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História_do_Brasil_APROVAÇAO_VIRTUAL_Sistema_Colonial_Português

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HISTÓRIA DO BRASIL16
UNIDADE IIO Sistema Colonial Português na América
Após a Chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil, 
Portugal mante-se ocupado no comércio com oriente e 
deixou a futura colônia brasileira, a princípio, em segun-
do plano. Neste período, Portugal se preocupou em es-
tudar as terras brasileiras para promover a expansão ter-
ritorial e defender a terra recém conquistada, por meio 
de expedições que foram realizadas a partir de 1501. 
O sistema de feitorias realizado no continente af-
ricano não era conveniente à situação do território 
brasileiro, devido à vivência indígena baseada em uma 
produção voltada à natureza e sem produtos que pode-
riam ser comercializados pelos portugueses. Em 1501, 
houve a primeira expedição ao Brasil chefiada por Gas-
par Lemos que percorreu o litoral Brasileiro e confirmou 
a existência do pau Brasil, uma madeira encontrada em 
abundância no território brasileiro e muito utilizada 
na Europa para tingir tecidos. Gonçalo Gonçalves, em 
1503, realizou outra expedição, desta vez com o intuito 
de localizar novas riquezas e carregar navios com pau 
Brasil para serem comercializados na Europa. 
A partir deste momento, foram fundadas feitorias 
no litoral do Rio de Janeiro, para o armazenamento 
de madeira, já que, com as expedições, descobriram 
um grande produto para comercialização, o pau Bra-
sil. A extração desta madeira significou o início das 
relações de caráter econômico entre os portugueses 
e indígenas chamado de escambo. Esta prática fazia 
com que os indígenas realizassem serviços de mão 
obra, como o corte e transporte de madeira para as 
feitorias portuguesas, em troca ganhavam objetos de 
pouco valor, mas bastante atraentes para os indígenas 
como espelhos, tecidos e machados. 
Devido ao grande valor do pau Brasil na Euro-
pa, alguns contrabandistas também começaram a se 
dedicar na extração da madeira, que passou a amea-
çar o litoral Brasileiro sob domínio português. Para 
mostrar um maior controle sobre o território e, so-
bretudo, protege-lo dos franceses, que estavam muito 
interessados nas terras brasileiras, a proteção contra 
invasões estrangeiras foi realizada por expedições mil-
itares com o comando de Cristóvão Jacques. 
Após o início de uma crise com o comércio no 
oriente e o receio às invasões, Portugal iniciou o pro-
cesso de colonização efetiva no território brasileiro, a 
partir de 1530. O Brasil assumiu o caráter comple-
mentar da metrópole portuguesa, com parâmetros 
mercantilistas, com o intuito de ocupar o território 
foram fixados colonos nas terras e as bases fortificadas 
para garantir a segurança e garantir o controle sobre a 
colônia. Foram expedições colonizadoras e a primeira 
foi chefiada por Martim Afonso de Souza em 1531. 
Para um melhor reconhecimento do território, 
Martim Afonso buscou organizar expedições que inte-
riorizassem o Brasil para ampliar o domínio português 
e garantir riquezas. Além disso, chegou à foz do Prata, 
com intuito de afirmar posse daquelas terras e expul-
sar os franceses que estavam situados naquele ponto. 
Martim organizou a distribuição de sesmarias (grandes 
lotes de terras) aos novos habitantes, para que pudes-
sem produzir e principalmente plantar cana de açúcar 
para se firmarem em suas novas terras. Sob sua respon-
sabilidade, foi construído o primeiro engenho de açú-
car da colônia, o Engenho do Governador.
A construção do Engenho de açúcar está relacionada 
à preferência dos portugueses ao cultivo da cana de açú-
car, por ser um produto de grande valorização no mer-
cado europeu e o solo brasileiro possuir boas característi-
cas para o plantio. Este foi um meio de os portugueses 
obterem ganhos com a colônia, que, futuramente, foi 
a principal atividade econômica da colônia, já que, a 
princípio, não encontraram riquezas em abundância em 
comparação com a metrópole espanhola.
Para reduzir custos financeiros e manter o processo 
de colonização, o rei português Dom João III buscou 
implantar o mesmo sistema que obteve êxito nas ilhas 
de Madeira e Açores, que consistia na divisão de faixa 
de terras (capitanias), que eram doadas por fidalgos 
portugueses (capitães-donatários). O intuito princi-
pal era garantir a posse da colônia e reduzir os custos 
da metrópole com a colônia. Para firmar a coloniza-
ção, a coroa portuguesa doou, entre 1534 e 1536, 15 
faixas de terras a particulares que formavam 14 capi-
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 17
tanias ao limite imposto pelo Tratado de Tordesilhas. 
Esses pedaços de terras foram distribuídos a 12 fidal-
gos pertencentes à alta aristocracia (donatários).
Através da carta de doação os donatários possuíam 
juridicamente seus direitos e poderes políticos para 
realizar corretamente as determinações propostas no 
documento. Cabia ao donatário a colonização da 
capitania, proteção contra ataques, o cumprimento 
do monopólio real do pau brasil e o comércio co-
lonial. No caso de uma possível descoberta de me-
tais preciosos, um quinto do valor deveria ser pago à 
Coroa Portuguesa.
 
Figura 1- Mapa de Luís Teixeira, anexo ao Roteiro de todos os Sinaes. Fonte: Biblioteca da Ajuda, Lisboa. Cópia 
elaborada a partir do original, ms. 51-IV-38.
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL18
Mesmo o donatário garantindo a posse da capita-
nia, juridicamente, é importante ressaltar que a mes-
ma pertencia ao governo português, diferentemente 
do sistema feudal que possuía uma estrutura servil. 
Foi fundada com ideais lucrativos para produção e 
exploração escravista. A coroa portuguesa organizou 
mais duas capitanias insulares em 1539 e 1556, nas 
ilhas de Itaparica e Trindade, logo após foi criada a 
última capitania do século XVI, chamada de Recôn-
cavo Baiano. As capitanias foram importantes para a 
proteção do território e sua colonização. 
Com o objetivo de cortar gastos, a Coroa não man-
teve os recursos necessários aos donatários e a falta de 
apoio da metrópole fez com que algumas capitanias 
não obtivessem o resultado necessário. Neste cenário, 
somente duas se destacaram, a de São Vicente e a 
de Pernambuco. A prosperidade de São Vicente foi 
graças a criação de povoados, que garantiram o cul-
tivo de cana de açúcar e criação de gado. O mesmo 
progresso de Pernambuco, porém, a localização desta 
capitania permitiu o cultivo e exportação da cana de 
açúcar em larga escala, a criação das vilas e a trégua 
com os indígenas da região (tabajaras), garantiram o 
destaque a esta capitania. 
Devido ao pouco sucesso das capitanias heredi-
tárias, algumas partes ficaram ociosas comercial-
mente, sem segurança e totalmente passível a invasões 
estrangeiras. A Coroa buscou um novo sistema para 
organizar e centralizar a colônia novamente e criou na 
colônia governo geral. Em 1548, o primeiro governa-
dor geral seria Tomé de Souza que teve uma série de 
deveres para serem realizados com o intuito de garan-
tir esse novo modelo de governar. 
Tomé foi orientado a realizar alianças com os in-
dígenas, lutar contra os invasores, manter a comer-
cialização do pau Brasil com a metrópole, incentivar 
o cultivo de cana de açúcar e buscar metais precisos. 
Neste sistema, o governador possuía alguns auxiliares 
que eram o provedor-mor, capitão-mor e ouvidor-
mor, respectivamente. Possuíam encargos para cuidar 
das finanças, da segurança e da justiça da colônia. 
Após a saída de Tomé de Souza, Duarte da Costa foi 
incumbido de ser o segundo governador geral.
Este segundo governador geral (1553-1558) foi 
marcado por uma forte presença religiosa, buscou orga-
nizar casamentos entre colonos e jesuítas e gerou uma 
turbulência com alguns conflitos, incluindo diversos 
ataques e uma invasão Francesa ao Rio de Janeiro. Teve 
que enfrentar o poderio francês na tentativa de estabel-
ecer uma base no Brasil, denominada de França An-
tártica, criada por religiosos franceses(calvinistas) que 
fugiram das perseguições religiosas na Europa. Nicolau 
Durand Villegaignon erao líder desta invasão e conse-
guiu firmar um apoio dos indígenas que estavam insat-
isfeitos com os portugueses.
