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Ebook Grátis - Prazer, Meu Nome É DEPRESSÃO!

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DEPRESSÃO!
Um guia para família, amigos e pessoas que convivem 
com a depressão!
Prazer, Meu nome é...
 E L I E N E O L I V E I R A
 Psicóloga Clínica
 Especialista em TCC
www.elieneoliveira.com
Todos os direitos reservados
Sobre a autora
Olá! Sou Eliene Oliveira, psicóloga clínica especialista em Terapia
Cognitivo Comportamental e meu grande objetivo profissional é
contribuir para que mais pessoas possam viver uma vida emocional
plena e produtiva.
Em minha jornada na clínica, tenho o privilégio de participar do
processo de superação desse grande desafio que é a depressão. E
por meio dessa experiência decidi criar esse material a fim de trazer
informações importantes para você que sofre com esse transtorno
ou para familiares e amigos que convivem com alguém que esteja
enfrentando essa doença. 
Conhecer mais a respeito da depressão é o primeiro passo no
caminho de superá-la. E essa é a grande notícia:
É possível viver uma vida livre da depressão!
Desse modo, espero que ao ler esse material fique claro que não
existe culpa em estar assim e que a depressão é uma doença real.
Ficando o convite para que incie seu processo de superação.
O que é realmente a depressão? 9
Como eu sei que é depressão? 10
Por que algumas pessoas tem depressão e outras não? 12
A depressão é igual para todos? 13
Etender: O que se passa na cabeça de alguém com depressão?
14
Buscar ajuda: O que fazer diante da suspeita de depressão?
Quais tipos de ajuda disponíveis? 16
Agir: Quais as atitudes mais produtivas para superar a depres-
são? 18
 UMA CARTA PARA VOCÊ......................................... 4
 PAPO SOBRE A DEPRESSÃO .................................... 9
 PASSOS PARA SUPERAR A DEPRESSÃO ................. 14
 PALAVRAS FINAIS ............................................... 26
 
SUMÁRIO
www.elieneoliveira.com
Olá. Como vai?
Estou aqui para contar um pouco sobre mim...
Eu gosto muito de fazer amigos e sou bastante democrática - não
olho idade, cor da pele, cultura, gênero, orientação sexual ou
condições financeiras.
E justamente por isso, sou campeã de amigos. Na minha rede
social tenho mais de 300 milhões de seguidores no mundo todo
e a cada ano só cresce.
Confesso que amo em particular as mulheres... não sei por que, mas
é com quem mais me sinto a vontade! Elas tem tantas demandas,
sobrecargas e hormônios revoltosos que encontro espaço para me
aproximar.
Já com os idosos, costumo ficar por perto, pois afinal de contas
perderam tantas coisas na vida: amigos, parentes, produtividade,
saúde... que vivem presos a saudade dos velhos tempos e a mim...
companheira de todas as horas.
E quanto mais amigos eu tenho, mais eu quero novos. Se deixar,
quero estar na vida das pessoas do mundo todo. Nesse momento
específico, estou desenvolvendo um interesse em particular pelas
crianças e adolescentes. Elas me chamam a atenção pelas suas
peculiaridades e pelos momentos desafiadores de vida. 
Uma carta para
você!
www.elieneoliveira.com 4
As crianças, quando me aproximo delas, geralmente as deixo 
mais apegadas aos pais, bastante obedientes e as afasto dos
amiguinhos porque quero ser a melhor e única amiga. Então nada
de escola, correr, pular e se divertir. 
Nos adolescentes, a relação é um pouco mais rebelde, afinal de
contas, essa é a fase das descobertas... de também experimentar
aquilo que é perigoso e proibido. Por que não saber como são as
drogas, o álcool, os prazeres da masturbação compulsiva (várias
vezes ao dia)? Pra que conversar com os pais, amigos e profes-
sores? Eles são chatos e só querem me afastar de cada novo amigo
que faço. Por isso, nada de ficar falando de mais.
Pra que? Ninguém vai entender o que se passa dentro do coração e
da cabeça... ninguém pode acessar ou compreender. As vezes a dor
e a solidão são tão grandes que até um pouco de dor física faz bem
- entre um corte e outro me sinto melhor. Só eu entendo isso, só eu
estou em todos os momentos.
 E, ok... confesso que tenho essa tendência... mesmo estando na
vida de milhões de pessoas, sempre quero ocupar o lugar central de
tudo... sou bastante carente de atenção. Por isso quando me deixam
entrar, gosto de ficar apenas eu e meu novo amigo num quarto ou
num ambiente aonde possamos ficar mais a vontade. 
