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Metodologias de Aprendizagem Ativa

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1METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
e-book
METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM 
ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
 
Como promover uma educação para a compreensão
2
3METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
PREFÁCIO
A cada dia que passa, mais educadores(as) constatam em suas rotinas que aquela forma de 
aprendizagem tradicional tão amplamente empregada em sala de aula já está obsoleta. O 
desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação abriu as portas para que 
os(as) jovens e as crianças ressignifiquem o que entendíamos até hoje como aprendizagem. 
Esse contexto tem exigido o desenvolvimento de competências que auxiliem essa nova geração 
na busca, seleção, reflexão crítica e produção de informações de qualidade – ou seja, que 
fomentem a construção de saberes significativos para uma atuação social consciente e cidadã.
Você já deve ter ouvido o termo “estudante autônomo(a)” ou a “formação integral do(a) 
estudante”. Despertar o interesse dos(as) estudantes pelo conhecimento e cumprir com essas 
premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são responsabilidades da escola, da 
coordenação e de seus educadores e suas educadoras. Muitas são as formas de incentivar o 
aluno ou a aluna ao aprendizado mais significativo, de modo que todos(as) e todas se sintam 
donos(as) da construção de seus conhecimentos e tenham mais prazer em estudar.
O que você vai encontrar neste e-book
Então, como é possível promover uma educação voltada para a compreensão? Pensando 
nesse desafio, reunimos neste livro um conjunto de práticas educacionais contemporâneas 
fundamentais para tornarmos nossos(as) estudantes protagonistas de seu próprio conhecimento: 
é o caso das rotinas de pensamento do Project Zero, organização educacional da Harvard 
Graduate School of Education, e das metodologias ativas. 
Temos, com isso, o intuito de ajudar você nessa jornada rumo a uma aprendizagem mais ativa, 
visível, conectada e personalizada. Para isso, apresentamos um material prático para ser lido, 
estudado e consultado constantemente. Em cada seção você encontrará a contextualização 
e a descrição necessárias para entender a estrutura e a proposta de cada prática, rotina e 
metodologia ativa que elencamos. O objetivo, aqui, não é apenas apresentar um passo a passo 
de como colocar essas estratégias em prática, mas também refletir sobre o potencial de cada 
uma delas para o processo de aprendizagem dos(as) estudantes de sua escola. 
Logo, esperamos que este e-book gere momentos ricos de aprendizagem e trocas de experiências 
entre gestão, coordenação e docentes. Quando a colaboração e a corresponsabilidade pela 
aprendizagem dos(as) estudantes é a prioridade máxima, todos(as) podem brilhar juntos e 
juntas.
Boa leitura!
Equipe Geekie
4
1. Introdução
2. A mentalidade no processo de aprendizagem
3. Criando uma cultura a favor da aprendizagem
4. Como definimos a aprendizagem?
5. Como mensurar a aprendizagem?
6. As metodologias de aprendizagem ativa: práticas, rotinas e metodologias ativas
7. Práticas ativas
Questionamentos
Dê um, pegue um
8. Rotinas de pensamento
Ver-Pensar-Perguntar
Conversa de papel
Manchete
Antes eu pensava… Agora eu penso... 
Cor-Símbolo-Imagem
O que faz você pensar assim?
Pensar, Trocar e Compartilhar
9. Metodologias ativas
Sala de aula invertida
Rotação por estações
Quebra-cabeça
Design thinking
10. Quais são os benefícios das metodologias de aprendizagem ativa para o(a) 
professor(a)? E para o(a) estudante?
12. Referências
13. Posfácio
SUMÁRIO
5METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!1INTRODUÇÃO
6
INTRODUÇÃO
É na escola, em grande parte, que formamos a nossa mentalidade, ou seja, o nosso modelo 
mental, e aprendemos as competências, as habilidades e os valores essenciais para a vida. 
De acordo com Ron Ritchhart (2015), mais importante desenvolver em nossos(as) estudantes 
é “um amplo conjunto de características que motivam a aprendizagem e levam à geração 
de conhecimento utilizável”. Esse conjunto de características, que motiva a aprendizagem, 
forma a identidade de uma pessoa e serve para motivar o comportamento ao longo da sua 
vida. 
No contexto escolar, é essencial pensar em quais habilidades, competências e valores 
queremos que nossos(as) alunos(as) desenvolvam para a vida. A aprendizagem ativa é 
focada nesse objetivo. Ela possibilita inovar na sala de aula, de modo que novas vivências, 
formas de aprender e oportunidades de aprendizagem são criadas com intencionalidade 
para nossos(as) estudantes. 
Um aprendizado com foco no desenvolvimento de habilidades e competências, com o uso 
de metodologias e materiais estimulantes, é capaz de promover a curiosidade, a reflexão, 
o sucesso acadêmico e a formação de cidadãos(ãs) críticos(as) e criativos(as), aptos(as) 
para trabalharem de forma colaborativa e comunicativa conforme as demandas atuais. 
Formar estudantes em completude permite um bom desempenho acadêmico e também
uma atuação crítica como cidadãos(ãs) do século XXI.
7METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!2A MENTALIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
8
MENTALIDADE DE 
CRESCIMENTO E 
APRENDIZAGEM ATIVA 
A mentalidade é a maneira como nosso 
cérebro elabora as coisas que fazemos 
(metacognição). Ela nos ajuda a olhar para os 
sucessos, e também para os problemas (e até 
para os erros), de modo positivo ou negativo 
(Carol S. Dweck, Mindset: a nova psicologia do 
sucesso, 2006). 
Carol Dweck, professora de Psicologia da 
Universidade de Stanford, conduziu uma 
pesquisa de mais de 30 anos sobre como as 
pessoas alcançam o sucesso. Seu trabalho 
mostra que existem dois tipos de mentalidades 
nas pessoas: a mentalidade fixa e a 
mentalidade de crescimento.
Explorar nossas mentalidades nos ajuda a reconhecer as diferenças de nossas atitudes e 
nossos comportamentos nas situações desafiadoras que surgem em nossa vida, inclusive no 
aprendizado. 
De acordo com Ron Ritchhart, nossas mentalidades são desenvolvidas por nossas interações 
com outros indivíduos nas situações de aprendizagem. Elas podem promover ou limitar o 
desenvolvimento de uma mentalidade de crescimento. Estudantes que desenvolvem uma 
mentalidade de crescimento aprendem que são capazes de ter sucesso em todas as áreas, se 
se esforçarem. 
Portanto, quando criamos oportunidades desafiadoras para nossos(as) estudantes, eles e elas 
desenvolvem a habilidade de focar no processo de aprendizagem, e não no resultado final 
(Ron Ritchhart, 2015). 
Errar, para essas pessoas, é algo 
insuportável.
Elas tendem a evitar desafios e 
experiências novas com medo de 
parecerem menos inteligentes.
Pessoas com bem 
desenvolvido acreditam que a sua 
inteligência melhora cada vez mais 
pela aprendizagem. 
O caminho do sucesso está no seu 
esforço e na sua prática dedicada ao 
longo do tempo.
Mentalidade de crescimento Mentalidade fixa 
growth mindset
9METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!3CRIANDO UMA CULTURA A FAVOR DE APRENDIZAGEM
10
CULTURA DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA
Cultura é “um processo de internalização gradual dos valores e das histórias que vivenciamos 
repetidamente por meio da interação com o ambiente social.” (Ritchhart, 2015).
Portanto, a cultura que criamos define como a aprendizagem ocorrerá. É necessário envolver 
nossos(as) estudantes em experiências de aprendizagem que desenvolvam suas habilidades 
cognitivas e socioemocionais, a fim de ajudá-los(as) a construir sua própria compreensão. De 
acordo com Lev Vygotsky (1978), “as crianças se desenvolvem a partir do meio intelectual em 
que convivem.”
Existem forças culturais que impactam a criação de uma cultura de pensamento, ou seja, 
uma comunidade de aprendizagem entre educadores(as), estudantes e famílias. Expectativas, 
linguagem, oportunidades, interações, rotinas, tempo, orientações e ambiente são indicadores 
de cultura. Todos esses fatores são forças que podem promover ou dificultar a nossa 
evolução como aprendizes.A força de expectativas é fundamental para a criação de cultura em nossas escolas e na 
sala de aula. Ela representa nossas crenças sobre a aprendizagem, crenças que nos ajudam 
a direcionar nossa atenção e nossas ações e definem nossa compreensão de como as coisas 
funcionam. 
