Prévia do material em texto
PATOLOGIA DA POLPA E DO PERIÁPICE Prof. Dr. Jorge Esquiche León PATOLOGIA DA POLPA Polpa é o tecido conjuntivo que ocupa a parte central do dente, cuja função principal é manter a vitalidade da dentina, e logo do dente COMPLEXO DENTINA-POLPA Estrutura do dente COMPLEXO DENTINA-POLPA Odontogênese Dentina é um tecido conjuntivo diferenciado Formada pelos odontoblastos (polpa) COMPLEXO DENTINA-POLPA ESTRUTURA DENTINÁRIA Dentina Intertubular Produto secretório primário dos odontoblastos Dentina Peritubular anel hipermineralizado 40% mais mineral COMPLEXO DENTINA-POLPA Zonas Morfológicas da Polpa: Polpa e dentina (H&E, 40x) Camada de Odontoblastos Pré-Dentina Dentina Polpa propriamente dita Zona Rica em Células COMPLEXO DENTINA-POLPA Zona Odontoblástica (H&E, 400x) Zonas Morfológicas da Polpa: COMPLEXO DENTINA-POLPA PERMEABILIDADE DENTINÁRIA A dentina próxima à polpa tem mais canalículos dentinários e menos matriz calcificada intercanalicular por unidade de área do que a dentina periférica COMPLEXO DENTINA-POLPA TRANSMISSÃO DA DOR: INERVAÇÃO DIRETA COMPLEXO DENTINA-POLPA Odontoblastos funcionam como receptores TRANSMISSÃO DA DOR: COMPLEXO DENTINA-POLPA TEORIA HIDRODINÂMICA TRANSMISSÃO DA DOR: COMPLEXO DENTINA-POLPA PATOLOGIA DA POLPA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: Estímulos mecânicos, térmicos e osmótico movimentação dos fluidos nos canalículos dentinários PATOLOGIA DA POLPA FÍSICOS . Traumáticos (fratura, bruxismo, abrasão, erosão) . Térmicos (alteração brusca de temperatura) . Elétricas (galvanismo) . Alterações barométricas . Radiação PATOLOGIA DA POLPA QUÍMICOS . Materiais restauradores . Ácidos . Antissépticos . Desidratantes PATOLOGIA DA POLPA MICROBIANO . Cárie dentária . Infecção retrógrada (via periodonto) . Infecção via hematogênica (ANACORESE) . Fratura dental . Procedimentos operatórios iatrôgenicos PATOLOGIA DA POLPA MICRORGANISMOS PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_48.html http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_47.html Fluxo sanguíneo pulpar comparável ao do fígado, gl. salivar e cérebro renovado 5 a 14 vezes por minuto 0 20 40 60 80 100 120 m l - m in / 1 0 0 g d e t e c id o Músculo esquelético Gengiva Polpa Gl. Salivar Cérebro Coroção Região Taxa do Fluxo Sangüíneo PATOLOGIA DA POLPA Coração REAÇÃO DA POLPA Depende da concentração pulpar das substâncias agressoras Baixa concentração circulação pulpar Alta concentração circulação pulpar prejudicada Reação inflamatória PATOLOGIA DA POLPA “AGRESSÃO” Reação do complexo dentino-pulpar PATOLOGIA DA POLPA Dentina esclerótica Dentina reacional Inflamação DEFESA DO TECIDO PULPAR: PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/c_cp_35.html 01. Esclerose dentinária: PATOLOGIA DA POLPA 02. Dentina Reacional: PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/c_cp_35.html QUEM FORMA ? Odontoblastos Fibroblastos indiferenciados Células Mesenquimais indiferenciadas 02. Dentina Reacional: PATOLOGIA DA POLPA 03. INFLAMAÇÃO PULPAR: PATOLOGIA DA POLPA 03. INFLAMAÇÃO PULPAR: Van Hassel (1971): 1- Pulpite: pressão pulpar 2- Redução do fluxo sanguíneo Permite o acúmulo de mediadores químicos PATOLOGIA DA POLPA 03. INFLAMAÇÃO PULPAR: Dilatação e congestão dos vasos sanguíneos Células inflamatórias Dor PATOLOGIA DA POLPA 03. INFLAMAÇÃO PULPAR: Fenômenos vasculares Pressão intrapulpar Exsudato seroso Dor PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_44.html PULPITES Critério clínico (sinais e sintomas) Pulpite reversível (pulpalgia) Pulpite irreversível (sintomática) Pulpite crônica (assintomática) Sensibilidade térmica Palpação Percussão DOR – dado importante para o diagnóstico LOCALIZAÇÃO: localizada ou difusa FREQUÊNCIA: intermitente ou constante DURAÇÃO: declínio rápido ou lento QUALIDADE: lancinante, pulsátil e insuportável ESTÍMULO: espontânea ou provocada PATOLOGIA DA