Não gosto também de ficar fazendo atividades ao ar livre ou saindo
para outros lugares. Prefiro atividades que não exijam concentração
e nem esforço e por isso uma cama ou um sofá bem aconchegantes
são as melhores opções. Ah! E adoro dormir ou ficar ali... sentada ou
deitada, sem fazer nada - só vendo os dias passarem lentamente,
um após o outro.
www.elieneoliveira.com 5
Pra que tomar banho? Pra que comer? Pra que trabalhar e fazer
coisas novas? Pra que estudar, cuidar de filhos e pagar as contas?
Pra que festas e reuniões de família? Isso gasta muita energia e é
algo que prefiro não gastar... simples assim.
Pra que também pensar no futuro ou se concentrar em uma boa
leitura? Nada disso faz diferença de verdade, pois tudo que quero é
que meu novo amigo esteja comigo o tempo inteiro e ter esse
momento que é só nosso.
Porém, com alguns eu desenvolvo uma relação diferente... ficamos
isolados, mas mais agitados, sem sono, com muito apetite para
tentar tampar um vazio sem fim. E assim a vida segue e os quilinhos
a mais também, o que se junta com menos horas de sono ou de
projetos realizados porque as tarefas sempre estão atrasadas e não
se tem muita energia para fazer nada.
Mas confesso, que apesar dos meus esforços para manter essa
relação sempre viva, de vez em quando perco algumas
amizades - eles me trocam por outros amigos, por novas
experiências e conquistas, por conhecer lugares diferentes,
concluir estudos, casar, ter filhos, ir a festas, fazer atividades
físicas, viajar, se conectar consigo mesmas e com o que dizem
fazer sentido pra elas. Elas fazem esse afastamento de forma
gradual e como nossa amizade muitas vezes é sólida, essa
ruptura não acontece da noite pro dia. 
Contudo, alguns só se permitem por um tempo experimentar outras
opções e acabam voltando pra mim. Eles não permanecem tempo
suficiente para romper de vez a nossa relação e eu fico aqui...
sempre de braços abertos para receber todo mundo que quiser
voltar.
www.elieneoliveira.com 6
E aqueles que rompem de vez comigo... tudo bem. As vezes, por
mais que eu não queira, tenho que aceitar a derrota e que o outro
não me quer. Na realidade, não sou bem quista por muita gente... E
esse é o preço da fama. 
Os governos não gostam de mim, porque dizem gastar muito
dinheiro por fazer as pessoas passarem todo o tempo comigo e as
afastarem do trabalho e da própria saúde. A família e outros amigos
dizem que sou má companhia só porque não permito mais o contato
com eles. Porém, muitas vezes eles mesmos põem a lenha na
fogueira chamando meu amigo de preguiçoso ou sem força de
vontade, obrigando-o a fazer as coisas e sempre dizem:
"Você tem que reagir" "Você tem que deixar de preguiça e
levantar dessa cama" "Você não tem motivos pra estar assim -
olha como a sua vida é boa!" "Veja o sofrimento que você está
causando na sua família!" "Isso é apenas manha... você só quer
chamar a atenção" "Isso é falta do que fazer" "Isso é coisa da
sua cabeça!"
E toda vez que fazem isso eu vibro, porque meu amigo sabe que eu
o compreendo. Mas quando a família e amigos se unem para
compreender, acolher e amparar, nossa relação abala e um
afastamento meu se inicia, porque vou perdendo espaço.
Quanto a mídia, ela vive me escurraçando, pois eu sou tão intensa
que muitas vezes me uno na morte ao meu amigo. E os psicólogos e
psiquiatras? Eles lutam incansavelmente contra mim porque querem
romper com a minha amizade e devolver a pessoa a sua antiga vida
ou até mesmo uma vida melhor que antes.
Até organizações existem... ouvi falar de um tal de CVV - Centro 
www.elieneoliveira.com 7
de Valorização daVida. Você liga pra eles no 188 e tem um montede gente lá pronta para conversar e afastar meus amigos de mim.
Eles ajudam a pessoa a não se matar ou cometer um ato
desesperado, porque, apesar de querer acabar com a dor, existem
formas diferentes de se viver a vida. E não dar fim a ela abre portas
para o recomeço necessário.
Quanto a mim, sigo em frente, conquistando muitas coisas, mas
perdendo também muitas batalhas. Em especial aquelas nas quais
meus amigos decidem utilizar os diversos recursos que os levam pra
longe de mim... 