Nossas expectativas em relação às forças da linguagem, às oportunidades, às interações, ao 
tempo, às orientações, ao ambiente e ao tempo na sala de aula impactam em uma cultura de 
pensamento para todos(as) os(as) envolvidos(as).
Referência: Ron Ritchhart, Creating Cultures of Thinking, 2015. [Imagem da Geekie]
AS FORÇAS NA CULTURA DE PENSAMENTO
Como usar
efetivamente o tempo
em sala de aula a favor
da aprendizagem?
As oportunidades que
criamos para nossos(as)
estudantes são
desafiadoras?
Elas promovem
engajamento e 
incentivam a
curiosidade?
1. Dispositiva: 
Que comportamentos
promovem o pensamento
e a aprendizagem?
2.Cognitiva:
Como tornar o 
pensamento visível?
Como as interações
positivas estão sendo
promovidas nas aulas?
Como a aplicação das
rotinas ajuda os(as)
estudantes a organizar
seu pensamento?
(Ex.: com rotinas de 
pensamento.)
Como a linguagem
direciona o nosso
pensamento, nossa
autopercepção e nossa 
afinidade de grupo?
Como a sal reflete
o(a) professor(a) e
processo de
aprendizagem?
O que queremos
para nós e para
os(as) nossos(as)
estudantes?
TEMPO OPORTUNIDADES ORIENTAÇÕES INTERAÇÕES
ROTINAS LINGUAGEM AMBIENTE EXPETATIVAS
11METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!4COMO DEFINIMOS A APRENDIZAGEM?
12
COMO DEFINIMOS A APRENDIZAGEM?
Aprendizagem é a aquisição de novos saberes que permite ao(à) aprendiz construir ideias, 
oportunidades, relações éticas e ações que o(a) transformam e lhe permitem transformar a 
sociedade em que vive. Ela acontece por meio do desenvolvimento dos big understandings, 
ou, em português, dos “grandes entendimentos” (David Perkins, Future Rise, 2014). 
Reflita sobre as seguintes descrições dos grandes entendimentos. Com relação ao conteúdo, 
de que forma os temas principais podem transformar as ideias, as ações, as relações éticas 
e as oportunidades de aprendizagem dos(as) estudantes? Que ações podemos tomar para 
garantir que isso ocorra em nossas aulas?
ATIVO
A aprendizagem é
uma consequência
do pensamento.
David Perkins
NOVOS 
SABERES
SIGNIFICATIVO
Ideias
Ações
Relações éticas
Oportunidades
+
TRANSFORMAÇÃO
APRENDIZADO DO ESTUDANTE
13METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
De acordo com David Perkins, “A aprendizagem é uma consequência do pensamento”. 
Portanto, indicar aos(às) estudantes a forma de pensamento (veja o mapa de compreensão 
abaixo) que eles(as) vão praticar potencializa a aprendizagem e fornece oportunidades de 
construir a compreensão. 
Essas formas de pensamento devem ser trabalhadas, por exemplo, por meio das rotinas de 
pensamento nas aulas, para desenvolver as habilidades cognitivas e socioemocionais dos(as) 
estudantes. Desta forma, conseguimos mapear o pensamento dos(as) estudantes, ou seja, 
tornar a aprendizagem mais significativa.
Referência: Mapa de compreensão por Ron Ritchhart, Cultures of Thinking Project, Project Zero. 
[Imagem e tradução da Geekie]
O entendimento ajuda a 
revelar como o nosso 
mundo físico, social e, 
artístico funciona.
OS GRANDES ENTENDIMENTOS
Grande em IDEIAS Grande em AÇÕES
Grande em 
RELAÇÕES ÉTICAS
Grande em 
OPORTUNIDADES
O entendimento ajuda a 
revelar como o nosso 
mundo físico, social, 
artístico funciona.
O entendimento 
incentiva pensamentos 
e uma conduta mais ética, 
humana e cuidadosa.
O entendimento surge de 
maneira significativa em 
contextos variados.
145COMO MENSURAR A APRENDIZAGEM?
15METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
DADOS E EVIDÊNCIAS PARA
MENSURAÇÃO DA APRENDIZAGEM
As evidências que permeiam a jornada de aprendizagem permitem tornar o aprendizado 
visível. Elas servem para direcionar as decisões pedagógicas ao longo dessa jornada, que 
se inicia pela definição dos objetivos de aprendizagem e se concretiza pela execução das 
práticas pedagógicas (confira o exemplo de planejamento em 3 etapas abaixo).
As evidências são criadas para mensurar se esses objetivos estão sendo atendidos. Em 
outras palavras, nossas práticas devem fornecer as evidências necessárias para avaliar se 
os objetivos de aprendizagem foram contemplados. Mas lembre-se de que, na realidade, a 
aprendizagem em sala de aula não é linear: as práticas e evidências coexistem. 
Definir objetivos de
aprendizagem
Determinar evidências 
de aprendizagem
Planejar a experiência 
de aprendizagem
verbo *+ objeto do
conhecimento **+ contexto
evidências mensuráveis metodologias, estratégias e
materiais utilizados
PLANEJAMENTO EM 3 ETAPAS
Exemplos:
Identificar
Relacionar
Sintetizar
Resumir
Descrever
Interpretar
Fazer conexões
Construir explicações
Exemplos:
Pesquisa
Vídeos
Projetos
Desenho
Esquemas
Rotinas
Questões dissertativas e de 
múltipla escolha
Exemplos:
Rotação por estações
Trabalho em grupo
Por dentro (aula invertida)
Manchete; Ver, pensar,
perguntar, pensar, falar,
trocar ideias, pensar, 
ouvir, debater.
Verbo* - processo cognitivo ou verbos de pensamento
Objeto do Conhecimento** - conteúdo ou conhecimento
Referência: Wiggins, G & McTighe, J. Understanding by Design. 2000
 [Imagem e tradução da Geekie]
16
Na dimensão “formato”, existem dois tipos de evidência: direta e indireta. As evidências 
diretas apresentam o processo de aprendizagem pelo(a) estudante e normalmente 
são documentadas e avaliadas pelo(a) professor(a). Já as evidências indiretas são 
comportamentos e/ou ações por meio dos quais os(as) estudantes demonstram o seu 
aprendizado.
Referência: Ron Ritchhart, Creating Cultures of Thinking, 2015.
Evidências diretas: 
rubrica, questões, 
atividades
(individual/ grupo), 
rotinas de pensamento, 
experimentos.
Evidências indiretas: 
anotações híbridas, 
 tempo 
de estudo.
Atividades: podem ser 
feitas na aula ou como 
tarefa de casa.
Trabalhos: podem se 
estender por vários 
dias, consistindo em 
várias etapas.
Projetos: podem se 
estender por meses, ir 
além do acadêmico e 
promover o 
desenvolvimento 
pessoal e social.
DURAÇÃO
Dimensão do tempo
Cognitivo
Afetivo
Psicomotor
FORMATO
Os diferentes tipos 
de evidências
COMPLEXIDADE
O nível de engajamento 
e aprendizado
hashtags,
AS DIMENSÕES DAS EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM:
17METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
6. As metodologias de 
aprendizagem ativa: prá-
ticas, rotinas e metodolo-
gias ativas
6AS METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA: PRÁTICAS, ROTINAS E METODOLOGIAS ATIVAS
18
AS METODOLOGIAS 
DE APRENDIZAGEM ATIVA
Com base na explicação de José Moran a seguir, é importante considerar as progressões 
de flexibilidade e complexidade/autonomia das metodologias de aprendizagem ativa ao 
planejar suas aulas. 
Pensando em sua realidade, quais fatores e/ou forças influenciam sua decisão de aplicar 
essas metodologias em suas aulas? Será possível mudar essa mentalidade? O que te faz 
pensar isso?
Referência: José Moran, Mudando a educação com metodologias ativas; Disponível em: 
www2.eca.usp.br/moran. 
Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se 
envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que devam tomar decisões e avaliar os 
resultados, com o apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam 
experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa.
Metodologias Ativas Rotinas de Pensamento
Sala de aula invertida
Rotação por estações
Quebra-cabeça
Ver-Pensar-Perguntar
Conversa de papel
MAnchete
Antes eu pensava...
Agora eu penso...
Cor-Símbolo-Imagem
O que faz você pensar isso?
Pense e compartilhe
Questionamentos
Dê um, pegue um
AS PROGRESSÕES DE FLEXIBILIDADE E COMPLEXIDADE/AUTONOMIA
Práticas ativas
METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM
Mais flexívelMenos flexível/Mais estruturada 
Mais complexo/Autonomia Menoscomplexo Autonomia
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf
19METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!7PRÁTICAS ATIVAS
20
PRÁTICAS ATIVAS
I) Questionamentos
O que é?
Questionamentos estimulam o pensamento do(a) estudante. A forma de construir as questões 
pode inibir ou facilitar a criação de uma comunidade de aprendizagem. Por exemplo, a forma 
como usamos nossa linguagem na construção das questões direciona nosso pensamento, 
nossa autopercepção e nossa afinidade de grupo (Ritchhart, 2015). Se incentivarmos 
nossos(as) estudantes a compartilharem várias ideias e opiniões, eles(as) se tornarão mais 
confiantes e engajados(as) para aprender.
Quando usar essa prática?
Use essa prática para incentivar a construção de ideias ou o desenvolvimento de argumentos 
e elaborações.
Salas flexíveis
Salas em fileiras
 