POLPA 01 – PULPITE REVERSÍVEL: Ligeira inflamação pulpar DIAGNÓSTICO: Dor provocada: estímulos térmicos, alimentos ácidos ou doces Dor localizada e de curta duração TRATAMENTO: Remoção da causa e restauração adequada A inflamação pode regredir PATOLOGIA DA POLPA Fenômenos vasculares e formação de exsudato seroso DIAGNÓSTICO: Dor espontânea, intensa, localizada ou difusa Dor pulsátil e não há alivio com analgésicos Exacerbada pelo frio, calor ou estímulo elétrico Exacerbação quando na posição de decúbito TRATAMENTO: Endodôntico 02 – PULPITE IRREVERSÍVEL: PATOLOGIA DA POLPA 02 – PULPITE IRREVERSÍVEL: PATOLOGIA DA POLPA 02 – PULPITE IRREVERSÍVEL: PATOLOGIA DA POLPA 03 – PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA: Polpa exposta Massa pediculada proliferação do tecido inflamado DIAGNÓSTICO: Observação clínica do pólipo pulpar (cor avermelhada) Molares jovens com ampla abertura da câmara pulpar Dor somente ao toque no pólipo (mastigação) Rx: comunicação da câmara pulpar com o meio bucal TRATAMENTO: Endodôntico PATOLOGIA DA POLPA 03 – PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA: assintomática Pólipo pulpar de coloração avermelhada Câmara pulpar comunicando-se com a cavidade bucal PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_50.html 03 – PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA: Tecido de granulação Infiltrado inflamatório: linfócitos e plasmócitos Epitélio estratificado pavimentoso PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_53.html http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_54.html REAÇÕES DO TECIDO PULPAR PULPA NORMAL NECROSE PULPAR PULPITE SINTOMÁTICA PULPITE ASSINTOMÁTICA INFLAMAÇÃO PERIAPICAL NECROSE PULPAR: É o último estágio ou resultado da evolução das pulpites DIAGNÓSTICO: Testes de vitalidade pulpar: negativo Escurecimento da coroa do dente Anamnese: sintomatologia anterior TRATAMENTO: Endodôntico PATOLOGIA DA POLPA NECROSE PULPAR: CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS Necrose . Necrose por coagulação . Necrose por liquefação Células inflamatórias . PMNs, linfócitos, plasmócitos, macrófagos Colônias bacterianas . Gram + PATOLOGIA DA POLPA NECROSE PULPAR: PATOLOGIA DA POLPA PATOLOGIA DA POLPA OCORRÊNCIA COMUM - Partículas microscópicas câmara pulpar - Frequência: 50% Processo patológico frente a injúrias HISTOLOGICAMENTE 1- Dentículos 2- Cálculos pulpares 3- Calcificações lineares difusas CALCIFICAÇÕES PULPARES: PATOLOGIA DA POLPA CALCIFICAÇÕES PULPARES: PATOLOGIA DA POLPA Dentículos (cálculos verdadeiros) CALCIFICAÇÕES PULPARES: PATOLOGIA DA POLPA Cálculos pulpares (cálculos falsos) CALCIFICAÇÕES PULPARES: PATOLOGIA DA POLPA Calcificações lineares difusas CALCIFICAÇÕES PULPARES: PATOLOGIA DA POLPA REABSORÇÃO DENTÁRIA: Interna e Externa PATOLOGIA DA POLPA Trauma? Cárie? Inflamação? Assintomático (dor perfuração) Descoberto em radiografias de rotina REABSORÇÃO INTERNA PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_63.html Contorno original do canal radicular é distorcido REABSORÇÃO INTERNA PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_69.html Tecido de granulaçãocom células gigantes REABSORÇÃO INTERNA PATOLOGIA DA POLPA http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_66.html http://www.usc.edu/hsc/dental/PTHL501/CP/d_cp_67.html REABSORÇÃO INTERNA: Tratamento PATOLOGIA DA POLPA TRATAMENTO: ENDODÔNTICO REABSORÇÃO EXTERNA Inicia-se no periodonto e pode ou não atingir a polpa geralmente fica limitado até o cemento PATOLOGIA DA POLPA REABSORÇÃO EXTERNA PATOLOGIA DA POLPA REABSORÇÃO EXTERNA: Caso clínico PATOLOGIA DA POLPA REABSORÇÃO EXTERNA PATOLOGIA DA POLPA Rx - após 5 anos REABSORÇÃO EXTERNA: caso clínico PATOLOGIA DA POLPA REABSORÇÃO EXTERNA PATOLOGIA DA POLPA I, J, K - após 10 anos AGRESSÃO PERICEMENTITE ABSCESSO PERIAPICAL OSTEOMIELITE CELULITE GRANULOMA PERIAPICAL CISTO PERIAPICAL PATOLOGIA DO PERIÁPICE