Procuram um psicólogo, vão ao psiquiatra, voltam a fazer
atividades de prazer, cumprem suas tarefas, idealizam novas
coisas para o seu futuro, desprezam meus conselhos de não
confiar ou se aproximar das pessoas, encontram suporte e
apoio em outras pessoas e fazem o contrário do que era dentro
da nossa relação, vivendo assim uma vida mais plena e feliz. 
No mais me despeço aqui... agora mais conhecida por você. Não sei
se por eu já estar na sua vida ou de alguém que você ama. Às vezes
dedicou esse tempo a mim só pra entender quem eu sou e espero
ter deixado claro meu propósito: ser o centro e tudo na vida de
alguém. Eu sou real e não apenas algo criado na cabeça de
alguém. E quanto mais espaço eu tenho, mais eu gosto.
Porém, com os recursos certos, tempo e desejo de mudança eu
me afasto definitivamente e perco essa relação.
Então foi um prazer!
Abraços carinhosos de sua "amiga"... 
 Depressão!
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 Papo sobre a
Depressão
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Agora que você leu a carta da depressão direcionada a você, é
essencial saber algumas coisas fundamentais sobre ela, afim de que
tenha mais recursos para enfrentá-la ou ajudar a quem precisa! 
 1. O que é realmente a depressão?
A depressão é considerada um transtorno de humor. 
Isso quer dizer que ela afeta diretamente a energia e 
disposição de ânimo de quem tem esse diagnóstico. 
Desse modo, ela traz consigo uma série de sintomas físicos,
emocionais e comportamentais, cau-sando assim um impacto
negativo mais amplo na vida da pessoa que sofre 
desse transtorno.
Sintomas Emocionais: humor deprimido, perda ou diminuição do
interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades,
sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada e
pensamentos recorrentes de morte.
Sintomas Físicos: perda ou ganho de peso de pelo menos 5% sem
estar fazendo dieta, insônia ou vontade excessiva de dormir (como
forma de fugir da tristeza), cansaço ou perda de energia, baixa
concentração ou capacidade de tomar decisões. 
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Sintomas Comportamentais: agitação ou lentidão de movimentos
que outras pessoas consigam observar e não apenas uma sensação
interna.
 2. E como eu sei que é depressão?
Os sintomas descritos acima devem estar presentes por pelo 
menos 2 semanas, onde 5 ou mais deles se manifestam ao mesmo
tempo e estejam representando prejuízos no dia a dia da pessoa,
seja na vida pessoal, social, emocional, física ou profissional.
Geralmente o quadro se inicia com intensidade leve e vai
aumentando com o passar do tempo.
Isso quer dizer que a depressão costuma chegar silenciosamente - a
pessoa nota os sintomas surgindo mas acredita que com o passar do
tempo vai melhorar. 
Contudo, o que ocorre é que a tristeza se torna cada vez mais
presente, independente do que aconteça; logo, surge o desejo de
ficar mais quieta e sozinha, evitando estar com as pessoas, mesmo
que antes gostasse muito. A irritabilidade pode aparecer, em
especial quando na tentativa de ajudar, os mais próximos dizem
coisas que nesse momento são vistas como recriminatórias. 
Além disso, não há muita energia ou disposição para fazer as coisas
como antes - seja trabalhar, se arrumar, sair, conversar com os
amigos, cozinhar, cantar... Mesmo que a cabeça queira, há uma
sensação de que o corpo está sem energia, logo, aquilo que era
feito com tranquilidade, passa a ser mais difícil de realizar. 
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Nesse momento, o questionamento e cobrança interna aumentam
porque há o desejo real de produzir como antes e fazer as coisas
que sempre gostou de fazer, mas não consegue colocar em ação, se
concentrar ou mesmo decidir como iniciar.
 Assim, os dias passam lentamente e muitos recorrem ao sono como
um modo de fugir dessa sensação esmagadora de impotência e
inutilidade. Porém, por vezes, quem se apresenta é a insônia - e a
angústia bate forte pelas noites passadas em claro.
Não há mais tanto apetite e para quem tem, costuma recorrer a
alimentos que tenham o "poder" de gerar bem estar, como
chocolate, doces e massas. Mas o que ganham é apenas quilos a
mais e culpa por ter comido além do que deveria, o que impacta
ainda mais uma autoestima que está frágil ou que sempre tenha sido
assim.
Desse modo, com o aumento da tristeza e culpa excessivas, a
desperança se apresenta e a vontade de morrer para acabar
com a dor emocional, surge. E eis a depressão abrangendo de
forma mais intensa a vida da pessoa!