Devido ao ineficiente governo de Duarte da Cos-
ta, Portugal nomeou outro governador geral na tenta-
tiva de fortalecer este sistema. Mem de Sá, governou 
de 1558 a 1572 e buscou reestabelecer a hegemonia 
portuguesa na colônia. Dentre suas medidas, inicial-
mente, buscou reduzir os conflitos de colonos com 
jesuítas, expulsar os franceses do Rio de Janeiro com 
o apoio dos jesuítas para firmar aliança com os indí-
genas e enfraquecer a invasão Francesa. Em busca de 
garantir a segurança, fundou a cidade de São Sebas-
tião do Rio de Janeiro em 1565, para fortalecer a re-
sistência dos ataques estrangeiros. Com o falecimento 
de Men de Sá, a metrópole decidiu que a colônia seria 
governada com duas administrações, uma em Salva-
dor de Luis de Brito e no Rio de Janeiro com Antônio 
Salema, capital do governo sul.
Diante da estrutura administrativa colonial, o 
órgão mais importante foram as Câmaras Munici-
pais, reproduziram a estrutura portuguesa de que 
em toda vila ou núcleo urbano possuiria um poder 
local. Havia cargos para indivíduos organizarem os 
problemas municipais, possuía juízes, procuradores 
e vereadores eleitos. Um juiz que era nomeado pela 
coroa (juiz de fora), dois juízes ordinários que eram 
escolhidos por meio de eleições, além disso, possuía 
mais três vereadores e um procurador que ficavam re-
sponsáveis por resolver os problemas burocráticos e 
até situações de disputas de terras. 
Devido ao clima de instabilidade política em Por-
tugal, no final do século XVI, como consequência, a 
América portuguesa sofreu algumas reviravoltas dev-
ido aos problemas dinásticos na metrópole. Foi neste 
período que ocorreu o surgimento da União Ibérica. 
Inicialmente, aconteceu devido à invasão de Filipe II, 
rei espanhol ao território português, unificando as 
duas coroas e o território brasileiro passou a pertencer 
à Espanha. 
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 19
A Espanha possuía grande interesse em desfrutar 
das terras brasileiras, mas um tratado fez com que a 
colônia permanecesse sem alteração a essa união. O 
Tratado de Tomar garantiu que as atividades comer-
ciais mantivessem o domínio português, o que cons-
ervou a estrutura brasileira no período de unificação 
das coroas até a restauração portuguesa. Portugal for-
taleceu as relações mercantis, aumentou a presença na 
colônia com o intuito de reverter o quadro de domi-
nação espanhola e criou as companhias de comercio 
com o intuito de monopolizar, explorar e controlar 
melhor a colônia, mantendo o monopólio de comer-
cialização a essas companhias. 
Em 1649, foi criada a Companhia Geral de Co-
mércio do Brasil com a intenção de fortalecer o co-
mercio de norte a sul, gerou insatisfação dos colonos 
devido aos grandes abusos que essa empresa cometia. 
Após esta criação, em 1682, surgiu a Companhia de 
Comércio do Grão-Pará e Maranhão e seu principal 
objetivo era monopolizar o comercio e o tráfico de es-
cravos na região. Diante das insatisfações dos colonos 
e a tentativa de reestabelecer seu poder na colônia, 
Portugal criou, em 1642, o Conselho Ultramarino 
que tratava de todos os assuntos relativos à colônia. 
Deste modo, as câmaras municipais cederam seu con-
trole a este conselho para a continuidade da recupera-
ção e fortalecimento econômico da colônia através do 
controle da metrópole sobre a colônia.
A ocupação do interior da colônia passou a ocor-
rer a partir do século XVII, que até então era feita nas 
faixas litorâneas e, com o processo de interiorização, 
uma nova maneira de exploração dos territórios em 
busca de novas riquezas em terras até então descon-
hecidas pelos colonizadores. Este processo alargou as 
fronteiras da América Portuguesa e os limites impos-
tos pelo Tratado de Tordesilhas. O medo às invasões 
estrangeiras sustentaram este processo de interior-
ização, pois quanto maior era o reconhecimento do 
território, mais protegido ele ficaria, dificultando a 
entrada de estrangeiros nas terras portuguesas. 
Este processo de ocupação garantiria uma pro-
teção maior contra os franceses que não reconheciam 
os tratados realizados entre Portugal e Espanha. Após 
a derrota francesa na fundação da França Antártica, 
no Rio de Janeiro, no século XVII, outra tentativa de 
invasão foi realizada no Maranhão. Em 1612, funda-
ram a França Equinocial, no Forte São Luís, após um 
ano, iniciaram os conflitos, no ano seguinte, foram 
derrotados e o forte foi reconquistado. 
Já os Holandeses tiveram uma participação mais 
ativa com os portugueses, com o financiamento dos 
Engenhos e a comercialização do açúcar na Europa, 
mas isso não significou que não tentariam que se 
hospedar no território brasileiro. Após uma trégua 
nos conflitos com as coroas no período de União 
Ibérica, a Holanda tentou retomar a comercialização 
coma criação da Companhia das Índias Ocidentais. 
Possuíam o objetivo de garantir o comercio e as áreas 
produtivas de açúcar da colônia portuguesa. O pri-
meiro ataque da companhia surgiu em 1624, na Ba-
hia, mas foram expulsos no ano seguinte. Após diver-
sas tentativas de invasões frustradas, obtiveram êxito 
na invasão de Pernambuco. 
De acordo com o historiador Evaldo Cabral 
de Mello que divide a ocupação holandesa em três 
etapas, afirma que no período de 1630 a 1637 foi 
uma fase de grandes conflitos militares entre holan-
deses e uma instável resistência portuguesa, o que 
representou a expansão holandesa para Paraíba, Rio 
Grande do Norte e Ceará. Com a chegada de Mau-
ricio de Nassau, houve melhorias na administração e 
desenvolvimento da Companhia Holandesa. 
Esta segunda fase (1637-1645) foi marcada por 
um período de trégua nos conflitos. Além disso Nas-
sau promulgou as leis de intolerância religiosa, finan-
ciou a construção de engenhos e a produção de cana 
de açúcar. Devido ao sucesso da Companhia, houve 
aumento dos impostos referentes à comercialização 
do açúcar, devido à queda do valor do produto na 
Europa. A iniciativa de aumento dos tributos que-
brou a aliança de Nassau com a companhia e adiou 
seu retorno para Europa em 1644.
De 1645 a 1654, ocorreram inúmeras lutas que 
ficaram conhecidas como Insurreição Pernambu-
cana, e teve como marco principal a saída dos Hol-
andeses do Brasil. Esses conflitos foram de caráter 
nativista e não tiveram nenhum apoio da metrópole 
portuguesa. Após diversos conflitos, houve a derrota 
dos holandeses nas batalhas dos Guararapes entre 
1648 e 1649. Este sentimento nativista foi muito 
importante para a retomada do poderio português 
na região, após a saída do Brasil, os holandeses se 
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL20
hospedaram nas Antilhas e continuaram a fabricar 
produtos derivados do açúcar. 
Durante os anos de domínio português, o ter-
ritório brasileiro passou por diversas fases de integ-
ração econômica, após o apogeu da cana de açúcar 
foram realizadas expedições que conquistaram par-
tes do interior que ainda não eram reconhecidas. As 
ocupações no nordeste e norte do Brasil garantiram 
algumas atividades complementares com a produção 
da cana de açúcar ainda produzido, mas em menor 
escala, devido à queda do preço no mercado euro-
peu. A criação de gado foi importante neste processo 
pela ocupação das áreas descolonizadas e essas fazen-
das eram enormes latifúndios, que possuíam mão de 
obra africana proveniente do tráfico negreiro. Além 
da criação de gado, o cultivo do tabaco possuía um 
papel importante pois servia de moeda de troca no 
comércio de escravos, pois garantiu que pequenos e 
médios proprietários possuíssem mão de obra escrava 
em suas plantações.
