda. • Maior rigidez e resistência. • O corte deve ser oblíquo para eliminar a ação de cisalhamento. Por isso o que é feito em degrau também é mais resistente também. PREPARO DA ÁREA A SER SOLDADA • Espaço para Solda de 0,2 a 0,5 mm. • Interpor um filme radiográfico ou papel-cartão, indica espaço suficiente. Pra testar se está com proporção adequada, pode pegar uma película de filme ou um papel cartão para ver se está com espessura adequada. • Uniformidade de espessura da solda -> diminui a contração de fundição da solda. • Superfícies limpas, sem irregularidades e polida -> união mais efetiva. Para garantir a união da solda, para não ter nenhum tipo de substancia ou sujeira que interfira na solda • Vedamento do espaço para solda com cera utilidade, a eliminação da cera é mais fácil que a da resina acrílica -> facilita a limpeza das superfícies. Feito todas as provas, faz um vedamento com cera 7 na parte que foi seccionada só para unir e estabilizar, depois que unir vai com duralay ou resina pattern, preenche toda proximal do dente une uma peça com a outra. UNIÃO DOS RETENTORES • União dos retentores com resina Pattern ou duralay (maior estabilidade dimensional e menor tempo de polimerização). • Não usar resina em excesso -> maior alteração dimensional. A resina em excesso pode sofrer contração, então coloca uma quantidade que garanta a estabilidade, mas sem contrair muito a peça para ela não alterar de posição • Reforço da união com fio de aço preso com resina aos retentores. • Esse reforço evita distorção durante a remoção da boca, transporte ao laboratório e manuseio pelo técnico. Conecta uma estrutura com a outra, prende a haste uma ponta de pilar ao outro pilar e ali garante uma estabilidade melhorda infraestrutura, para que não solte e o translado para o laboratório não saia de posição. • PPFs extensas que envolvem os dois lados do arco, unir os 2 seguimentos do arco com fio de aço ou hastes de brocas -> fixar nas regiões de caninos e molares. Prende de um lado ao outro, para estabilizar melhor essa infraestrutura também. Feito essas provas e a união com resina acrílica, manda para o laboratório e é feito a solda da infraestrutura e volta em corpo único para o cirurgião dentista e faz uma nova adaptação da peça. PROVA DA IE SOLDADA • Nova verificação da adaptação com a sonda exploradora. • Pode ocorrer assentamento incompleto da PPF soldada, por falta de paralelismo nos dentes pilares, que foram ajustados individualmente. Como fez a prova de forma individualizada, quando é feita a solda, em alguns dentes se não tiver paralelismo correto as vezes a peça não vai entrar de forma passiva, vê onde está pegando e desgasta para adaptar corretamente • O paciente relata pressão nos dentes quando se força a entrada da IE. Quando tem pressão muito forte nos pilares, o paciente já relata pressão nos dentes, então isso é sinal que não está bem adaptada. • Uso de soluções evidenciadoras e silicone fluida para visualizar e eliminar as áreas internas da IE que estão dificultando o assentamento. AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PARA CERÂMICA • Avaliar o espaço para aplicação de cerâmica na superfície oclusal (mínimo de 1 a 1,5 mm). Entre um arco e outro. • Se for necessário realizar desgaste no metal. Pode acontecer da infraestrutura já estar encostando no dente antagonista, aí precisa desgastar a infraestrutura. • Controlar a espessura mínima de metal (0,3 a 0,5 mm) com espessímetro, para evitar perfuração. Tomar cuidado para não furar, se furar pode ser que não tenha vindo com a espessura certa. • Avaliar o espaço para cerâmica nas bordas incisais (1,5 a 2mm), para garantir translucidez e estética. Feito o ajuste e verificou que tem espaço correto, faz o registro interoclusal das peças, o protético vai ficar sem referência interoclusal do paciente e precisa fazer novo registro. REGISTRO INTERMAXILAR PPFs Pequenas: • Assentar a IE no dente preparado e vaselinar os dentes antagonistas. • Aplicar resina acrílica duralay na IE e