Então, antes o que era visto como algo que poderia ser superado,
agora tomou espaço e se apoderou do tempo e da vida. A
convivência com a tristeza, culpa, frustração e angústia se fazem 24
horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias ao ano. 
E se nada for feito, a intensidade dos sintomas aumentam até que
da ideia, surge o planejamento e a tentativa de se matar, sendo este
o ponto mais crítico de todo esse processo.
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3. Por que algumas pessoas tem depressão
e outras não? 
A depressão é uma doença multifatorial, sendo assim, ela se
desenvolve a partir da soma de vários fatores: genética,
características de temperamento, situações de grande estresse
passadas e atuais, perdas significativas, fatores culturais,
econômicos, gênero (sendo as mulheres mais propensas)...
Desse modo, as vezes a depressão pode eclodir durante ou logo
após uma situação difícil experimentada pela pessoa, mas estará
associada a outras coisas.
Não existe uma fórmula específica que determina quem
desenvolverá depressão ou não, contudo, alguns comportamentos
podem ajudar como: 
Gerenciar melhor as emoções - se permitir sentir e expressar
de forma saudável; não levar "o mundo nas costas", cuidando
de todos, mas não de si; manter uma vida social ativa e que
valorize relações produtivas; manter uma vida equilibrada
separando tempo para fazer atividade física, viajar, se divertir
e envolver em tarefas prazerosas; e não menos importante,
aprender a ser mais gentil consigo mesmo, se cobrando e se
punindo menos.
Tomar essas medidas, pode auxiliar e muito a levar uma vida mais
leve e produtiva, e desse modo, ser uma boa forma de proteção
contra a depressão. 
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4. A depressão é igual para todos? 
Na verdade não... os sintomas podem variar de pessoa pra pessoa
no que se refere a intensidade e também quais deles se manifestam. 
Dependendo da faixa etária, percebemos algumas especificidades,
sendo assim, o modo como a depressão se manifesta em crianças,
adolescentes, adultos e idosos pode variar.
 Depressão em crianças até os 6 anos: nessa faixa etária as
crianças tendem a mudar seu comportamentopara um modo mais
apático, perdendo a energia de costume que a fazia brincar, sorrir e
explorar as coisas. Em geral, demonstram obediência em exces-so,
muito apego aos pais e cobrança pela atenção. Podem também
regredir em seu desenvolvimento voltando a fazer coisas que não
são mais para sua idade: tomar mamadeira, usar fraldas etc.
 Depressão em crianças e adolescentes: após os 6 anos e dentro
da adolescência, o comportamento será mais voltado para a
agressividade, irritabilidade, crises de choro, dificuldades na escola
e no relacionamento com os colegas, além de baixa comunicação.
Nos adolescentes se adiciona condutas autodestrutivas como abuso
de drogas, álcool, ameaça de suicídio e automutilação (cortes e
arranhões na pele em locais visíveis ou não) que tem o intuito de
aliviar a dor emocional.
 Depressão em adultos e idosos: nos adultos, os sintomas são os
tratados nos itens 1 e 2. Nos idosos já se acrescenta maior rigidez a
mudança, impactos na saúde e crise de identidade devido a perda
de produtividade, da saúde e da valorização social. 
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 Passos para
superar a Depressão
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Agora que você aprendeu algumas coisas essenciais sobre a
depressão, chegou o momento de transformar esse conhecimento
em ação. Desse modo, saber quais melhores atitudes tomar é
fundamental para superar ou ajudar alguém a se libertar da
depressão. 
Três passos são importantes:
1. Entender como uma pessoa depressiva pensa
2. Saber os tipos de ajuda disponíveis e buscá-las
3. Emitir comportamentos mais produtivos.
1. O que se passa na cabeça de alguém 
com depressão?
Para a Terapia Cognitivo Comportamental, que é uma abordagem
de psicoterapia, "não é a situação em si que faz com que a gente
sinta e se comporte de uma determinada maneira, mas o modo
como interpretamos (pensamos) sobre a situação".
Desse modo, a marca principal dos pensamentos na depressão é a
Negatividade!
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Sendo assim, uma vez com depressão, a pessoa passa a enxergar:
A si mesma como inútil, incapaz, um fardo e sem valor; 
O mundo como um lugar ruim e sombrio;
Os outros como melhores, mais capazes, e não compreensíveis
E o futuro abreviado e sem esperança de dias melhores.