Na tentativa de colonizar a região norte, a metró-
pole garantiu uma serie de incentivos para a produção 
agrícola, além da madeira retirada das florestas, ha-
via coleta de outros produtos como cacau, castanha, 
guaraná e pimenta. Esses produtos eram conheci-dos como drogas do sertão, foi a principal atividade 
econômica da região norte durante o final do século 
XVII e início do XVIII. A colonização de áreas no 
interior do Brasil foi realizada pelos bandeirantes que 
desbravavam territórios em busca de indígenas para 
serviço de mão de obra, localizar riquezas e principal-
mente expandir o território. 
No processo de expansão na região sul do Brasil, 
as missões em 1619 foram atacadas pelas bandeiras, 
tiveram grande parte do território devastado e mui-
tos indígenas escravizados. Os portugueses criaram a 
colônia de Sacramento em 1679, com o intuito de 
alargar as fronteiras e intimidar o domínio espanhol, 
passou por diversos conflitos e trocas de domínios. 
Já em 1750, esta área constituiu em parte de nego-
ciações que levou ao Tratado de Madri, determinan-
do que o território das missões ficasse com Portugal e 
a colônia de Sacramento com a Espanha, este tratado 
gerou uma animosidade porque os missionários e 
os guaranis teriam que se deslocar para as terras de 
acordo com o tratado. Este movimento fez com que 
os indígenas reagissem e iniciaram as Guerras Guar-
aníticas, em 1754. O fato desta região possuir cara-
terísticas favoráveis à criação de gado fez com que os 
conflitos não impedissem o processo de colonização e 
moveu o destaque da criação de gado para região sul, 
principalmente, pela produção de charque.
AS REVOLTAS NATIVISTAS NA AMÉRICA 
PORTUGUESA 
Diante das grandes movimentações para explo-
ração colonial e a conquista de terras, eram vistos 
diversos interesses, políticos ou econômicos, que, 
em grande parte, eram independentes dos assuntos 
metropolitanos. De modo que algumas atitudes não 
agradavam todos os envolvidos neste processo, ocor-
reu uma série de conflitos e revoltas na colônia entre 
os séculos XVII e XVIII que formam chamados de 
revoltas nativistas. 
Os problemas econômicos do Maranhão por causa 
da falta de mão de obra eram recorrentes, pois havia 
pouca oferta de escravos africanos e, de acordo com 
esta dificuldade, ocorreram dois conflitos de colono: 
o primeiro conflito ia de encontro à defesa dos indí-
genas e o segundo era pelo apoio à liberdade de co-
mércio liderada pelos irmãos Beckman e por Jorge 
Sampaio. 
A solução encontrada pelos colonos seria a es-
cravização dos indígenas protegidos pelos jesuítas, 
com destaque para defesa do padre Antônio Vieira. 
Para tentar solucionar este problema, a Companhia 
de Comércio do estado do Maranhão solicitou à 
metrópole que trouxessem cerca de 500 escravos af-
ricanos e o abastecimento da região com alimentos. 
Com a não realização do acordo, e com uma série de 
abusos por parte da Companhia, o grupo de propri-
etários rurais liderados pelos Beckman reivindicaram 
e saíram vitoriosos. Com o objetivo de obter o recon-
hecimento de Portugal, elegeram um novo governo, 
expulsaram os jesuítas e acabaram com a Companhia 
de Comércio. Mas, em 1685, o movimento foi rep-
rimido e os líderes foram presos e executados.
Após a Insurreição Pernambucana, novos conflitos 
surgiram devido à concorrência açucareira dos hol-
andeses nas Antilhas, o que gerou a insatisfação dos 
proprietários rurais que foram obrigados a pedir em-
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 21
préstimos aos comerciantes que, com autorização da 
coroa, aumentavam as taxas de juros, estabelecendo 
um embate entre os proprietários e comerciantes. O 
estopim para o confronto foi a separação por exigên-
cia dos comerciantes (mascates) entre Olinda e Re-
cife, que se tornou uma vila independente. Os habi-
tantes de Olinda comandados pelos proprietários de 
terras invadiram Recife e este conflito ficou marcado 
pela luta dos comerciantes e proprietários de terras. 
Na região sudeste, ocorreram conflitos com pouca 
expressão política entre os séculos XVII e início do 
XVIII, neste período, por volta de 1641, ocorreu em 
São Paulo um levante de proprietários rurais a favor 
da escravização indígena, mas, como esse conflito não 
interessava, a metrópole perdeu a sua força. As re-
voltas com maior repercussão ocorreram no período 
da economia mineradora. Devido ao deslocamento 
para a região das minas, em busca de ouro, os pau-
listas não admitiam que os forasteiros, chamados de 
emboabas não possuíssem o mesmo direito que eles. 
Esta revolva caracterizada como Guerra dos Emboa-
bas fez com que os paulistas reivindicassem à coroa a 
posse de terra a estrangeiros, mas, esse pedido não foi 
atendido. E, a pacificação deste conflito só ocorreu 
em 1709 com a criação das capitanias de São Paulo 
e Minas Gerais e os paulistas começaram a procurar 
territórios na região Centro-oeste. 
Na Capitania de Minas Gerais, a metrópole proi-
biu a circulação de ouro em pó e os mineradores rei-
vindicaram a alta carga de tributos à Coroa. Sendo 
que o governador o conde de Assumar por não ter 
efetivo militar suficiente para combater os revoltosos, 
e garantiu que as exigências seriam atendidas. Porém, 
esta atitude foi somente para enganar os manifestan-
tes até que conseguisse reunir um poderio militar su-
ficiente para combatê-los. O conflito se deu no ano 
de 1720, e o seu nome secundário remete a um dos 
revoltosos, Felipe dos Santos, um dos manifestantes 
mais pobres que foi morto e enforcado para servir 
de exemplo para conter outras rebeliões. A Revolta 
de Vila Rica, em especial, tornou-se uma preliminar 
para as chamadas Rebeliões Separatistas, como a In-
confidência Mineira.
Neste período de expansão territorial de norte ao 
sul, houve também algumas disputas territoriais que 
foram facilitadas com a União Ibérica, por exemplo, 
a conquista à oeste devido a unificação sobre o con-
tinente americano, este fato obrigou as coroas a re-
alizarem novos tratados. Com o Tratado de Utrecht 
(1713-1715), tentou estabelecer problemas de fron-
teiras na Amazônia e na região sul, determinou que à 
fronteira da Amazônia permanecesse a Guiana Fran-
cesa. Na região sul, procurou resolver as pendências 
com os espanhóis, guaranis e portugueses, mas, nesta 
região, o tratado não prosperou.
Devido ao alargamento das fronteiras e a amplia-
ção do Tratado de Tordesilhas, o tratado de Madri 
(1750) reconheceu o uso da terra para quem a utili-
zasse, baseada no princípio do uti possidetis e anulou 
em definitivo o de Tordesilhas. Este tratado garantiu 
posse portuguesa nas regiões que hoje compreendem 
Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amazônia; e, aos 
espanhóis, a colônia de Sacramento. Como os con-
flitos no Sul permaneceram, foi criado, em 1777, o 
tratado de Sando Ildefonso, que consistia na posse 
de Portugal a ilha de Santa Catarina e parte do Rio 
Grande e a Espanha mantinha Sacramento e também 
os Sete Povos das Missões. 
O OURO NA COLÔNIA BRASILEIRA
A incessante busca achou grandes riquezas em 
nosso território, foi um período marcante para a his-
toriografia com a corrida ao ouro no século XVIII. 
Foi um período importante para a economia da colô-
nia, pois estava estagnada devido à baixa na produção 
de açúcar. O ouro foi encontrado principalmente na 
região de Minas Gerais, e em quantidades menores 
em Mato Grosso, Goiás e Bahia. 
A extração deste metal precioso era feita inicial-
mente de forma precária, retirada do leito dos rios 
e lagos, o ouro de aluvião por meio de bateia (um 
recipiente que separava o ouro de outros minérios) e 
o de lavras era extraído das minas. O ouro de aluvião 
era extraído de forma familiar, por poucas pessoas, já 
o de lavras tinha que possuir um investimento muito 
maior e uma grande quantidade de pessoas. O serviço 
era feito nas minas e necessitava do uso de ferramen-
tas e animais, além da mão de obra escrava, que foi 
muito utilizada neste período de mineração. 