Turmas pequenas
 
Turmas grandes
Onde podemos fazer 
as práticas ativas?
Pode variar entre
5 e 20 minutos
Tempo de atividade:Tempo de atividade:
Qual é a resposta? 
Quem pode me dizer… ?
COMO PODEMOS MUDAR NOSSA FORMA DE QUESTIONAR
Qual seria o resultado se… ? 
Que conexões você poderia fazer? 
Qual seria uma outra perspectiva?
21METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Formas de questionar
Como essa prática fornece evidências?
O diálogo com base nas perguntas cria oportunidades para construir ideias ou fornecer 
argumentos e elaborações, além de considerar outros pontos de vista. Os(As) estudantes 
podem registrar suas reflexões de várias maneiras, por exemplo, no caderno, em Post-its, no 
campo de anotações do Geekie One (se for possível) ou utilizando aplicativos educacionais 
como Google Docs, Google Classroom, Padlet etc. 
 
Exemplo das perguntas facilitadoras na prática: como essa rotina promove o desenvolvimento 
de argumentos e elaborações?
Reflita sobre as seguintes perguntas facilitadoras que se relacionam com as 8 forças culturais. 
Elas nos ajudam a exercitar a mentalidade de crescimento no nosso dia a dia e nos incentivam 
a elaborar práticas a favor da aprendizagem.
Como uso efetivamente o tempo em sala de aula a 
favor da aprendizagem?
As experiências de aprendizagem que desenho para a minha 
turma são desafiadoras? O que me faz pensar isso?
Como minhas ações na sala de aula promovem o pensamento 
crítico dos(as) estudantes? Como torno o meu pensamento visível?
Como desenvolvo as interações positivas nas minhas aulas?
Minhas rotinas de sala de aula ajudam cada estudante a construir 
a sua compreensão? O que me faz pensar isso?
Como utilizo a força da linguagem para entender melhor o 
processo cognitivo de cada estudante? 
Como reorganizo a sala de aula para promover o processo de 
aprendizagem para a minha turma?
Minhas expectativas para os(as) estudantes refletem as minhas 
crenças sobre a aprendizagem? O que me faz pensar isso?
TEMPO
OPORTUNIDADES
SENDO MODELOS
INTERAÇÕES
ROTINAS
LINGUAGEM
AMBIENTE
EXPECTATIVAS
Que conexões você poderia fazer entre… ?
O que mudou a respeito do que você pensava até agora?
Quais são as semelhanças e/ou diferenças que você encontrou entre 
esse conceito e o outro?
Questões construtivas: construção de ideias Questões facilitadoras: desenvolvimento 
de argumentos e elaborações
O que faz você pensar assim?
Você pode elaborar mais?
Você pode explicar seu raciocínio?
22
23METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
II) Dê um, pegue um
O que é?
Essa prática incentiva a troca de aprendizados entre colegas. A escuta ativa é desenvolvida 
por meio das conexões feitas às ideias discutidas. Dê um, pegue um estimula a participação 
de modo que os(as) estudantes compartilhem e desenvolvam colaborativamente o 
conhecimento sobre um tópico.
Quando usar essa prática?
Use essa prática para promover a escuta e o compartilhamento de informações entre os(as) 
colegas.
Passos
• Os(As) estudantes anotam suas ideias ou informações importantes em resposta a uma 
provocação feita pelo(a) professor(a).
• A turma circula na sala de aula e, a pedido do(a) professor(a), encontre um par.
• Os(as) estudantes se revezam compartilhando suas ideias com seu par (etapa “dar”) e 
anotam (ou “pegam”) algo que aprenderam ou que chamaram sua atenção durante as 
discussões. 
• Após alguns minutos, o(a) professor(a) sinaliza para encontrar um novo par e o processo se 
repete.
• Depois de repetir o processo várias vezes, a turma compartilha e discute as ideias 
aprendidas em diferentes pares. Neste momento, o(a) professor(a) pode destacar alguns 
temas comuns que surgiram, pontos de interesse e/ou coisas que chamaram sua atenção.
Algumas dicas para aplicar na prática essa prática 
Essa prática pode ser aplicada para gerar novas ideias sobre um tópico, revisar os principais 
conceitos após uma unidade de estudo ou coletar evidências em resposta às perguntas de 
interpretação do texto.
Como essa prática fornece evidências?
Nessa prática, as discussões com base na provocação, fornecem oportunidades para cons-
truir explicações, considerar diferentes pontos de vista e desenvolver a escuta. As discussões 
feitas, além do registro de novas ideias, permitem ao(à) professor(a) coletar evidências dos 
aprendizados que os(as) estudantes estão construindo.
248ROTINAS DE PENSAMENTO
25METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
ROTINAS DE PENSAMENTO
O que é o Project Zero?
As rotinas de pensamento são sequências simples de três ou quatro passos que direcionam 
e estruturam o pensamento do(a) estudante, em que cada passo dado se constrói em 
decorrência do anterior. Elas são estratégias que ativam ações específicas de pensamento 
(consulte o mapa de compreensão) que, quando são aplicadas, praticadas e repetidas em 
contextos apropriados, estimulam padrões de pensamento que se expandem para diferentes 
contextos.
Em geral, as rotinas minimizam a confusão e direcionam as atividades mais claramente. 
Lembre-se, selecionar uma rotina e usá-la de forma contínua e flexível é preferível 
a escolher várias rotinas e usá-las apenas como atividades. Pense nas rotinas como 
estratégias que visam tornar o pensamento visível no contexto do aprendizado. Usando 
esses “hábitos de pensar”, vez após vez, em sala de aula, e em vários contextos, 
constrói-se uma cultura de pensamento, ou seja, uma comunidade de aprendizagem 
entre os(as) professores(as) e estudantes. 
As rotinas de pensamento são estratégias que visam tornar o pensamento visível no 
aprendizado. Elas foram criadas pelo projeto Visible Thinking, no Project Zero (Faculdade de 
Educação de Harvard).
Salas flexíveis
Salas em fileiras
 
Turmas pequenas
 
Turmas grandes
Onde podemos fazer 
as práticas ativas?
Pode variar entre
5 e 20 minutos
Tempo de atividade:Tempo de atividade:
Project Zero é uma organização educacional na Harvard Graduate School of Education 
que promove diversas investigações sobre o pensamento, a criatividade e a compreensão, 
e como apoiá-las entre múltiplos contextos. Ele consiste em vários projetos, um dos quais 
é o projeto Visible Thinking (Pensamento Visível, em português). O pensamento visível é 
uma abordagem flexível baseada em pesquisas que desenvolve a compreensão do(a) 
estudante, além de promover a transferência e a aplicação de habilidades em diferentes 
situações de aprendizado.
26
As seguintes rotinas de pensamento podem ser usadas em qualquer conteúdo, não 
importando o ano dos(as) estudantes. Use-as de forma contínua e flexível, encaixando-as no 
seu contexto.
Introduzir e explorar as ideias Sintetizar e organizar as ideias
Descrever
Interpretar
Questionar
Observar
Construir hipóteses
Gerar ideias
Sintetizar
Resumir
Relacionar
Refletir
Determinar a importância
Identificar e compreender 
a ideia central
Fazer conexões
Diferenciar 
Argumentar
Desenvolver contra-argumentos
Testar hipóteses
Definir 
Conceituar 
Debater ideias
Comprovar
Desenvolver diferentes 
perspectivas
Revelar complexidades
Aprofundar as ideias
AS TRÊS CATEGORIASPRINCIPAIS DAS ROTINAS DE PENSAMENTO
27METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Rotina Formas de pensamento
Ver-Pensar-Perguntar Descrever, interpretar e perguntar. Fazer observações cuidadosas e 
interpretações bem pensadas; 
estimular a curiosidade.
Conversa de papel Descobrir o conhecimento prévio, 
construir ideias e incentivar o 
questionamento. 
Estimular a discussão aberta no 
papel; considerar ideias, questões 
ou problemas; garantir que todas
 as vozes sejam ouvidas.
INTRODUZIR E EXPLORAR AS IDEIAS
Aplicações 
Rotina Formas de pensamento
Manchete Sintetizar, compreender a ideia 
central, resumir.
Capturar a essência de um assunto, 
conceito ou ideia.
Antes eu pensava…
Agora eu penso
Refletir e promover
a metacognição.
Estimular uma reflexão sobre os 
aprendizados e as mudanças 
provocadas após o trabalho em 
torno de um assunto.
Cor-Símbolo-Imagem Capturar a essência de uma ideia
por meio das metáforas,
fazer conexões.
Incentivar a comunicação não
verbal de ideias;
fornecer conexões visuais.
Aplicação 
SINTETIZAR E ORGANIZAR AS IDEIAS
Rotina Formas de pensamento
O que faz você pensar isso? Construir explicações, justificar e 
raciocinar com evidências.
Estimular o compartilhamento de 
interpretações; considerar diferentes 
perspectivas.
Pense, trocar e Compartilhar Raciocinar, fornecer elaborações. Promover a compreensão por
meio de raciocínio e explicação.
Aplicação 
APROFUNDAR AS IDEIAS
28
VER-PENSAR-PERGUNTAR
O que é?
Essa rotina incentiva observações cuidadosas e interpretações bem pensadas, além de 
estimular a curiosidade.
Quando usar essa prática?
Use essa rotina na introdução de um assunto para motivar o interesse da turma e captar o 
conhecimento prévio dos(as) estudantes. 
Passos
• Olhe para um objeto e responda:
Formas de pensamento:
descrever, interpretar e refletir.
 » O que você vê?
 » O que você pensa ou que relações você faz?
 » Que perguntas ou curiosidade esse objeto desperta em você?
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
 