Dessa forma, as emoções, comportamentos e sensações físicas,
acompanharão essa percepção!
Por isso que há um senso comum distorcido de que a pessoa com
depressão não se esforça para melhorar ou buscar ajuda. Que tudo
que ela se concentra é ruim e negativo. Que ela se tornou
acomodada e vitimista diante da vida. 
Porém, não é um simples querer, não é uma escolha estar assim
ou viver assim. Essa "resistência" vista por quem está de fora, na
realidade é a manifestação do quadro. Se você perguntar a uma
pessoa depressiva o que ela mais deseja, a resposta será: 
viver livre da depressão, viver livre desse sofrimento!
E no meio de todo esse caos de sentimentos e comportamentos
negativos, a culpa se torna uma companheira quase inseparável.
Apesar de não ter sido uma escolha estar com depressão, a pessoa
se culpa por isso, por não conseguir fazer as coisas como antes, por
estar preocupando a família, por acreditar que se tornou um estorvo.
Até mesmo situações nas quais não há uma ação direta da pessoa,
essa distorção estará presente - por exemplo: acreditar que o
casamento dos pais terminou porque nasceu.
Sendo assim, aprender a ser gentil e solidário 
é um passo muito importante rumo a superar e a ajudar.
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A partir dessa compreensão maior, buscar ajuda é fundamental.
 2. Então, o que fazer diante da suspeita de 
depressão? Quais são os tipos de ajuda disponíveis?
Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar o quanto antes um
profissional de saúde mental - psicólogo e/ou psiquiatra. Eles são os
mais capacitados para fazer uma avaliação profunda e baseada em
conhecimentos científicos que permita avaliar o quadro e a sua
intensidade, bem como traçar um plano de tratamento.
Sendo assim, será fundamental trabalhar alguns conceitos prévios
que cercam essas profissões... 
Não... você não é louco por procurar um psicólogo ou
psiquiatra!
O intuito desses profissionais é cuidar do ser humano de forma
integral. Assim como um médico cardiologista, cuidará do coração
dos seus pacientes para que fiquem saudáveis, os psicólogos e
psiquiatras terão o mesmo objetivo, só mudará o órgão trabalhado:
o nosso lindo e fantástico cérebro e como ele está processando as
experiências de vida.
Assim, a pessoa pode obter a ajuda necessária para retomar sua
vida e viver mais plena e feliz. E isso pode se dar em 2 aspectos:
psicoterapêutico e medicamentoso. Então cada profissional trará
sua contribuição, sendo o tratamento combinado (os dois ao mesmo
tempo), o melhor plano para tratar a depressão.
16
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E qual a diferença entre esses dois profissionais?
Psicólogo x Psiquiatra
Além desse tratamento combinado, outros pontos de apoio se
tornam importantes e até mesmo essenciais:
Suporte familiar: é essencial que a família seja parceira nesse
processo. Uma vez que ela se engaja e compreende o que é a
depressão, minimiza o sentido de desemparo que é comum e
contribui para atitudes de apoio no cotidiano. Sendo assim, o
psicólogo definirá com o paciente as pessoas que serão convidadas
para terem uma sessão de esclarecimentos sobre a depressão,
acolhimento de dúvidas e orientação de atitudes de apoio que
possam praticar no dia a dia.
Apoio dos amigos: ter um suporte social também contribui
positivamente para o enfrentamento da depressão. Para muitos é o
único apoio mais positivo, visto que alguns casos a família está em
outra cidade ou não existe uma relação mais próxima. Poder contar
com pessoas significativas sempre é bom!
O psicólogo será a pessoa que
fará o processo de escuta e
acolhimento, intervindo nos
sintomas por meio de recursos
psicoterapêuticos, a fim de que
se encontrem formas mais
produtivas de perceber e viver a
vida. Ele é o companheiro
dessa jornada de superação da
depressão.
O psiquiatra será o responsável
por pensar num medicamento
mais adequado aos sintomas.
Ele acompanhará de tempos
em tempos a evolução do
quadro, adequando a forma de
tratamento para a necessidade
que se apresenta, sendo o foco
a remissão dos sintomas e
qualidade de vida.
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3. Quais as atitudes mais produtivas para superar 
a depressão?
Atitudes produtivas são sempre bem vindas - tanto para quem tem o
diagnóstico de depressão, quanto para família e amigos que
desejam ajudar a quem amam a superar essa triste doença. Então,
além de buscar ajuda profissional e contar com uma rede de apoio,
superar a depressão envolverá também outras atitudes.