Para ser possível a extração era fundamental um 
controle árduo e rígido de acordo com a produção. 
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL22
Desde de 1603, uma lei chamada Código Mineiro 
vigorava, mas não funcionava, devido aos poucosre-
cursos minerais descobertos. Com o crescimento da 
exploração dos metais preciosos, a metrópole passou 
a organizar essas regiões com o intuito de garantir o 
controle sobre as áreas e evitar conflitos na busca de 
metais preciosos.
A Coroa portuguesa criou mecanismos para ad-
ministração da economia mineradora, quando era 
descoberto um local com muito ouro, a coroa doava 
lotes de terras aos mineradores. O descobridor pos-
suía o privilégio de escolher o primeiro lote, após ele, 
a coroa escolhia e os demais eram leiloados. Com 
a circulação de muito ouro ficava evidente a ocor-
rência de algumas atividades de contrabando, uma 
maneira eficaz encontrada pela coroa foi de liberar 
o metal para a comercialização somente se possuísse 
o carimbo da coroa, chamado de selo real. Com isso, 
todo ouro encontrado deveria passar por Casas de 
Fundição para serem liberadas para comercialização 
e a retirada equivalente ao imposto estabelecido pelo 
rei de Portugal.
Ao longo dos anos, a forma de a coroa tributar o 
ouro saindo das minas se modificou, o imposto que 
mais se manteve foi o quinto. Este tributo era a reti-
rada da quinta parte do ouro extraído por cada min-
erador que ficava nas mãos da coroa como pagamen-
to pela terra explorada. Outro meio de captação do 
ouro pela coroa foi a derrama, criada pelo marquês de 
Pombal, neste imposto a metrópole fixava uma quan-
tia mínima anual que se não atingida era decretada 
a derrama, que por meio da força obrigavam os mo-
radores a entregar uma certa quantidade de ouro até 
quantia mínima fosse capturada. 
O período pombalino representou para colônia 
como uma fase de grande controle e opressão por par-
te da metrópole, por meio de um governo forte basea-
do na política mercantil. Pombal tomou diversas ati-
tudes para tentar manter um grande controle sobre a 
colônia, diante dessas medidas buscou monopolizar o 
comercio da região norte do Brasil com a Companhia 
de Comércio do Maranhão e Grão-Pará em 1754 e a 
de Pernambuco e Paraíba em 1759. Conforme visto 
acima, na economia mineradora criou-se a derrama, 
houve o fortalecimento dos órgãos administrativos e 
Pombal transferiu a capital da colônia para o Rio de 
Janeiro em 1763. Além disso, expulsou os jesuítas em 
1759, suas transformações políticas apresentaram um 
desgaste na metrópole e um clima de insatisfação na 
colônia, a sua queda foi com a ascensão de dona Ma-
ria I ao comando de Portugal. 
Ao longo dos séculos, a metrópole portuguesa pas-
sou por algumas dificuldades e decidiu firmar alguns 
acordos com a Inglaterra. Com os ingleses partici-
pando ativamente da economia portuguesa, houve 
uma grande dependência portuguesa que ficou ex-
posta como Tratado de Methuen, o acordo firmado 
consistia em facilidades na entrada da manufatura 
têxtil inglesa e exportação vinho português para a 
Inglaterra. Apesar de parecer lucrativo, este tratado 
garantiu a destruição da manufatura têxtil nacional 
e a economia portuguesa tornou-se completamente 
dependente. Isso garantiu que boa parte das riquezas 
extraídas no Brasil fossem parar nos cofres ingleses 
para o pagamento de dívidas e para equilibrar a bal-
ança comercial favorável. 
A cada ano que passava, Portugal via cada vez mais 
a arrecadação do ouro cair e aumentava as pressões na 
colônia que já mostravam reflexos diretos. Ao final 
do apogeu do ouro no Brasil a economia brasileira 
só ganhou um eventual impulso com a chegada da 
família real em 1808 e a retomada da economia só 
veio a partir da produção em larga escala de café no 
século XIX. 
EXERCÍCIOS
01- (ENEM) Dali avistamos homens que andavam 
pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, todos 
nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem 
o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; 
e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. 
Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos 
neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus 
são corredios. 
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do 
Brasil: documentos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado). 
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de 
Caminha, documento fundamental para a formação 
da identidade brasileira. Tratando da relação que, 
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 23
desde esse primeiro contato, se estabeleceu entre por-
tugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a:
a) preocupação em garantir a integridade do colo-
nizador diante da resistência dos índios à ocupação 
da terra. 
b) postura etnocêntrica do europeu diante das car-
acterísticas físicas e práticas culturais do indígena. 
c) orientação da política da Coroa Portuguesa 
quanto à utilização dos nativos como mão de obra 
para colonizar a nova terra. 
d) oposição de interesses entre portugueses e ín-
dios, que dificultava o trabalho catequético e exigia 
amplos recursos para a defesa da posse da nova terra. 
e) abundância da terra descoberta, o que possi-
bilitou a sua incorporação aos interesses mercantis 
portugueses, por meio da exploração econômica dos 
índios.
02- (UFES) São características da colonização 
portuguesa na América: 
a) exploração de recursos minerais, utilização do 
trabalho livre e predominância da pequena proprie-
dade; 
b) realização do pacto colonial, emprego da mão 
de obra escrava e predomínio da monocultura; 
c) divisão da metrópole em lotes de iguais propor-
ções, dispersão entre os núcleos coloniais e comercial-
ização do café; 
d) divisão do território brasileiro, exploração fa-
miliar da terra e ênfase na implantação de manufatu-
ras; 
e) subordinação política à aristocracia rural portu-
guesa, monopólio comercial e sociedade igualitária.
03- (ESA) As lutas do período colonial são divididas 
em Revoltas Nativistas e Revoltas Emancipacionistas. 
Entre essas últimas podemos incluir a: 
a) Revolta de Vila Rica.
b) Revolta de Palmares. 
c) Revolta dos Alfaiates. 
d) Revolta dos Mascates. 
e) Revolta de Amador Bueno.
04-(FUVEST) A invasão da Península Ibérica 
pelas tropas de Napoleão Bonaparte levou a Coroa 
Portuguesa, apoiada pela Inglaterra, a deixar Lisboa 
e instalar-se no Rio de Janeiro. Tal decisão teve 
desdobramentos notáveis para o Brasil. Entre eles: 
a) a chegada ao Brasil do futuro líder da inde-
pendência, a extinção do tráfico negreiro e a criação 
das primeiras escolas primárias. 
b) o surgimento das primeiras indústrias, muitas 
transformações arquitetônicas no Rio de Janeiro e a 
primeira constituição do Brasil. 
c) o fim dos privilégios mercantilistas portugueses, 
o nascimento das universidades e algumas mudanças 
nas relações entre senhores e escravos. 
d) a abertura dos portos brasileiros a outras na-
ções, a assinatura de acordos comerciais favoráveis aos 
ingleses e a instalação da Imprensa Régia. 
e) a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, 
a abertura de estradas de ferro ligando o litoral flu-
minense ao porto do Rio e a introdução do plantio 
do café.
05- (ESA) As batalhas dos Guararapes (1648 e 1649) 
marcaram a vitória da Insurreição pernambucana, que 
levou à expulsão do território brasileiro os invasores 
a) ingleses.
b) franceses. 
c) holandeses.
d) portugueses. 
e) espanhóis.
06- (ESA) O Tratado de Methuen, assinado em 
1703, por portugueses e ingleses: 
a) incrementou a industrialização em Portugal e 
no Brasil. 
b) abriu um importante canal para a transferência 
da riqueza produzida no Brasil para a Inglaterra. 
c) criou foro especial para julgar cidadãos britâni-
cos que viviam no Brasil. 
d) trouxe vantagens para Portugal nas relações co-
merciais bilaterais com a Inglaterra.
e) favoreceu o desenvolvimento da indústria luso-
brasileira. 