Peça ao(às) estudantes que façam observações sobre um objeto (por exemplo, pode ser 
uma obra de arte, uma imagem, uma peça artesanato ou até mesmo um assunto) e siga com 
uma conversa sobre as reflexões feitas. Eles e elas podem discutir cada passo da rotina em 
duplas ou em pequenos grupos, baseando-se no pensamento dos(as) outros(as). Convide 
voluntários(as) para compartilhar suas ideias ou as ideias de seu grupo. 
Encoraje-os(as) a embasarem suas interpretações com argumentos. Quando eles e elas 
respondem usando como base as três perguntas principais, a rotina de pensamento fica mais 
completa (“Eu vejo… Eu penso… O que seria…”). 
No passo ver, peça à turma que liste apenas as coisas que ela vê, que seja descritiva, 
sem fazer interpretações. No passo pensar, peça à turma que diga o que ela vê que está 
acontecendo no objeto. E, por último, no passo perguntar, peça à turma que crie perguntas 
ou questionamentos com base em suas reflexões no passo anterior.
29METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Ver: Observe a imagem. O que você vê nela?
Pensar: Você acha que poderia existir algum 
tipo de padrão de repetição, nessa imagem?
Se sim, tente explicar esse padrão.
Perguntar: O que você acha que essa 
imagem poderia representar?
Exemplo 1
Capítulo do Geekie One: Sistema Sol, Terra e Lua por 8º ano
Exemplo 2
Day and Night por MC Escher, 1938. Explorando como usar uma imagem
nas diferentes conteúdos.
Ver: Observe a imagem. O que você 
percebe?
Pensar: Que relações você pode fazer com 
o que você vê? 
Perguntar: Com base em suas relações, 
quais foram os temas que surgiram? Em 
que disciplinas esses temas poderiam ser 
estudados? O que faz você pensar isso?
Como essa rotina fornece evidências?
As discussões entre os(as) estudantes sobre 
as provocações de cada passo da rotina evidenciam o seu aprendizado. As respostas dos(as) 
estudantes a essa rotina podem ser registradas por escrito, de modo que a turma tenha um 
painel de observações, interpretações e conclusões, ou você pode pedir aos(às) estudantes 
que registrem suas ideias no caderno ou no campo de anotações do Geekie One (se for 
possível).
Exemplo da rotina na prática 
Como essa rotina promove a interpretação e a reflexão em Ciências?
30
Conversa de papel
O que é?
Conversa de papel é uma rotina praticada nas aulas de Educação Digital. Essa rotina estimula 
a discussão aberta no papel, incentivando a turma a considerar ideias, questões ou problemas 
apenas respondendo por escrito em um papel suas impressões iniciais e considerações sobre 
o pensamento de outras pessoas. 
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para gerar ideias, construir hipóteses, incentivar o questionamento e 
considerar outras perspectivas. A discussão aberta no papel garante que todas as vozes 
sejam ouvidas. Desta forma, essa rotina facilita a manifestação daquelas pessoas que não se 
sentem confortáveis em falar para toda a turma.
“Conversa de papel” na aula de Educação Digital
[Imagem da Geekie]
Formas de pensamento:
descobrir o conhecimento prévio, 
construir ideias e incentivar
o questionamento. 
31METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Passos
• Separe pelo menos três papéis grandes e escreva, em cada um, uma pergunta, um tópico 
ou um conceito sobre o tema a ser trabalhado. Espalhe os papéis em diferentes mesas em 
diferentes locais da sala.
• Dividindo a turma em grupos que correspondam à mesma quantidade de papéis dispostos, 
peça que todos(as) reflitam sobre o tópico apresentado e escrevam quais ideias surgem à 
mente ao considerará-lo. Cada grupo passará por um papel a cada rodada, sendo que todos 
os grupos deverão passar por cada um dos cartazes ao final.
• Incentive a turma a rodar novamente pelos cartazes e a refletir sobre quais conexões 
podem estabelecer com as ideias das outras pessoas, anotando-as no cartaz. 
• Disponha os cartazes para toda a turma, de modo que todos(as) possam apreciá-los por 
um tempo. Em seguida, abra a discussão.
• Consolide, com a turma, as conclusões a respeito das ideias, das questões e dos problemas 
trabalhados. 
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
O objetivo dessa rotina é incentivar uma discussão silenciosa sobre o tópico, a ideia ou o 
problema em estudo. Lembre-se de que, para criar um ambiente seguro, é importante não 
julgar as reflexões de outras pessoas. Este é um momento para expressar abertamente suas 
impressões iniciais e aprender com o pensamento dos(as) outros(as).
É importante organizar as mesas de modo que as pessoas possam circular livremente em 
volta delas e registrar suas impressões em diversos sentidos no papel. Dessa forma, não é 
necessário que alguém fique esperando sua vez de escrever. 
Opcional: Colocar uma música suave de fundo para criar um ambiente descontraído.
Como essa rotina fornece evidências?
Nessa rotina, o diálogo escrito no papel fornece oportunidades para construir explicações 
e considerar diferentes pontos de vista. Ela incentiva a participação dos(as) estudantes que 
ainda não têm muita facilidade para expor suas ideias oralmente. Os cartazes podem ser 
afixados na parede; desta forma, a turma pode revisitar a “Conversa de papel” ao longo da 
unidade em estudo, relacionando os pontos discutidos na rotina aos conceitos trabalhado
nas aulas. 
32
33METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Manchete
O que é?
Essa rotina lembra a ideia de manchetes jornalísticas como modo de resumir e capturar a 
essência de um assunto, conceito ou ideia.
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para ajudar os(as) estudantes a capturarem a essência do assunto que 
está sendo estudado ou discutido. Isso pode levá-los(as) resumir os assuntos e a chegar a 
conclusões experimentais.
Passos
• Essa rotina demanda uma questão central:
Formas de pensamento:
sintetizar, compreender a ideia central, resumir.
Se você precisasse escrever um título (como manchetes de jornais)para este tópico, 
com a intenção de registrar o aspecto mais importante a ser lembrado, qual seria?
• Uma segunda questão explora como o pensamento sobre o tópico mudou no decorrer do 
tempo: 
Como ficaria o seu tema baseado na discussão de hoje? Como ele se diferencia do que 
você teria dito?
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
Essa rotina é especialmente adequada para o final de uma discussão em aula ou uma sessão 
em que os(as) estudantes exploraram um tópico e adquiriram novas
informações e/ou opiniões. Lembre-se de que uma manchete é um título que descreve o 
aspecto mais importante a ser lembrado.
Como essa rotina fornece evidências?
As respostas dos(as) estudantes a essa rotina podem ser registradas em uma lista, para 
que o(a) professor(a) e os(as) estudantes possam avaliá-las posteriormente e extrair delas 
interpretações ou conclusões. Elas também podem ser registradas no caderno ou no campo 
de anotações do Geekie One (se for possível).
Exemplo da rotina na prática: Como essa rotina promove a compreensão da ideia central?
34
Exemplo 2
Bett Educar 2019 - Participantes na formação de aprendizagem ativa colaboram para 
capturar a essência das práticas ativas.
Se você precisasse escrever uma manchete de jornal para o design thinking com a 
intenção de registrar o aspecto mais importante a ser lembrado, qual seria?
“Perceber as necessidades do cliente de modo a criar o melhor 
produto para ele.” 
Exemplo 1
Carol Brant, designer pedagógica na Geekie, foi perguntada sobre a importância da 
metodologia do design thinking para o seu trabalho.
35METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Antes eu pensava…
Agora eu penso… 
O que é?
Essa rotina estimula uma reflexão sobre os aprendizados e as mudanças provocadas após o 
trabalho em torno de um assunto.
Formas de pensamento:
refletir e promover a metacognição.
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para que os(as) alunos(as) reflitam sobre o seu atual entendimento sobre um 
tópico e como ele mudou ao longo do tempo.
Passos
• Peça para os(as) estudantes refletirem sobre como o seu entendimento do tópico em 
estudo mudou, com base no que foi visto, discutido e/ou debatido.
• A seguir, peça que completem estas frases baseados(as) nas suas reflexões:
Antes eu pensava… 
Agora eu penso… 
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
Essa rotina funciona bem quando os pensamentos, as opiniões ou as impressões iniciais 
dos(as) estudantes provavelmente mudaram como resultado de uma experiência de 
aprendizagem, por exemplo: depois de ler novas informações, assistir a um filme, ouvir um(a) 
palestrante, experimentar algo, ter uma discussão em sala de aula ou no final de uma unidade 
de estudo.
Peça para os(as) estudantes compartilharem e explicarem suas mudanças de pensamento. 
Inicialmente, é bom fazer isso com toda a turma para que você possa orientar e facilitar as 
discussões, incentivando os(as) estudantes a explicarem seu raciocínio. Uma vez que eles(as) 
estão acostumados(as) a explicar seu pensamento, os(as) estudantes podem compartilhar 
em pequenos grupos ou em duplas.
Como essa rotina fornece evidências?
As novas ideias, conexões, entendimentos etc. sobre um tópico, temo ou conceito evidenciam 
o aprendizado dos(as) estudantes. Eles(as) podem registrar suas reflexões no caderno, em 
Post-its ou no campo de anotações do Geekie One (se for possível).
36
Exemplo da rotina na prática: Como essa rotina estimula uma reflexão sobre como o 
entendimento mudou ao longo do tempo?
Exemplo 1
Uma aluna do 4° ano reflete sobre a sua experiência ao visitar o Sítio do Carroção, Tatuí (SP).
Exemplo 2
O time Pedagógico da Geekie aplicou essa rotina para direcionar seu pensamento e, como 
resultado, foi capaz de se aprofundar em como nossa linguagem pode influenciar a forma 
como escrevemos o conteúdo para o Geekie One.
37METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Cor-Símbolo-Imagem
O que é?
Essa rotina incentiva a comunicação não verbais de ideias. Ela ajuda a capturar a essência 
de uma ideia por meio de metáforas. “Cor-Símbolo-imagem” desperta a criatividade e novas 
formas de pensar e, por sua vez, aprofundando a compreensão do tema ou conceito em 
estudo. 
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para melhorar a compreensão de ler, ouvir ou assistir. Ela também pode ser 
usada para estimular uma reflexão sobre aprendizados anteriores. A síntese acontece quando 
os(as) estudantes selecionam uma cor, um símbolo e uma imagem para representar três 
ideias importantes.
Passos
• Enquanto os(as) estudantes estão lendo/ouvindo/assistindo, peça para que eles(as) 
anotem o que acharem interessante, importante ou o que chamou atenção. 
Quando terminarem, eles(as) devem escolher três coisas que mais se destacam. 
• Peça ao(às) estudantes que respondam às seguintes perguntas da rotina:
 » Se você fosse escolher uma COR, para uma delas que represente 
ou capture a essência dessa ideia, qual seria?
 » Se você fosse escolher um SÍMBOLO, para outra que represente ou 
capture a essência dessa ideia, qual seria? 
 » Se você fosse escolher uma IMAGEM, para a outra que represente 
ou capture a essência dessa ideia, qual seria? 
Formas de pensamento:
Capturar a essência de uma ideia
por meio de metáforas, fazer conexões.
38
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
Essa rotina também facilita a discussão de um texto ou evento à medida que os(as) 
estudantes compartilham suas cores, seus símbolos e suas imagens. Lembre-se de que o 
objetivo é capturar a essência de uma ideia por meio das formas não verbais. Ser criativo(a) 
é fundamental para a execução dessa rotina, a fim de desenvolver a compreensão dos 
conceitos aprendidos. 
Você pode diferenciar um símbolo de uma imagem da seguinte maneira: um símbolo é algo 
simples, por exemplo, um número, um sinal de pontuação ou um ícone. Um símbolo também 
pode ser um desenho descomplicado, como duas linhas cruzadas para indicar uma interseção 
de ideias ou um círculo para representar totalidade ou completude. Enquanto uma imagem 
é algo mais complexo e totalmente desenvolvido do que apenas um símbolo. Uma imagem 
pode ser um desenho detalhado.
Como essa rotina fornece evidências?
Essa rotina estimula uma sintetização dos aprendizados após o trabalho em torno de um 
tema após desenvolver um trabalho de estudar um conceito. As novas ideias, entendimentos, 
conexões, insights etc. evidenciam o aprendizado dos(as) estudantes. Eles(as) podem usar 
papel e canetas coloridas para responder às perguntas da rotina “Cor-Símbolo-Imagem” ou 
podem falar sobre cada escolha, explicando primeiro a cor, depois o símbolo e por último, a 
imagem. O uso de ferramentas digitais também pode ajudar a criar maiores conexões com 
a aprendizagem. Incentive seus(as) estudantes a serem criativos(as)! “O que faz você pensar 
isso?” também serve para complementar a rotina “Cor-Símbolo-Imagem”. Pode ser feita de 
forma escrita e/ou oral para ajudar a construir as explicações. 
• Peça para os(as) estudantes compartilham primeiro sua cor em duplas ou em pequenos 
grupos, explicando o motivo pelo qual escolheram essa cor como representação dessa ideia. 
O processo será repetido até que todos(as) compartilhem sua cor, seu símbolo e sua imagem.
39METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Exemplo da rotina na prática 
Como essa rotina ajuda a capturar a essência de uma ideia por meio das metáforas?
Exemplo 1
Estudantes do 5° ano estudavam as etapas que orientam o planejamento de uma história. 
A professora pediu à sua turma que escolhesse uma etapa e descrevesse sua importância 
para o desenvolvimento de um conto por meio da rotina, “Cor-Símbolo-Imagem”.
40
Exemplo 2
Claire Arcenas, designer pedagógica na Geekie, mostra como usar fotos na criação da
sua rotina “Cor-Símbolo-Imagem” para sintetizar os aprendizados das suas experiências
em Ruanda. 
Mercado em Kigali: A cor vermelha 
exemplifica a PAIXÃO de Ruanda… Paixão porsuperar as dificuldades extremas e violentas 
do passado e escolher o AMOR como solução 
para avançar como uma comunidade, uma 
única Ruanda. Isso me faz perceber a grande 
capacidade do espírito humano de perdoar, 
um desafio que nem sempre é fácil cumprir de 
fazer.
Crianças no Parque Nacional dos Vulcões, 
Ruanda: Estou inspirada pelos ruandeses de 
hoje. A sua história descreve uma jornada de 
coragem, força, perseverança e, finalmente, 
perdão. Este símbolo de CRIANÇAS SORRINDO 
representa um futuro brilhante, não apenas 
para Ruanda, mas para o mundo. Isso me 
faz perceber que nossa juventude é nosso 
futuro. Proporcionar às nossas crianças 
oportunidades de crescer em seu aprendizado, 
de modo que experimentar coisas novas, 
colaborar e aceitar falhas sejam incentivados, 
levará ao seu sucesso.
Isabukuru gorila no Parque Nacional dos 
Vulcões, Ruanda: Esta imagem me faz 
perceber a importância da NATUREZA 
em nosso mundo. Conservar nossos 
recursos naturais é necessário para nossa 
sobrevivência, não apenas para a saúde 
física, mas também para a saúde mental 
e emocional. O legado de Dian Fossey 
é fortemente evidente no trabalho que 
os(as) ruandeses fazem para promover a 
conservação e a educação dos gorilas. Eles e 
elas se orgulham de seus parques nacionais. 
No contexto escolar, nossas ações para 
manter, sustentar e promover nossa própria 
comunidade de aprendizagem devem ser 
tão significativas quanto os esforços de 
conservação ruandeses. 
41METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
APROFUNDAR AS IDEIAS
O que faz você pensar assim?
O que é?
Essa rotina promove a justificação e o raciocínio com base em evidências.
Formas de pensamento:
construir explicações e
raciocinar com evidências.
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para promover o raciocínio com base em evidências, pois estimula 
os(as) estudantes a compartilharem suas interpretações e a considerarem as diferentes 
perspectivas.
Passos
• Pergunte à turma “O que faz você pensar assim?”, para ajudá-los(as) a construir suas 
explicações.
• Faça uma segunda pergunta: “Com base em que você pensou isso?”, para que ela possa 
construir seus argumentos.
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
Essa rotina solicita aos(às) estudantes que descrevam algo, como um objeto ou conceito, e 
que apoiem sua interpretação com evidências. A natureza flexível dessas perguntas as torna 
úteis na observação de objetos como obras de arte ou artefatos históricos, mas elas também 
podem ser usada para explorar um poema, fazer observações, desenvolver hipóteses 
científicas ou investigar ideias mais conceituais (ex. democracia).
Como essa rotina fornece evidências?
A rotina pode ser adaptada a qualquer contexto e também pode ser útil para coletar 
informações sobre o entendimento geral dos(as) estudantes ao introduzir um novo tópico ou 
conceito. Ela serve também para complementar as outras rotinas.
Pode ser feita de forma escrita e/ou oral.
42
Investigue!
Junte-se com seus(suas) colegas e responda:
1. De que se trata esse gráfico?
2. Você consegue identificar três conjuntos de dados numéricos nesse gráfico? O que 
cada um desses conjuntos representa no contexto do gráfico?
3. Você acredita que, de acordo com os dados apresentados, a situação na Terra estaria 
melhorando ou piorando? O que faz você pensar assim?
4. O que estaria causando tamanha mudança nas condições climáticas do planeta?
5. Como você acha que esse gráfico foi construído?
Como esse assunto é muito importante para a aula de Geografia, vamos ajudá-lo(a) a 
entender melhor as informações contidas no gráfico.
Exemplo da rotina na prática
Como essa rotina promove a construção de explicações e o raciocínio com evidências em 
Matemática?
 