Atitudes produtivas para quem tem depressão
Resgate o que era importante
Uma das primeiras reações quando o quadro depressivo está se
instalando é se isolar e abrir mão de coisas prazerosas por não estar
animado para fazê-las. Ao fazer isso, você perde a oportunidade de
sentir emoções de bem estar, mesmo que amenas e abre espaço
para que as emoções negativas ganhem força cada vez mais.
Então, faça uma lista de coisas que você gostava e tente
colocar em prática alguma delas - comece pela mais simples,
que vai gerar menos esforço e aumente com o tempo. Mesmo
que num primeiro momento você não sinta o mesmo prazer de antes,
o importante é o movimento.
Faça mesmo sem vontade
Fazer algo que não se tem vontade não é o melhor dos mundos, mas
ao contrário do que a gente comumente pensa - que é preciso estar
previamente inspirado para fazer algo - a grande verdade é 
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www.elieneoliveira.com 19
que a ação precede a motivação, ou seja, quando eu passo a
fazer algo produtivo e isso traz um resultado positivo, essa sensação
gerada retroalimenta o comportamento e assim cada vez mais me
sinto motivado a fazer algo. Então faça o melhor para si!
Fale como se sente
Procure uma pessoa de sua confiança e se abra a respeito. Os
homensgeralmente são os que tem essa maior dificuldade, mas
demonstrar sentimento e pedir ajuda não é um ato de fraqueza e
sim de coragem! Se mesmo assim ainda for difícil, ligue para o CVV
no 188 e converse também com seu psicólogo e/ou psiquiatra.
Não nutra a ruminação
Na psicologia, chamamos de ruminação os pensamentos negativos
que ficam sendo remoídos pela pessoa - por exemplo: lembrar-se de
que um relacionamento acabou ou que não teve o desempenho que
queria no trabalho e nutrir esse pensamento, aceitando-o e
conectando com outros com o conteúdo de fracasso e frustração.
Então, mesmo que não seja uma das tarefas mais fáceis, pois esse
tipo de pensamento é característico do quadro depressivo, desfo-
que sua atenção para outras coisas que sejam mais
produtivas, como ouvir uma música, conversar, passear etc.
Alinhe sua expectativa: seja mais gentil consigo!
Uma das grandes angústias é não conseguir fazer as coisas como
antes. Isso só cresce o senso de inutilidade e incapacidade,
provocando ainda mais mal estar. 
Desse modo, diante de algo que deseja ou sinta que tenha que
fazer, faça-se a seguinte pergunta: "Quanto de energia isso
exige e quanto de energia eu tenho?
 
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Possivelmente você vai chegar a conclusão de que o que você está
se exigindo é maior do que seria possível nesse momento. Então,
adeque a atividade a sua energia - se você precisa fazer um
relatório de 30 páginas, estabeleça metas mais atingíveis, como 1
ou 2 páginas por dia e siga num ritmo mais adaptado. Não se exigir
além do que deve nesse momento protegerá mais seu humor e uma
vez que o quadro entrar em remissão, você poderá voltar a sua
produtividade plena. Não se foque no ideal, foque-se no possível.
Desenvolva hábitos saudáveis
O sono, apetite e energia em geral ficam comprometidos no quadro
depressivo, sendo assim, alguns hábitos podem contribuir para a
regulação desses aspectos:
- Inicie uma atividade física: paga ou gratuita, foque-se em algu-
ma atividade que lhe dê prazer: aeróbica, musculação, caminhada,
natação, esportes, etc. Inicie com a energia que tem - 10 minutos é
melhor do que nada. E aos poucos aumente o ritmo.
- Cuide da alimentação: não necessariamente você precisa fazer
uma dieta, mas busque selecionar alimentos mais saudáveis, como
frutas, verduras e legumes. Além disso, mantenha uma rotina
alimentar - coma mesmo quando a vontade não estiver alta, isso vai
garantir uma saúde física e impedir que a sensação de fraqueza e
desânimo se intensifiquem porque o corpo está sem alimento.
- Acrescente coisas positivas na sua rotina: de acordo com seus
valores pessoais, inicie atividades adicionais na sua rotina, como
Yoga, Meditação, Acupuntura, Oração e espiritualidade, etc.
 
- Pratique a gratidão: a gratidão é uma das emoções mais prote-
toras do humor, pois enquanto a depressão mostra apenas as perdas
e fracassos, a gratidão orienta aos ganhos e conquistas. Isso não é
negar os fatos, mas enxergar para além da depressão.