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL24
07-(ESA) No Brasil Colônia, a atividade econômica 
que atendia, basicamente, o mercado interno era o (a):
a) Pecuária. 
b) Cacau.
c) Tráfico negreiro. 
d) Produção de tabaco. 
e) Manufatura têxtil.
08- (MODIFICADA) Outro nomeque também é 
dado ao Pacto Colonial é:
a) Pacto de Mão Única
b) Exclusivo metropolitano 
c) Mercantilismo ilustrado. 
d) Capitalismo unilateral 
e) Pacto do excedente metalista.
09- (ESA) Dentre as quinze Capitanias Hereditárias 
fundadas no Brasil a partir de 1530, somente duas 
progrediram até 1550: 
a) Pernambuco e São Vicente.
b) Maranhão e Ceará.
c) Itamaracá e Porto Seguro. 
d) Ilhes e Porto seguro.
e) São Tomé e Santana.
10- (ESA) O episódio conhecido como “Capão 
da Traição” ocorreu na História do Brasil durante a: 
a) Rebelião de Beckman. 
b) Revolta dos Malês. 
c) Guerra dos Mascates. 
d) Revolta de Felipe dos Santos. 
e) Guerra dos Emboabas. 
11- (ESA) O responsável pela transferência da 
capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro 
em 1763, foi:
a) D. João VI. 
b) D. Pedro I. 
c) Marquês de Pombal. 
d) D. Manuel. 
e) Visconde de Barbacena.
12 -(ESA) O movimento ocorrido no Brasil, no ano 
de 1789, e que recebeu influência das ideias iluministas 
da Revolução Francesa foi a: 
a) Guerra dos Mascates. 
b) Guerra do Paraguai. 
c) Revolta de Felipe dos Santos.
d) Inconfidência Mineira.
e) Revolta de Beckmam.
13-(IBFC -PM-BA) A maior parte dos engenhos 
aninhava-se na mata, não muito distante dos centros 
portuários, o que se explica pela maior fertilidade dos 
terrenos e pela abundância de lenha, necessárias às 
fornalhas famintas, alimentadas por um trabalho, que 
às vezes ocupava o dia e a noite, de oito a nove meses, 
normalmente de julho/agosto de um ano a abril/maio 
do ano seguinte (DEL PRIORI; VENANCIO, 2010).
 A respeito dos engenhos de açúcar, leia as afirma-
tivas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou falso (F). 
( ) As primeiras mudas de canas de açúcar foram 
trazidas da ilha da Madeira para o Brasil por Martim 
Afonso de Souza que instalou o primeiro engenho da 
colônia em São Vicente. 
( ) A multiplicação dos engenhos pela costa 
brasileira foi bastante rápida, chegando a mais de 60 
em 1570 e 200 no final do século XVI. 
( ) Coube a região Nordeste, destacadamente o 
litoral de Pernambuco e Bahia, o papel de principal 
produtora de açúcar da colônia.
( ) O engenho, que em alguns casos chegava a ter 
perto de 5.000 moradores, era constituído por área 
extensas de florestas, fornecedoras de madeira; plan-
tações de cana; a residência do proprietário conhecida 
como casa grande, a capela e a senzala. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo. 
a) V, F, V, F 
b) F, F, F, F 
c)F, F, V, V
d) V, V, F, F 
e) V, V, V, V
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 25
14- (ESFCEX) Durante o período colonial 
brasileiro, as atividades econômicas que mais se 
destacaram foram a agro manufatura açucareira e a 
mineração. A respeito dessas atividades, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Na zona açucareira, os escravos urbanos gozavam 
de maior liberdade do que na zona mineira, uma vez 
que podiam ser artesãos, vendedores, carregadores, es-
cravos do ganho ou escravos de aluguel para tarefas di-
versas, atividades incompatíveis com as da mineração.
b) Com a expansão da mineração, deu-se, nesse 
período, uma drástica redução da escravidão negra na 
região Sudeste, uma vez que se passou a empregar, 
nessa área, exclusivamente, o trabalho de mineiros 
livres, ou seja, de imigrantes portugueses.
c) A procura pela mão de obra negra africana nos 
engenhos contradiz a tese que afirma ser o tráfico ne-
greiro o gerador da escravidão de africanos, ou seja, 
que a oferta teria precedido a procura. 
d) Um dos efeitos da mineração foi o surgimento 
de uma larga rede urbana nas zonas das minas e o 
crescimento do tamanho e de importância de São 
Salvador, porto de abastecimento das minas, de saída 
do ouro e capital colonial, até a chegada da Corte 
portuguesa, em 1808.
e) No século XVII, o Sudeste do Brasil se transfor-
mou em região típica de plantations açucareiras, que 
se assentavam, sobretudo, no trabalho de escravos af-
ricanos comprados aos holandeses que dominavam a 
região Nordeste.
15- (MODIFICADA) É característica do Pacto 
Colonial: 
a) o protecionismo mercantilista. 
b) a abertura do comércio da colônia para outras 
metrópoles. 
c) a ausência de representantes da coroa nas colônias. 
d) a prática exclusiva da extração de metais. 
e) a prática exclusiva da monocultura.
16- (ESPCEX) Na segunda metade do século XVIII, 
durante a administração do marquês de Pombal (1750 
a 1777), foram adotadas medidas que objetivavam 
tornar mais ágil e eficiente a administração da colônia 
portuguesa do Brasil, dentre as quais se destaca: 
a) a elevação do Estado do Brasil à categoria de 
Reino Unido a Portugal e Algarve. 
b) o reconhecimento da importância das Regiões 
do Sul e Sudeste, em função do incremento do ciclo 
econômico do café. 
c) a transferência da capital do estado do Brasil, de 
Salvador para o Rio de Janeiro. 
d) o estado do Grão-Pará e Maranhão recebeu a 
denominação de estado do Maranhão. 
e) a restauração do sistema de Capitanias Heredi-
tárias.
17- (ESPCEX) A legislação colonial no Brasil era 
antiquilombista, basta lembrarmo-nos da Ordem 
Régia de 1699 que eximia de punição os moradores 
que matassem algum quilombola e, da determinação 
que um reduto de cinco escravos fugidos já constituía 
um quilombo. Sobre os quilombos no Brasil colonial, 
analise as assertivas abaixo colocando “V” para as 
verdadeiras e “F” para as falsas e, a seguir, assinale a 
alternativa correta.
( ) Os quilombos foram uma possibilidade plau-
sível dos negros escravizados ou alforriados viverem 
fora do jugo da escravidão. Constituídos sempre nas 
regiões ermas do sertão, o isolamento desses agrupa-
mentos de negros permitia a liberdade negada pelo 
sistema escravista. 
( ) O processo de criminalização das fugas dos 
escravizados repercutiu em uma ameaça constante 
aos grupos autônomos de negros livres tomando sua 
liberdade sempre relativa. Os alforriados que viviam 
nos sertões, por exemplo, corriam o risco de retomar 
à escravidão, acusados de ser fugitivos e serem captu-
rados pelos capitães-do-mato que saiam em busca de 
recompensa. 
( ) Pelos constantes riscos, os quilombos de-
ixaram gradualmente de ser uma forma de resistência 
à escravidão. 
a) V - V - F. 
b) V - F - F. 
c) F - V - V.
d) F - V - F.
e) V - V - V.
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL26
18- (ENEM) O Brasil oferece grandes lucros aos 
portugueses. Em relação ao nosso país, verificar-se-á 
que esses lucros e vantagens são maiores para nós. Os 
açúcares do Brasil, enviados diretamente ao nosso país, 
custarão bem menos do que custam agora, pois que 
serão libertados dos impostos que sobre eles se cobram 
em Portugal, e, dessa forma, destruiremos seu comércio 
de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, pano 
etc., poderão, pela mesma razão, ser fornecidos por 
nós ao Brasil muito mais baratos; o mesmo se dá com 
a madeira e o fumo. 
 WALBEECK, J. Documentos Holandeses. 
Disponível em: http://www.mc.unicamp.br.