Capítulo do Geekie One: Introdução à estatística - 6º ano
43METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Pensar, Trocar e Compartilhar
O que é?
Essa rotina promove a compreensão por meio de raciocínio e elaborações do(a) esdutante.
Quando usar essa rotina?
Use essa rotina para que os(as) alunos(as) reflitam sobre algo, como um problema, uma 
questão ou um tópico - e depois articularem os pensamentos em duplas ou pequenos grupos. 
Ela incentiva os(as) estudantes a considerarem as diferentes perspectivas por meio da escuta 
ativa e da troca de ideias.
Formas de pensamento:
raciocinar, fornecer elaborações. 
Passos
• Faça uma pergunta à turma.
• Reserve alguns minutos para a turma refletir sobre a 
pergunta e anotar suas reflexões. 
• Depois, peça que eles e elas procurem um(a) colega 
próximo(a) para compartilhar seus pensamentos.
44
Pensando sobre sua tarefa de casa
(escolher uma prática ativa ou rotina
e experimentá-la em sala), responda:
O que correu bem? O que foi um
desafio?
Você faria algo diferente?
Você aplicaria essa prática ou rotina
regularmente em suas aulas?
Compartilhe suas reflexões em duplas
ou trios.
DINÂMICA
PENSE COMPARTILHE
Promover a compreensão por meio de
raciocínio e explicação.
10 min.
Algumas dicas para aplicar na prática essa rotina
Essa rotina pode ser aplicada a qualquer momento da aula, por exemplo. Ao abordar uma 
solução; resolver um problema de matemática, antes de um experimento científico; ou depois 
de ler um trecho ou capítulo de um livro. Peça à turma que eles e elas pensem em uma 
pergunta e, depois, procurem um(a) colega para compartilhar seus pensamentos. Os(As) 
estudantes também podem formar pequenos grupos. Dependendo do contexto, algumas 
vezes você precisará que as duplas ou os grupos resumem suas ideias para toda a turma.
Dicas para estruturar as discussões em duplas ou pequenos grupos: O(A) primeiro(a) 
pessoa apresenta. Depois, os(as) ouvintes podem questioná-lo(a) para esclarecer dúvidas 
e levantar suposições. O processo se repete com cada membro do grupo. Pode-se também 
escolher uma pessoa para marcar o tempo, por exemplo. cada pessoa terá 2 minutos para 
apresentar e os(as) ouvintes terão entre 1 e 2 minutos para questioná-lo(a).
Como essa rotina fornece evidências?
As discussões com base na pergunta e os resumos de ideias fornecem oportunidades para 
construir explicações e considerar diferentes pontos de vista. Incentive a turma a escrever 
ou desenhar suas ideias antes e/ou depois de trocar com um(a) colega. Peça que eles e elas 
compartilhem os pensamentos de seu par com o todo grupo. Uma lista de ideias pode ser 
criada na sala para ajudar os(as) estudantes a extraírem delas padrões ou conclusões.
Exemplo da rotina na prática
Como essa rotina promove a compreensão por meio de raciocínio e explicação?
Ao longo dos workshops de Aprendizagem Ativa, apresentados pelo Geekie One, os(as) 
professores(as) participantes receberam tarefas que os(as) orientavam a escolher uma das 
metodologias de aprendizagem ativa (práticas, rotinas de pensamento ou metodologias 
ativas) aplicadas nos workshops e experimentá-la nas aulas. Utilizamos a rotina “Pensar, 
Trocar e Compartilhar”, para discutir qual era a intencionalidade pedagógica ao escolher a 
metodologia.
45METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!9METODOLOGIAS ATIVAS
46
O que elas são?
As metodologias ativas são abordagens inovadoras que, quando trabalhadas de maneira 
complementar, tornam a aprendizagem mais envolvente, prática e significativa, além de 
promover mais tempo e maior espaço para desenvolver habilidades do século XXI. 
Elas são estratégias de inovação em sala, ajudam a despertar o interesse dos(as) estudantes 
pelo conhecimento fazendo-os(as) sentirem donos(as) do conteúdo. As metodologias ativas 
incentivam a criação de um ambiente em que diferentes conteúdos se tornem relevantes, 
aplicáveis, por meio de dinâmicas adequadas ao contexto da turma.
As metodologias ativas necessitam de uma maior estruturação para organizar a sala de 
aula de diversas maneiras (com uso ou não da tecnologia), como o ensino baseado em 
projetos, a sala de aula invertida ou a rotação por estações. A forma como a sala de aula estáorganizada pode promover o processo de aprendizagem dos(as) estudantes.
As seguintes metodologias ativas são práticas teóricas consolidadas e estruturadas que 
transformam a sala de aula de forma mais ativa: 
Sala de aula invertida
Rotação por estações
Quebra-cabeça
Design thinking
METODOLOGIAS ATIVAS
Salas flexíveis
Salas em fileiras
 