 
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Atitudes produtivas para ajudar quem tem depressão
Escute sem julgamento
Esta é a atitude principal que você pode ter para ajudar alguém
com depressão. Isso vai requerer que se esvazie de suas
crenças e opiniões para escutar o que verdadeiramente é.
Nesse momento o foco é como a pessoa se sente e não se isso é
"certo" ou "errado", e se deveria ou não ser assim - manter esse
enfoque só piora o quadro. Uma vez que a pessoa depressiva já está
inundada pelos próprios julgamentos, se sentir acolhida e respeitada
no que sente é um grande alento! Então apenas diga: 
"Obrigado por compartilhar comigo como você se sente, conte
com meu apoio. Estou aqui com você."
Não se use como exemplo
Como vimos antes, a depressão leva a uma visão distorcida de si
mesmo, do outro, do mundo e do futuro. Neste caso, quem está
depressivo vê a si mesmo como inútil, inferior, incapaz e
consequentemente o outro como superior, capaz e melhor. 
Logo, ao utilizar seu próprio exemplo, dizendo que "Eu já passei por
um monte de problemas e consegui superar sem ficar desse jeito" ou
"Você não tem ideia do que já passei e estou aqui, firme e forte!"
gera um efeito muito negativo. Por mais que a ideia seja incentivar,
tudo que a depressão levará a pessoa a pensar é: "Realmente tem
algo de errado comigo, devo ser uma pessoa inútil mesmo porque
não consigo lidar com o que "fulano" lidou tão facilmente". Sendo
assim, se você já passou por um quadro depressivo, diga
apenas que entende o que ele sente e que com
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a ajuda correta é possível superar e caso você não tenha
passado, apenas acolha e se coloque a disposição para o que
for necessário.
Nunca utilize frases como...
"Você só vê as coisas negativas, comece a pensar positivo que
tudo vai passar".
Depressão vai muito além de um simples pensar negativo - tal forma
de pensar é diretamente um reflexo de fatores mais complexos,
sendo assim, a ideia é promover uma visão mais adaptativa e
realista da vida e a terapia é fundamental para isso.
"Isso é coisa da sua cabeça. Se você se ocupasse com mais
coisas não estaria assim".
Depressão é real! Por mais que não exista um exame laboratorial
como um hemograma ou um raio x pra detectá-la diretamente, ela é
uma realidade para cerca de 300 milhões de pessoas pelo mundo e
a cada ano só cresce. O envolvimento em atividades produtivas é
um dos passos para superar a depressão, mas isso não invalida a
existência dela.
"Isso é falta de Deus" ou "Isso é falta de fé"
Cada vez mais a mídia tem mostrado homens e mulheres que
expressam sua fé publicamente e não ficaram livres da depressão.
Algumas passagens bíblicas também revelam momentos em que
sintomas depressivos se fizeram presentes. Manter a fé pode ser um
passo produtivo no enfrentamento da depressão, mas não é a
simples falta dela que a provoca, caso contrário, todas as pessoas
que não professassem ou tivessem alguma fé teriam depressão.
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"Isso é tudo desculpa pra não ter que fazer as coisas que tem
que fazer".
Acredite... a pessoa que mais sofre com a depressão é o próprio
depressivo e uma das coisas que ele mais deseja é ter a própria vida
de volta - voltar a ser produtivo, conseguir fazer as coisas que fazia
antes e viver de modo mais funcional e independente. A apatia e
desânimo, vistas como preguiça na realidade são sintomas
depressivos.
"Isso é porque foi mimada demais. Se tivesse sido criada com
mais rigor não estava assim agora".
A história de vida é um dos muitos elementos que levam ao
diagnóstico, mas este não depende exclusivamente de como foi a
criação na infância. Algumas habilidades não desenvolvidas podem
dificultar o enfrentamento do quadro, mas não é isso que o
determina. Então foque-se em auxiliar a pessoa no que ela precisa.
"Olha como sua vida é boa! Você tem tudo, então não tem
motivos para estar assim".
Novamente, a depressão é um conjunto de fatores, dentre eles está
situações estressoras, traumas, rupturas bruscas afetivas, perdas
significativas etc. O quadro não eclode da noite para o dia, sendo
assim, não necessariamente a situação atual será a responsável pela
instalação do quadro. 
"Você tem que reagir... Olha como sua família está!"
A tentativa de trazer para a consciência de que pessoa precisa
reagir deveria ser um modo produtivo de motivação, mas no caso da
depressão não é assim. A pessoa consegue enxergar os impactos
que a depressão tem sobre ela e as pessoas que ela ama e sente-se
impotente por isso. Sendo assim, ao dizer essa frase, isso vai apenas
aumentar o sentido de ser um fardo e inútil.