 O texto foi escrito por um conselheiro político 
holandês no contexto das chamadas Invasões Holan-
desas (1624-1654), no Nordeste da América Portu-
guesa, que resultaram na ocupação militar da capi-
tania de Pernambuco. O conflito se inicia em um 
período em que Portugal e suas colônias, entre elas 
o Brasil, se encontravam sob domínio da Espanha 
(1580-1640). A partir do texto, qual o objetivo dos 
holandeses com essa medida? 
a) Construir uma rede de refino e distribuição do 
açúcar no Brasil, levando vantagens sobre os concor-
rentes portugueses. 
b) Garantir o abastecimento de açúcar no merca-
do europeu e oriental, ampliando as áreas produtoras 
de cana fora dos domínios lusos. 
c) Romper o embargo espanhol imposto aos hol-
andeses depois da União Ibérica, ampliando os lucros 
obtidos com o comércio açucareiro.
d) Incentivar a diversificação da produção do Nor-
deste brasileiro, aumentando a inserção dos holande-
ses no mercado de produtosmanufaturados. 
e) Dominar uma região produtora de açúcar mais 
próxima da Europa do que as Antilhas Holandesas, 
facilitando o escoamento dessa produção.
19- (FUNDEP) “Heróis baianos! A glória vos 
chama! Vossos ilustres ascendentes do Douro e do 
Tejo deram-vos o exemplo e por vós esperam. Gritai 
audazes: Viva a Constituição do Brasil e o Rei que 
não a recusará!” 
NEVES, Lúcia Bastos Pereira das. A vida política. In: SCHWARCZ, 
Lilia M. (direção) História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 1. Crise colonial e 
independência, 1808-1830. Coord. Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2011. p. 92.
Esse texto compõe um dos pasquins manuscritos 
encontrados pelas ruas de Salvador, na Bahia, e nele 
consta a convocação dos baianos para: 
a) aderir à conjuração que então se preparava, com 
o objetivo de construir na Bahia uma república livre, 
igualitária e sem escravidão. 
b) manter a fidelidade e a defesa dos princípios 
liberais proclamados e estabelecidos pela assembleia 
das cortes portuguesas. 
c) separar a Bahia do Brasil até que o rei, legítimo 
soberano, pudesse assumir o trono e governar segun-
do previa a Constituição.
d) tomar parte de um levante do povo negro e es-
cravizado baiano para fundar uma república islâmica 
na região, de acordo com o Corão.
20- (FUVEST) A elevação de Recife à condição de 
vila; os protestos contra a implantação das Casas de 
Fundição e contra a cobrança de quinto; a extrema 
miséria e carestia reinantes em Salvador, no final 
do século XVIII, foram episódios que colaboraram, 
respectivamente, para as seguintes sublevações coloniais: 
a) Guerra dos Emboabas, Inconfidência Mineira e 
Conjura dos Alfaiates.
b) Guerra dos Mascates, Motim do Pitangui e Re-
volta dos Malês.
c) Conspiração dos Suassunas, Inconfidência Mi-
neira e Revolta do Maneta. 
d) Confederação do Equador, Revolta de Felipe 
dos Santos e Revolta dos Malês. 
e) Guerra dos Mascates, Revolta de Felipe dos 
Santos e Conjura dos Alfaiates.
21- (ESPCEX) Durante o período conhecido 
por União Ibérica, ocorreu o Embargo Espanhol ao 
comércio das colônias portuguesas com os holandeses. 
Isto motivou a Holanda a atacar o Nordeste brasileiro 
com a finalidade de romper o embargo e reativar as 
rotas comerciais entre o Brasil e a Europa. É fato 
relacionado à primeira investida dos holandeses ao 
Brasil, ocorrida em 08 de maio de 1624, a (o)(s):
a) conquista de Porto Calvo por Matias de Albu-
querque. 
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 27
b) ocupação de Salvador.
c) governo de Maurício de Nassau. 
d) fundação do Arraial do Bom Jesus.
e) batalhas de Guararapes.
22- (ESPCEX) Do ponto de vista econômico, 
o sistema de capitanias, implantado em 1534, não 
alcançou os resultados esperados pelos portugueses. 
Entre as poucas capitanias que progrediram e 
obtiveram lucros, principalmente com a produção de 
açúcar, estavam as de: 
a) Rio Grande e Itamaracá. 
b) São Vicente e Rio Grande. 
c) Santana e Ilhéus. 
d) Maranhão e Pernambuco.
e) São Vicente e Pernambuco.
23- (ESFCEX) Sobre o exclusivismo comercial 
português que envolveu a Coroa e o controle da Minas 
no período colonial brasileiro, analise as proposições 
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que 
apresenta a resposta correta.
 I. Com a extração de ouro e diamantes no Brasil, 
a Coroa portuguesa intensificou a intervenção regula-
mentadora para arrecadar mais impostos. 
II. O quinto e a capitação foram os dois sistemas 
básicos de impostos cobrados pela Coroa na atividade 
mineradora da Colônia, sendo a capitação cobrada 
também sobre estabelecimentos, exemplo de oficinas, 
lojas e hospedarias. 
III. A Guerra do Emboabas (1708-1709), ocor-
rida na região das Minas foi uma reação de paulistas 
e estrangeiros aos impostos cobrados pela Coroa para 
adentrar na região.
 IV. Os religiosos, a exemplo dos frades, foram os 
únicos que ficaram isentos da proibição de entrar na 
região da Minas sem autorização da Coroa portu-
guesa. 
a) Somente I e III estão corretas. 
b) Somente II e III estão corretas. 
c) Somente I e II estão corretas. 
d) Somente II e IV estão corretas.
e) Somente III e IV estão corretas.
24- (ESFCEX) Analise as afirmativas sobre as 
conquistas dos sertões, colocando entre parênteses a 
letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a 
letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, 
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) As bandeiras se constituíram na grande mar-
ca deixada pelos paulistas na vida colonial do século 
XVII.
( ) As bandeiras eram expedições que tinham 
como objetivos, entre outros, os de buscar indígenas 
para serem escravizados e encontrar metais preciosos.
( ) As bandeiras marcaram, sem contestação da 
historiografia, a independência dos paulistas em re-
lação à Coroa, assim como, se configurou como um 
movimento democrático. 
a) V -V -F. 
b) V - F - V. 
c) F - V - V. 
d) F - F - V.
e) F - F - F.
25-(ESFCEX) ““No século XVI o açúcar tomou-
se o principal produto de exportação brasileiro e não 
perdeu essa posição predominante até meados do 
século XVIII, quando o Brasil abarrotou os cofres da 
Europa ... (com a venda desse produto agrícola) ... e, 
ajudou a impulsionar a Revolução Industrial.” 
Schwartz, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade 
colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p l44. 
Analise as afirmações a seguir, e assinale a alterna-
tiva correta sobre a economia colonial brasileira no 
período denominado como “ciclo do açúcar.” 
I. A dinâmica do funcionamento da economia 
açucareira esteve sempre relacionada ao comércio in-
ternacional desse produto e as mudanças políticas e 
econômicas vigentes no mundo atlântico. 
II. A dimensão comercial da indústria açucareira 
garantiu que o açúcar brasileiro chegasse aos merca-
dos europeus desde o início do século XVI e con-
tribuiu consideravelmente para a formação de uma 
importante comunidade mercantil no Brasil. 
III. Apesar da magnitude desse comércio ele não 
exigia grandes investimentos em mão de obra e, por-
tanto, pouco alterou a estrutura demográfica e social 
da colônia. 
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL28
a) Somente II e III estão corretas. 
b) Todas estão corretas.
c) Somente I e II estão corretas.
d) Somente I e III estão corretas.
e) Somente III está correta.
26- (COLEGIO NAVAL) Leia o texto abaixo e 
responda à pergunta a seguir.
 [...] Além da capitania, em 1541 foi instalada a 
vila de Olinda, com a repetição de todas as formali-
dades de São Vicente: títulos de sesmarias, lista de 
homens bons aptos a votar, eleição de vereadores, al-
ternância no poder. 
[...] Em Pernambuco passou a funcionar de ma-
neira efetiva a autoridade do donatário, em dois sen-
tidos, No das receitas, implantou cobrança de im-
postos, inclusive com repasses ao rei, e tais recursos 
financiavam serviços delegados ao donatário, como o 
de atuar como instância mais alta que o Judiário da 
vila e o de controlar a vida civil. 