Turmas pequenas
 
Turmas grandes
Onde podemos fazer 
as práticas ativas?
Pode variar entre
35 e 45 minutos
Tempo de atividade:Tempo de atividade:
x
47METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Sala de aula invertida 
 
O que é?
Na sala de aula invertida (ou flipped classroom, em inglês), os(as) alunos(as) estudam os 
conteúdos previamente, de forma assíncrona, com o uso de materiais diversos: videoaulas, 
textos, podcasts etc. 
Quando usar essa metodologia ativa?
Esse método serve como introdução aos temas que, mais adiante, serão aprofundados com 
professores(as) e colegas. Essa estrutura promove o desenvolvimento de uma aprendizagem 
ativa e investigativa, além de ressignificar o papel do(a) estudante, transformando-o(a) em 
protagonista do processo.
“Os alunos aprendem o conteúdo em suas próprias casas, por meio de videoaulas ou outros 
recursos interativos, como games ou arquivos de áudio. A sala de aula é usada para a 
realização de exercícios, atividades em grupo e realização de projetos. O professor aproveita 
para tirar dúvidas, aprofundar no tema e estimular discussões”
(Porvir, É a combinação do aprendizado online com o offline, 18 de julho de 2013).
Como essa metodologia fornece evidências?
O(A) professor(a) conduz a reflexão sobre o tema de maneira a possibilitar a construção 
de conhecimento de forma relevante para o(a) estudante. A aplicação das práticas ativas 
e/ou rotinas de pensamento é uma forma de registrar as reflexões dos(as) estudantes; 
elas também facilitam as discussões em sala de aula, direcionando o pensamento dos(as) 
estudantes.
https://porvir.org/ensino-hibrido-ou-blended-learning/
48
1º PASSO
O conteúdo é introduziso aos(às) alunos(as) antes
da aula presencial - uo seja, o primeiro contato
é virtual, através de vídeos, videaulas, resumos
que podem ser explorados individualmente.
O(A) aluno(a) rever o material caso tenha dificuldade,
além de fazer outras pesquisas que aprofundem
o tema estudado de acordo com seu interesse.
Esse é o momento em que ele(a) vai levantar as
dúvidas, comentários e complementos que 
levará à sala de aula.
Em sala de aula, os(as) alunos(as) tiram dúvidas e o 
professor propõe e orienta projetos, atividades
e debates acerca do tema. O momento presencial,
portanto, deve não só trazer conteúdos, mas
desenvolver habilidades intra e interpessoais.
3º PASSO
2º PASSO
TEXTOS
VÍDEOS
FÓRUNS
EXTRAS
DÚVIDAS
PROJETOS
DEBATES
ATIVIDADES
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS
CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO
CRIATIVIDADE
AUTONOMIA
AUTOMOTIVAÇÃO
COLABORAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
49METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES
O que é?
A metodologia de rotação por estações 
é uma das abordagens inovadoras de 
ensino e aprendizagem que, quando 
trabalhada de maneira complementar, 
torna a aprendizagem mais envolvente, 
além de promover mais tempo e maior 
espaço para desenvolver habilidades do 
século XXI. Nesse modelo, a sala de aula é 
dividida em vários “cantos” (ou estações), 
cada um preparado para uma experiência 
diferente de aprendizagem.
Quando usar essa metodologia 
ativa?
Sempre que fizer sentido, o(a) professor(a) 
realiza atividades diversificadas em 
sala simultaneamente, de tal forma que 
cada estação apresente um objetivo de 
aprendizagem própria. Essa metodologia 
pode ser utilizada para promover o ensino 
híbrido; neste caso, ao menos uma das 
estações deve incluir tecnologia! 
ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES
Criar um circuito dentro da sala de aula com
atividades diversificadas sobre um mesmo tema:
desenvolvimento das habilidades do século 21.
O primeiro modelo, de rotação, é aquele em 
que, dentro de um curso ou uma disciplina 
(ex. Matemática), os(as) alunos(as) se revezam
entre atividades pre-determinadas, sendo
uma delas necessariamente virtual.
Na rotação por estações, diferentes atividades
são propostas durante uma aula. A turma é 
dividida em subgrupos, que se revezam 
nas tarefas 
(Porvir, Educação sob medida). 
https://personalizacao.porvir.org/#indice
50
Quais são as estações?
Individual 
Parte dos(as) estudantes pode se dedicar ao ensino individual, por exemplo, via 
plataformas digitais. O uso de artefatos digitais facilita o acesso a uma grande 
diversidade de materiais e informações, exigindo do(a) estudante o emprego do 
pensamento crítico para fazer uma curadoria dos dados disponíveis. Além disso, a 
escolha permite que cada estudante se aproprie de seu aprendizado e, por sua vez, 
personalize a própria experiência de aprendizagem.
Colaborativa 
Os(As) estudantes podem desenvolver atividades ou projetos em pequenos grupos. 
Participar de uma experiência de aprendizado compartilhada promove a troca e 
a discussão de nossos pensamentos, auxiliando no desenvolvimento de ideias e 
da criatividade de todos(as). Esse recurso nos estimula a considerar as múltiplas 
perspectivas para uma mesma ideia ou problema, promovendo uma aprendizagem 
em grupo, de modo que a troca de ideias, as conexões entre os pensamentos e a 
busca por padrões tornam a nossa aprendizagem visível.
Diretiva 
Um grupo de alunos(as) pode estar com o(a) professor(a), tirando dúvidas ou 
recebendo instruções adicionais para desenvolver ainda mais a compreensão. O(a) 
professor(a) ajuda a mediar o processo de aprendizagem, incentivando os(as) 
estudantes a construírem suas ideias, fornecer argumentos e promover conexões 
entre seus próprios pensamentos. A estação diretiva incentiva uma cultura de 
pensamento, ou seja, uma comunidade de aprendizagem entre o(a) professor(a) e 
seus(suas) estudantes. 
Como essa metodologia fornece evidências?
Para cada uma das estações de aprendizado, o(a) professor(a) elabora atividades distintas 
e determina evidências para cada uma das estações para a conferência da aprendizagem. 
Por exemplo, o uso das práticas ativas e/ou rotinas de pensamento nas estações facilita as 
discussões e/ou direciona o pensamento dos(as) estudantes, permitindo ao(à) professor(a) 
coletar evidências dos aprendizados que eles(as) estão construindo.
51METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
QUEBRA-CABEÇA
O que é?
A metodologia do “Quebra-cabeça” é uma técnica de aprendizagem cooperativa baseada 
em pesquisa. É dada a oportunidade aos(às) estudantes de se tornarem experts em 
um assunto em particular e de compartilharem esse conhecimento com seus pares. A 
metodologia do Quebra-cabeça permite que o(a) professor(a) seja capaz de se mover 
livremente entre os grupos, observando o aprendizado que está ocorrendo, ouvindo as 
discussões e as soluções de problemas, e também tirando as dúvidas que os(as) estudantes 
possam ter.
Quando usar essa metodologia ativa?
Use essa metodologia para promover tanto o processo de estudo individual como o de 
compartilhamento de conhecimento com os(as) colegas. Isso requer que cada estudante 
compreenda o material trabalhado em um nível mais aprofundado para que possa se engajar 
em discussões, na solução de problemas e na aprendizagem. 
Passos
1. Dividir times de origem:
• Divida as(os) estudantes em pequenos grupos, dando a cada participante de cada grupo 
um número (1, 2, 3, 4… a depender do número de divisões do conteúdo). Esses grupos serão 
denominados times de origem.
• Dê a cada estudante um conceito ou tópico - sua “peça do quebra-cabeça” - para se 
especializar.
 