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Diga o que é produtivo
"Você não tem culpa de estar assim, pois não foi sua escolha.
Então conte comigo e vamos juntos superar isso".
"Tem algo que eu possa fazer pra te ajudar?".
"Eu nunca passei por isso, mas conte comigo. Vamos buscar
ajuda".
 Não exija muito do outro
 Adeque sua expectativaao que a pessoa com depressão pode
entregar nesse momento. Se um atleta, por exemplo, estiver com
uma pneumonia, ele terá o seu desempenho físico afetado
significativamente e quanto mais forte estiver a doença, maior
impacto representará. Então, naturalmente não exigiríamos dele
correr uma maratona ou fazer uma atividade de alto impacto. A
atitude seria de cuidado e apoio para que ele gradualmente
recupere seu condicionamento físico. No caso da depressão é
mesmo processo, então acolha, contribua para a superação da
doença e apoie a recuperação em todos os passos.
Faça junto
Para que seu apoio seja mais efetivo, faça junto! Então, quando
desejar que a pessoa se alimente, não diga apenas "Você tem que
comer" e sim "Vim aqui pra comermos juntos". Para levantar da
cama: "Venha aqui comigo, vamos sair um pouco desse quarto".
Para tomar banho "Vamos para o banheiro - tomar um banho te
fará bem".
Em todas essas ações, você pegará pela mão e conduzirá até o
objetivo: comida, levantar da cama, banho... 
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Exerça a paciência
Essa será outra habilidade importante para você que deseja ajudar
alguém com depressão. Mesmo realizando essas atitudes produtivas,
pode ser que a pessoa reaja de modo agressivo ou apático. Nesses
momentos será importante recordar da história do atleta com
pneumonia - quanto mais grave, mais impacto e mais tempo de
recuperação exigirá. Portanto, alimente sua paciência e
continue apoiando.
Evite o ciclo da culpa
Buscar uma explicação para os fatos é da nossa natureza humana,
mas no caso da depressão o mais estratégico é se concentrar em
soluções e atitudes produtivas. Então não busque culpa em si, na
pessoa depressiva ou em outros eventos. A única ação válida
nesse caso, é identificar se alguma situação está nutrindo a
depressão e pensar em alguns recursos para minimizar esse impacto
se estiver sob seu alcance o fazer.
Cuide de si também
A depressão é uma doença de amplo impacto, portanto, não apenas
a pessoa com diagnóstico sofre, mas as pessoas mais próximas
também. Sendo assim, tire momentos para cuidar de si, fazer
atividades físicas, coisas que te geram prazer e se sentir
necessidade, procure também ajuda psicológica. Tais atitudes
trarão benefícios pra você no aspecto físico e emocional.
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 Palavras Finais!
Parabéns por ter concluído a leitura desse material. Ele é fruto de
anos de experiência clínica, estudos e do aprendizado que tive com
cada paciente que me deu e me dá a honra de fazer dessa jornada
rumo a uma vida livre da depressão. A eles toda a minha gratidão!
Este guia revela numa linguagem simples o que é a depressão, quais
são os sintomas, fatores que contribuem para seu desenvolvimento e
passos para superá-la.
Tanto a pessoa que possui o diagnóstico, quanto a família e amigos
poderão aprender mais sobre esse transtorno que afeta mais de 300
milhões de pessoas pelo mundo.
Espero ainda que ao ler esse material você tenha encontrado
conhecimento, respostas a algumas perguntas e se sinta mais
preparado(a) para enfrentar ou ajudar a alguém que passa por um
quadro depressivo.
Entender, buscar ajuda e agir com atitudes produtivas são
excelentes passos para superar essa doença e viver uma vida mais
plena e feliz!
Não foi a intenção esgotar todo conteúdo do que é a depressão, por
isso lhe convido a continuar investindo nesse conhecimento.
No mais, obrigada e sucesso na superação da depressão!
Aos colegas profissionais e estudantes de Psicologia, na
próxima página tenho algo exclusivo para vocês!
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Proibida a venda e comercialização.
Aos colegas psicólogos, compartilhe com seus pacientes.
Conteúdo e Design: Eliene Oliveira | Capa:
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Eliene Oliveira
Psicóloga Clínica
Especialista em Terapia
Cognitivo Comportamental
CRP: 04/42836
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Eliene Oliviera Psicóloga
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FIM!
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