 CALDEIRA, Jorge. História da Riqueza no 
Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.
De acordo com o texto é correto afirmar que o au-
tor buscou descrever as medidas que: 
a) levaram a capitania de Pernambuco a prosperar.
b) causaram o impasse político responsável pela 
Guerra dos Mascates. 
c) levaram o sistema de capitanias hereditárias a 
fracassar.
d) causaram o impasse político gerador da Insur-
reição Pernambucana.
e) transformaram as capitanias hereditárias em 
governo-geral.
27- (FUNDEP) “Densidade demográfica pré-
colombiana bem inferior em média à da Indo-América 
nuclear, catástrofe demográfica irreversível em zonas 
tropicais baixas como a da costa brasileira: eis os 
fatores de peso na explicação de que o Brasil colonial 
na sua maior parte integrasse o setor afro-americano 
das Américas, não o indo-americano, no tocante à 
população e às formas de trabalho.”
 CARDOSO, Ciro F. S. O Trabalho na Colônia. In: LINHARES,Maria 
Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990. p. 73. 
Considerando o texto apresentado, a utilização da 
mão de obra de africanos escravizados no Brasil colo-
nial é explicada pela:
a) dificuldade de se escravizar indígenas, devido ao 
seu baixo número e pelo grande genocídio provocado 
pelos primeiros colonizadores.
b) arga oferta de africanos para escravização ao lon-
go dos diversos portos existentes na costa da África. 
c) marca da maldição de Cam presente nos afri-
canos, que, como filhos dele, foram condenados por 
Noé a servir a seus irmãos.
d) resistência e indisposição do indígena a se sub-
meter à escravidão, bem como o não conhecimento 
da agricultura.
28- (IBFC- PM-BA) A descoberta do ouro em Minas 
Gerais pelos bandeirantes paulistas, em finais do século 
XVII, atraiu para a região milhares de colonos de outras 
províncias, além de um grande número de europeus. 
Julgando-se com direito exclusivo de exploração das 
minas, os paulistas hostilizaram os forasteiros, que 
apelidaram de emboabas (em tupi, amô-abá significa 
“estrangeiro”) (GIANPAOLO, 1997). A respeito da 
Guerra dos Emboabas, assinale a alternativa correta.
a) Os emboabas enfrentaram os paulistas em vári-
os combates, entre eles, o mais marcante ocorreu no 
chamado Capão da traição, no qual 300 paulistas 
foram cercados pelos emboabas. 
b) O confronto teve como motivo principal a dis-
puta pela exploração do café produzido em grande 
escala na região de Minas Gerais.
c) Os paulistas desejavam ter exclusividade nas ter-
ras de Minas, pois diziam que tinham descoberto essa 
região e pretendiam explorá-la para a plantação de 
açúcar.
d) Em 1750 o governo português interveio e, a 
fim de pacificar e melhor administrar a região, juntou 
a capitania de São Paulo e Minas Gerais com a capi-
tania do Rio de Janeiro.
e) Após vários conflitos os bandeirantes paulistas 
partiram em busca de novas explorações na região do 
Nordeste sob a liderança de Manuel Nunes Viana.
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 29
29- (ENEM) Em teoria, as pessoas livres da Colônia 
foram enquadradas em uma hierarquia característica 
do Antigo Regime. A transferência desse modelo, de 
sociedade de privilégios, vigente em Portugal, teve 
pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza 
eram ambicionados. Os fidalgos eram raros e muita 
gente comum tinha pretensões à nobreza. 
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do 
Desenvolvimento da Educação, 1995 (adaptado). 
Ao reelaborarem a lógica social vigente na metró-
pole, os sujeitos do mundo colonial construíram uma 
distinção que ordenava a vida cotidiana a partir da: 
a) concessão de títulos nobiliárquicos por parte da 
Igreja Católica. 
b) afirmação de diferenças fundadas na posse de 
terras e de escravos. 
c) imagem do Rei e de sua Corte como modelo a 
ser seguido.
d) miscigenação associada a profissões de elevada 
qualificação. 
e) definição do trabalho como princípio ético da 
vida em sociedade.
30- (ENEM) Dos senhores dependem os lavradores 
que têm partidos arrendados em terras do mesmo 
engenho; e quanto os senhores são mais possantes 
e bem aparelhados de todo o necessário, afáveis e 
verdadeiros, tanto mais são procurados, ainda dos que 
não têm a cana cativa, ou por antiga obrigação, ou por 
preço que para isso receberam. 
ANTONIL, J. A. Cultura e opulência do Brasil [1711]. São Paulo: 
Companhia Editora Nacional, 1967 (adaptado). 
Segundo o texto, a produção açucareira no Brasil 
colonial era: 
a) baseada no arrendamento de terras para a ob-
tenção da cana a ser moída nos engenhos centrais. 
b) caracterizada pelo funcionamento da economia 
de livre mercado em relação à compra e venda de cana. 
c) dependente de insumos importados da Europa 
nas frotas que chegavam aos portos em busca do açúcar. 
d) marcada pela interdependência econômica en-
tre os senhores de engenho e os lavradores de cana. E 
sustentada no trabalho escravo desempenhado pelos 
lavradores de cana em terras arrendadas.
31- (UNIBERO-SP) A Guerra dos Emboabas 
(1707-1709) e a Inconfidência Mineira (1789) foram 
revoltas ocorridas no Brasil. Sobre elas, assinale a 
alternativa correta:
 
a) Ambas tinham o objetivo de separar o Brasil de 
Portugal e ocorreram na região da mineração. 
b) A primeira e considerada uma revolução sepa-
ratista e mais radical do que a segunda, tendo ocorrido 
na região de São Paulo e liderada pelos Bandeirantes. 
c) Tanto a primeira como a segunda foram influ-
enciadas pelas ideias iluministas e pela independência 
das Treze Colônias inglesas, mas só a segunda teve 
êxito nos seus objetivos.
 d) A primeira foi bem-sucedida, garantindo aos 
paulistas a posse da região da mineração, enquanto 
a segunda foi reprimida pela Coroa portuguesa antes 
de acontecer.
 e) Ambas ocorreram na mesma região do Brasil, 
contra a dominação portuguesa na área da minera-
ção, no entanto, somente a segunda teve influência 
das ideias iluministas europeias.
32- (FGV) “A confrontação entre a loja e o engenho 
tendeu principalmente a assumir a forma de uma 
contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, 
entre um Recife florescente que aspirava à emancipação 
e uma Olinda decadente que procurava mantê-Io numa 
sujeição irrealista. Essa ingênua fachada municipalista 
não podia, contudo, resistir ao embate dos interesses 
em choque. Logo revelou-se o que realmente era, o 
jogo de cena a esconder uma luta pelo poder entre o 
credor urbano e o devedor rural.”
 (Evaldo Cabral de Mello. A fronda dos mazombos, São 
Paulo, Cia. das Letras, 1995, p. 123). 
O autor refere-se: 
a) ao episódio conhecido como a Aclamação de 
Amador Bueno.
b) à chamada Guerra dos Mascates. 
c) aos acontecimentos que precederam a invasão 
holandesa de Pernambuco. 
d) às consequências da criação, por Pombal, da 
Companhia Geral de Comércio de Pernambuco. 
e) às guerras de Independência em Pernambuco.
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL30
33- (UFRN) A Guerra dos Emboabas, a dos 
Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas 
primeiras décadas do século XVIII, podem ser 
caracterizadas como: 
a) movimentos isolados em defesa de ideias lib-
erais, nas diversas capitanias, com a intenção de se 
criarem governos republicanos; 
b) movimentos de defesa das terras brasileiras, que 
resultaram num sentimento nacionalista, visando à 
independência política; 
c) manifestações de rebeldia localizadas, que con-
testavam alguns aspectos da política econômica de 
dominação do governo português; 
d) manifestações das camadas populares das 
regiões envolvidas, contra as elites locais, negando a 
autoridade do governo metropolitano. 
e) manifestações separatistas de ideologia liberal 
contrárias ao domínio português.