• Os(As) estudantes ganham tempo para estudar seu tópico de forma independente, 
sintetizando as informações e determinando as ideias-chave. Eles(as) podem registrar seus 
pensamentos no caderno ou no Geekie One. 
52
Dicas para implementação: 
Este primeiro passo da rotina do “Quebra-cabeça” também pode forneceruma 
oportunidade para aplicar a metodologia da sala invertida. Os(As) estudantes podem 
estudar sua “peça” do “Quebra-cabeça” em casa, preparando-se para a discussão com 
seus grupos de especialistas. Dessa forma, o(a) professor(a) pode definir o cenário para a 
rotina do “Quebra-cabeça” em sala de aula. Por exemplo: criar times de origem e grupos 
de especialistas, atribuir a cada especialista seu tópico específico para estudar mais 
profundamente em casa, fornecer esquemas para anotar os aprendizados etc. Na aula a 
seguir, os(as) estudantes podem se reunir imediatamente com seus grupos de especialistas 
e iniciar o “Quebra-cabeça” no passo 2.
Dicas para organizar os times de origem: 
Se for possível, agrupe o mesmo número de estudantes em cada time (ex.: grupos de 3, 4, 5 
ou 6 integrantes). Se houver estudantes “extras”, combine-os(as) com outro(a) participante 
do time. Dessa maneira, dois(duas) estudantes receberão o mesmo tópico, mas ainda 
serão responsáveis por completar o trabalho de forma independente. Uma outra opção é 
combinar um(a) estudante que precisa de maior apoio no processo de aprendizagem com 
outro(a) estudante. A oportunidade de trabalhar em par pode ajudar a desenvolver uma 
compreensão maior do que a obtida ao trabalhar sozinho(a).
A METODOLOGIA DO QUEBRA-CABEÇA
1º PASSO - DIVIDIR TIMES DE ORIGEM
1º TIMES 
DE ORIGEM
2º GRUPOS DE 
ESPECIALISTAS
PROFESSOR(A)
MEDIADOR(A)
53METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
2. Reunir grupos de especialistas:
• A seguir, peça que cada participante dos times de origem se reúna com os(as) demais 
participantes dos outros times de número semelhante ao seu e que estão se aprofundando no 
mesmo tópico. Serão formados novos grupos com estudantes de mesmo número (todos(as) 
de número 1 se reúnem, todos(as) de número 2 etc.). Eles serão chamados grupos de 
especialistas.
 