conduzir o fechamento bucal para posição de MIH ou ROC. As peças anteriores de 3 a 4 elemento, que são peças menores, faz o registro em MIH, o paciente ainda da essa estabilidade, a dimensão dele está correta. Coloca uma ponta de duralay e faz o registro naquela região. Não precisa colocar duralay na posterior, ainda mais se tiver a oclusão estabilizada, coloca duralay só na infraestrutura e registra a mordida dele. PPFs Extensas: • Em próteses bilaterais extensas a DVO é mantida pelos provisórios. • Manter o conjunto de provisórios de um dos lados (direito ou esquerdo) e registrar a oclusão (em MIH ou ROC) mantendo a DVO. • Após a polimerização remover os provisórios do lado oposto e repetir o processo. • Aguardar a polimerização da resina e conferir a precisão do registro. Ou se tem a peça toda unida por exemplo, pelo menos um provisório vai precisar para ajudar a fazer o registro da peça. A duralay fica presa no cooping e ela que vai dar o registro com o antagonista, ela vai ajudar a estabilizar a mordida do paciente da o registro interoclusal do paciente, para ter referência. Os provisórios que vao dar a dimensão vertical do paciente. Quando o regitro normalmente como é boca inteira busca fazer 3 pontos, dois posteriores e um anterior e ai tem a estabilidade do modelo. Feito o registro o cooping precisa ser transferido através de uma moldagem, pode ser com ágnato ou silicone. MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA Com Alginato: Indicada para PPFs pequenas. De 3 a 4 elementos, 2 coopings Técnica: • Assentar a IE nos dentes preparados. • Secar as superfícies dentárias. • Preencher a moldeira com alginato. • Introduzir alginato com os dedos nas áreas de contorno gengival, espaços proximais e pônticos, para reprodução precisa desses detalhes. • Assentar a moldeira em posição e aguardar a presa do material. • Remover da moldeira. Os coopings vem adaptados dentro do molde. Com Silicona: Indicada para PPFs Extensas. Técnica de dupla mistura: Não tem como fazer a de dois passos • Assentar a IE nos dentes preparados. • Secar as superfícies dentárias. • Manipular os materiais leve e pesado simultaneamente. • Introduzir na moldeira a pasta pesada e depois a fluida. • Utilizar a seringa de moldagem para preencher, com silicona fluida, as áreas do contorno gengival, espaços proximais e pônticos. • Assentar a moldeira e aguardar a presa do material. • Remoção da moldeira. Ficar atenta a estabilidade das infraestruturas, para na hora da moldagem não sair de posição, porque se sair de posição, sai na posição errada no modelo. PREPARO DO MOLDE PARA VAZAMENTO Nesse caso antes de vazar o gesso eu preciso preencher os coopings com resina duralay ou pattern. • Lavagem e desinfecção do molde. • Secar o interior do molde com a seringa tríplice. • Vaselinar a superfície interna dos retentores e aplicar resina acrílica do tipo duralay no seu interior. • Coloca-se um meio de retenção na resina (fio de aço ou grampo), para manter a união com o gesso. • Após a polimerização da resina duralay, aplicar gengiva artificial na margem cervical dos retentores. • Após a presa da gengiva artificial procede-se com o vazamento do molde com gesso Pedra tipo IV. A gengiva artificial pode ser feito no molde, mas normalmente o técnico faz em laboratório no modelo, eles usam um material para reembasar prótese, seria uma resina mais fluida. Depois que fez a resina dentro dos coopings vaza o modelo. Coloca o parafusinho ou grampo para o gesso ficar retido sobre a resina para não soltar da resina depois, para garantir a estabilidade da resina. REMONTAGEM DO MODELO DE TRANSFERÊNCIA Após a obtenção do modelo de trabalho, obtido com a moldagem de transferência, este deve ser remontado em ASA. Com a resina fez o registro é que vai garantir a posição certinha de um modelo sobre o outro, a mesma mordida do paciente em boca eu transferi o registro de um modelo pro outro. Nessa etapa que faz a escolha da porcelana, e aí já vem a porcelana aplicada sobre a infraestrutura.