• De mesma forma que a estação de colaboração em rotação por estações, cada grupo 
de especialistas trabalhará em conjunto para aprofundar seu conhecimento de sua “peça” do 
“Quebra-cabeça”. Por exemplo: anotações são comparadas, perguntas esclarecedoras são 
feitas, ideias-chave são determinadas, diferentes perspectivas são compartilhadas, conclusões 
são feitas de forma colaborativa etc.
• O objetivo do grupo é determinar colaborativamente o melhor jeito de explicar sua 
peça do “Quebra-cabeça” aos seus times de origem. Por exemplo, o grupo pode usar uma 
rotina de pensamento ou um mapa mental para sintetizar seu aprendizado de uma maneira 
significativa. 
A METODOLOGIA DO QUEBRA-CABEÇA
2º PASSO - REUNIR GRUPOS DE ESPECIALISTAS
1º TIMES 
DE ORIGEM
2º GRUPOS DE 
ESPECIALISTAS
PROFESSOR(A)
MEDIADOR(A)
54
3. Voltar aos times de origem:
Reportar de volta ao seu time
• Cada participante especialista explica a sua parte do quebra-cabeça ao seu time 
de origem, garantindo que cada pessoa tenha entendido o material apresentado. Cada 
especialista terá um tempo para dar a sua “aula”.
• Lembre a cada participante de registrar os novos aprendizados no caderno e faça 
perguntas para esclarecer sua compreensão do material apresentado.
• Escolha uma pessoa para marcar o tempo; por exemplo: cada participante especialista terá 
5 minutos para dar a sua “aula”.
Discussão com seu time
• Ao final das apresentações dos(as) especialistas, chega o momento em que os times de 
origem devem fazer uma conexão entre cada uma das explicações, para que todos(as) 
os(as) estudante possa perceber como cada parte apresentada forma um todo maior. 
• Os times podem criar uma representação visual e/ou usar uma rotina de pensamento para 
sintetizar os novos aprendizados. Se houver tempo ao final da aula, cada time apresentará 
sua aprendizagem para a turma.
A METODOLOGIA DO QUEBRA-CABEÇA
3º PASSO - VOLTAR AOS TIMES DE ORIGEM
1º TIMES 
DE ORIGEM
2º GRUPOS DE 
ESPECIALISTAS
PROFESSOR(A)
MEDIADOR(A)
55METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Como essa metodologia fornece evidências?
• O(A) professor(a) pode avaliar o time com base na síntese visual e/ou escrita das ideias-
chave apreendidas nas “aulas” de cada participante especialista. A avaliação individual pode 
assumir a forma de questionário, prova, tarefa ou projeto para avaliar a compreensão de 
cada estudante sobre o conteúdo aprendido por meio da aprendizagem cooperativa em 
pequenos grupos.
Veja como o exemplo da metodologia do “Quebra-cabeça” conversa 
com a jornada de aprendizagem.
Definir temas
a partir dos
objetivos de
aprendizagem
e dividir times
QUEBRA-CABEÇA X JORNADA DE APRENDIZAGEM
Objetivos de 
aprendizagem
Mobilizar/levantar
conhecimentos
prévios
Desenvolver/construir
o raciocínio
Sistematizar Checar e avaliar(sala e casa)
Validar e 
multiplicar
Estudo
individual
1ºpasso
Times de Origem
Sintetizar
conhecimentos
Explicar
Analisar
Analisar
Descrever
2º passo - Grupos de Especilistas
3º passo - Times de Origem
56
DESIGN THINKING
O que é?
A abordagem do design thinking é muito utilizada para orientar processos reflexivos e 
criativos, que estimulam uma melhor compreensão das oportunidades e direcionam a 
elaboração de soluções assertivas, por meio da investigação em busca da causa de um 
problema. 
Quando usar essa metodologia ativa?
Use o design thinking para buscar a resolução de problemas complexos de forma mais 
simples, propondo uma nova maneira de pensar, baseada nos valores da empatia, 
colaboração e experimentação.
Empatia: Centrado no ser humano, o design thinking nos ajuda a desenvolver uma profunda 
empatia e o entendimento das necessidades e motivações do(a) outro(a).
Colaboração: O design thinking cria oportunidades significativas para desenvolvermos nossos 
relacionamentos interpessoais, trabalhando colaborativamente.
Experimentação: Focar no processo de aprendizagem nos dá a flexibilidade de errar e 
aprender com nossos erros, reforçando a importância de buscar sempre a evolução e a 
melhoria contínua.
As etapas do design thinking 
Um dos principais benefícios da utilização do design thinking consiste em seu processo 
estruturado de expansão e afunilamento da compreensão sobre um determinado tópico, 
permitindo um movimento cognitivo de abertura para explorar novas possibilidades acerca do 
que está sendo analisado (por exemplo: um problema/uma oportunidade).
Entender as
necessidades 
e motivações
do(a) outro(a)
Como podemos
delimitar a principal
oportunidade?
Gerar ideias que
podem servir como
soluções
Contruir protótipos
para tornar as ideias
 tangíveis
Testar a experiência
do público-alvo diante
do protótipo
DESCOBERTA IDEAÇÃO EXPERIMENTAÇÃO
EMPATIA DEFINIÇÃO IDEAÇÃO PROTOTIPAÇÃO VALIDAÇÃO
57METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Após esse momento de abertura, fazemos o momento inverso de fechamento para definir ou 
escolher uma solução. Esse processo ajuda a identificar a causa central do problema, fazendo 
deste uma ótima oportunidade para aprender. 
O design thinking estimula novas formas de pensar e diferentes ideias são desenvolvidas por 
meio de um processo focado na descoberta, na ideação e na experimentação.
Etapa de empatia: entender as necessidades e motivações do(a) 
outro(a)
O design thinking começa com um exercício profundo de empatia para o 
entendimento das necessidades e motivações das pessoas – estudantes, 
professores(as), pais, coordenação, gestão – que fazem parte da comunidade de 
aprendizagem da escola. 
Etapa de definição: como podemos delimitar a principal oportunidade?
Esta etapa ajuda a especificar a origem do problema em questão e a definir a 
principal oportunidade. Ela orienta os processos reflexivos e criativos, estimulando 
uma melhor compreensão sobre como transformar um desafio em uma 
oportunidade que direcionará a criação de soluções viáveis.
Etapa de ideação: gerar ideias que podem servir como soluções
A reflexão e a criatividade são praticadas e aplicadas à criação de soluções que 
respondem às questões definidas na etapa anterior. Ao escreveras suas ideias, 
procure ser o mais específico(a) possível, evitando hipóteses ainda abstratas. 
Etapa de prototipação: construir protótipos para tornar as ideias 
tangíveis
Agora chegou o momento de construir a melhor versão possível da sua ideia para 
testar no ambiente escolar. É possível tangibilizar uma ideia de várias maneiras, 
porém, é importante escolher a forma que mais se adéqua à solução desejada.
Validação: testar a experiência do público-alvo diante do protótipo
Nesta etapa, queremos validar a experiência das pessoas diante do protótipo que foi 
construído. Queremos entender como a pessoa se sente, descobrir quais benefícios 
ou problemas ela percebe e de que maneira a experiência potencializa o seu 
aprendizado. A validação é muito mais focada na pessoa e em sua experiência de 
uso do que na solução. 
Leitura complementar… 
Leia o artigo que publicamos no InfoGeekie para saber mais sobre como utilizar o 
design thinking promoção de uma aprendizagem personalizada: Design thinking na 
aprendizagem personalizada
https://site.geekie.com.br/blog/design-thinking-na-aprendizagem-personalizada/
https://site.geekie.com.br/blog/design-thinking-na-aprendizagem-personalizada/
5810OS BENEFÍCIOS DAS METODOLOGIAS ATIVAS
59METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
Quais são os benefícios das metodologias de 
aprendizagem ativa para o(a) professor(a)?
E para o(a) estudante?
Com as práticas e rotinas de pensamento:
• O(A) professor(a) torna-seempoderado(a) e estimula o pensamento do(a) estudante, 
ganhando evidências sobre os pensamentos que estão sendo construídos.
• O(A) estudante torna-se empoderado(a) e a ganha maior autonomia em seu processo de 
aprendizado, de modo a tornar sua reflexão mais importante.
Com as metodologias ativas:
• O(A) professor(a) se torna curador(a) das informações, oferecendo fontes confiáveis, 
atuais e interessantes à sua turma.
• Promove-se um olhar atento para o desenvolvimento de cada estudante, possibilitando a 
construção de conhecimento de forma relevante para o(a) aluno(a).
• Há foco no(a) estudante, aplicação e do desenvolvimento da criatividade, da autonomia, da 
automotivação, da colaboração, da organização e da construção do conhecimento. 
• Possibilitam-se novas vivências, formas de aprender e oportunidades de aprendizagem 
para todos(as). 
60
REFERÊNCIAS
DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. 2006.
Design Thinking para educadores. Versão em português: Instituto Educadigital.
Teaching Toolkit Series: Jigsaw Technique. Institute for Teaching and Learning Innovation. 
The University of Queensland, Australia.
MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. Disponível em:
www2.eca.usp.br/moran.
PERKINS, David. Future Wise. 2014.
PERKINS, David. Smart Schools. 1992.
RITCHHART, Ron. Creating Cultures of Thinking. 2015.
RITCHHART, Ron. Making Thinking Visible. 2011.
VYGOTSKY, Lev. Mind in Society. 1978.
QUEM FEZ ESTE E-BOOK
Claire Ellen Arcenas
Designer pedagógica na Geekie, mestre em Educação pela 
Framingham State College (EUA) e bacharel em Educação pela 
Universidade de Toronto (Canadá). Lecionou internacionalmente 
por 16 anos, trabalhando e vivendo na Guatemala, na Zâmbia 
e no Brasil. É também formada em Artes, Espanhol, Ciências, 
Educação Física e Educação em Saúde pela Queen’s University, 
em Kingston, Ontário (Canadá). Claire é educadora da 
International Baccalaureate (IB) e, desde 2009, lidera e facilita 
formações pedagógicas para o Primary Years Programme.
https://itali.uq.edu.au/files/3077/Resources-teaching-methods-jigsawtechnique.pdf
http://www2.eca.usp.br/moran
61METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!
POSFÁCIO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propôs às escolas de Educação Básica um 
compromisso conjunto pela formação integral do(a) estudante. Formar e desenvolver um 
indivíduo global, em suas dimensões intelectual e afetiva, exige e permite que o(a) estudante 
seja protagonista da construção de seu próprio conhecimento. 
Toda essa tarefa, sobre a qual escolas, educadores e educadoras estão se debruçando para 
encontrar caminhos, é potencializada pelo uso de metodologias, rotinas e práticas ativas em 
sala de aula. Isso acontece porque o foco se desprende do ensino tradicional e posiciona o 
aluno e a aluna no centro do processo. Eles e elas estabelecem vínculos com a aprendizagem 
de maneira mais significativa. 
Não se trata mais de apenas consumir, sem reflexão nem ação, uma série de conteúdos 
transmitidos ao longo de tantos anos em um modelo passivo de aquisição de conhecimento. 
O imperativo, agora, é dar a autonomia necessária, criar significados e vínculos entre o 
conhecimento e as demais competências, habilidades e demandas da vida.
Esperamos que o conteúdo deste e-book, fruto de nossos estudos e estratégias pedagógicas, 
tenha ajudado você a desenvolver e aperfeiçoar suas práticas. Fique à vontade para 
compartilhar este material e seu aprendizado com outros educadores e outras educadoras, 
afinal, são iniciativas como essa que colaboram para uma melhoria do ensino como um todo.
62
Torne a aprendizagem de sua escola
mais ativa com o Geekie One
Uma aprendizagem ativa, significativa e focada no(a) estudante é um dos componentes 
centrais para a elaboração do conteúdo do Geekie One. O Geekie One é uma plataforma 
de educação baseada em dados que integra material didático completo e hiperatualizado, 
inteligência de dados e consultoria parceira na jornada de inovação personalizada de cada 
escola. 
Construído para atender ao 
desenvolvimento de competências 
por meio de habilidades da BNCC, o 
Geekie One torna visível a jornada 
de aprendizagem para estudantes 
da Educação Infantil ao Ensino 
Médio. Por isso as metodologias, 
rotinas e práticas ativas são 
tão presentes nos capítulos, nas 
páginas e nos recursos integrados 
pela plataforma. 
Por meio delas, a intenção pedagógica por trás de cada atividade, do emprego de dispositivos 
digitais, das formações de professores e professoras é evidente, trazendo à tona o brilho 
individual de cada estudante, docente, família, coordenadores(as) e gestores(as) da 
comunidade escolar.
Conheça mais como o Geekie One pode tornar a aprendizagem de sua escola ainda mais 
ativa e sustentada na inteligência de dados que só a Geekie tem.
PEDIR UMA DEMONSTRAÇÃO
https://materiais.geekie.com.br/demonstracao-geekie-one?utm_medium=referral&utm_source=Ebook&utm_campaign=Demo-e-book-praticas-ativas&utm_term=Demo-e-book-praticas-ativas&utm_content=link
63METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM ATIVA PARA NÃO ESQUECER MAIS!

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