34- (ENEM) Após as três primeiras décadas, 
marcadas pelo esforço de garantir a posse da nova 
terra, a colonização começou a tomar forma. A política 
da metrópole portuguesa consistirá no incentivo à 
empresa comercial com base em uns poucos produtos 
exportáveis em grande escala, assentada na grande 
propriedade. Essa diretriz deveria atender aos interesses 
de acumulação de riqueza na metrópole lusa, em mãos 
dos grandes comerciantes, da Coroa e de seus afilhados.
 FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. 
São Paulo: EdUSP, 2002 (adaptado).
 Para concretizar as aspirações expansionistas e 
mercantis estabelecidas pela Coroa Portuguesa para a 
América, a estratégia lusa se constituiu em: 
a) disseminar o modelo de colonização já utilizado 
com sucesso pela Grã-Bretanha nas suas treze colô-
nias na América do Norte. 
b) apostar na agricultura tropical em grandes pro-
priedades e no domínio da Colônia pelo monopólio 
comercial e pelo povoamento. 
c) intensificar a pecuária como a principal cultura 
capaz de forçar a penetração do homem branco no 
interior do continente. 
d) acelerar a desocupação da terra e transferi-la 
para mãos familiarizadas ao trabalho agrícola decul-
turas tropicais. E desestimular a escravização do indí-
gena e incentivar sua integração na sociedade colonial 
por meio da atividade comercial.
35- (ENEM) As camadas dirigentes paulistas na 
segunda metade do século XIX recorriam à história 
e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde 
o início da colonização, os habitantes de Piratininga 
(antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis 
pela ampliação do território nacional, enriquecendo 
a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo 
suas possessões. Graças à integração territorial que 
promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como 
fundadores da unidade nacional. Representavam a 
lealdade à província de São Paulo e ao Brasil. 
ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca 
Nacional, n. 34,1 jul. 2008 (adaptado). 
No período da história nacional analisado, a estra-
tégia descrita tinha como objetivo:
a) promover o pioneirismo industrial pela substi-
tuição de importações.
b) questionar o governo regencial após a descen-
tralização administrativa. 
c) recuperar a hegemonia perdida com o fim da 
política do café com leite. 
d) aumentar a participação política em função da 
expansão cafeeira.
e) legitimar o movimento abolicionista durante a 
crise do escravismo.
36- (CESPE) Com referência aos ciclos econômicos 
e transformações ocorridas ao longo dos primeiros 
séculos da formação do Brasil, assinale a opção correta. 
a) A União das Monarquias Ibéricas (1580-1640) 
permitiu que as disputas entre portugueses e espan-
hóis fossem relativamente amenizadas na ocupação 
territorial da América do Sul. 
b) À medida que se expandia, a agroindústria 
açucareira forçava a ultrapassagem dos limites de 
Tordesilhas, ampliando o domínio territorial portu-
guês em direção aos sertões ocidentais da Colônia. 
c) Eventuais atritos entre colonos espanhóis e por-
tugueses foram irrelevantes para o processo de nego-
ciação de tratados de limites entre os Estados ibéricos. 
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 31
A rigor, esses acordos, assinados entre os séculos XVII 
e XVIII, respondiam prioritariamente a interesses es-
tratégicos e a injunções da política europeia. 
d) Os tratados de limites firmados entre as coroas es-
panhola e portuguesa extinguiram-se no século XVIII. 
e) O ciclo dos currais e do gado, iniciado no sul 
do país, correspondeu a um dos capítulos mais im-
portantes da ocupação territorial do Brasil no período 
colonial.
37- (CESPE) Em 1750, o brasileiro Alexandre de 
Gusmão, representante de Portugal, notabilizou-se nas 
conversações que resultaram na assinatura do Tratado 
de Madri. Entre outros méritos, Gusmão percebeu que, 
assim como os espanhóis jamais abdicariam da posse 
do estuário do Prata, os portugueses consideravam 
estratégico o estuário do Amazonas. O princípio do ut 
possidetis, defendido por Gusmão como critério geral 
para a negociação, significava, na prática, o seguinte: 
a) cada parte terá o que tiver sido previamente 
acordado. 
b) não pode haver posse se não houver proprie-
dade. 
c) entre a cruz e a espada, a razão não pode prev-
alecer. 
d) o uso da força deslegitima o direito de posse. 
e) cada parte há de ficar com o que atualmente 
possui.
38- (TJ) Sobre o Período Colonial brasileiro, 
assinale a única alternativa que está INCORRETA: 
a) Portugal só deu início à colonização das ter-
ras conquistadas, que passaram a chamar-se Brasil, 
devido à pressão que sofria com o declínio de seu 
comércio com o oriente e com a sistemática ameaça 
estrangeira no território brasileiro. 
b) O sistema de Capitanias Hereditárias foi im-
plantado por D. João III, mas não teve o sucesso 
esperado. Entre os fatores que contribuíram para o 
fracasso das capitanias podemos citar: falta de terras 
férteis em algumas regiões, falta de interesse dos do-
natários, conflitos com os indígenas, falta de recur-
sos financeiros para o empreendimento por parte de 
quem recebia a capitania. 
c) Tomé de Souza foi o primeiro Governador-Ger-
al do Brasil e a sede do governo geral foi estabelecida 
na Bahia. 
d) A estrutura econômica brasileira do período co-
lonial tinha como principais características a mono-
cultura, o latifúndio, o trabalho escravo e a produção 
para o mercado externo. 
e) O primeiro núcleo de colonização do Brasil foi 
a Vila de Santos, fundada em 1532.
39- (FEPESE) Sobre as razões que levaram Portugal 
a optar pela produção açucareira no processo de 
colonização do Brasil, é correto afirmar:
a) Havia grande disponibilidade de mão-de-obra 
experiente na produção de açúcar, na metrópole e na 
Colônia.
b) A frota naval portuguesa ociosa nos momentos 
de paz poderia ser ocupada no transporte do açúcar 
produzido na colônia.
c) A concorrência do açúcar holandês produzido 
nas Antilhas exigiu a ampliação da produção portu-
guesa de açúcar no Brasil. 
d) A cana-de-açúcar adaptava-se às condições do 
clima e do solo de áreas do Nordeste brasileiro. 
e) Considerando que nenhum outro país europeu 
se dedicava à produção de açúcar, as possibilidades de 
lucro com a produção no Brasil eram garantidas.
40- (TJ- SC) Em relação ao Período Colonial do 
Brasil, leia as proposições abaixo: 
I - Como Portugal não tinha recursos próprios para 
implantar um sistema administrativo na sua colônia 
americana, resolveu transferir o ônus da colonização 
para particulares, dividindo o território brasileiro em 
Capitanias Hereditárias.
 II - O Sistema de Governo Geral trouxe maior 
centralização à administração colonial. O primeiro 
governador geral do Brasil foi Tomé de Sousa (1549 
– 1553). 
III - Entre os motivos que levaram Portugal a que-
rer colonizar o Brasil, podemos citar a decadência do 
comércio português no Oriente. 
IV - A estrutura da economia açucareira do Brasil 
neste período era composta por: grandes propriedades, 
monocultura, mão-de-obra escrava, entre outros. 
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL32
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas a alternativa II está incorreta 
b) Apenas a alternativa IV está incorreta
c) Apenas a alternativa II e III estão corretas 
d) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas 
e) Todas as alternativas estão corretas
GABARITO COMENTADO:
1- ALTERNATIVA B
A carta de Caminha mostra a preocupação em garantir a 
superioridade do colonizador diante da resistência dos índios a 
ocupação da terra, há uma postura etnocêntrica dos portugueses 
diante das formas de comportamento indígena. Os portugueses 
se consideravam superiores que os índios, principalmente por 
possuírem um maior conhecimento. Um grande exemplo desta 
atitude é o escambo, que nas trocas com os indígenas, faziam de 
tudo serem favorecidos. 
2- ALTERNATIVA B
O Pacto colonial foi uma das principais características da 
colonização ibérica nas Américas. Tanto Portugal como Espanha 
procuraram exercer uma forte influência em suas colônias e tor-
na-las protegidas dos demais países europeus. 
3- ALTERNATIVA C
A Revolta dos Alfaiates, também conhecida como Conjura-
ção Baiana, junto com a Conjuração Mineira, ficaram conheci-
das por defender a emancipação do Brasil.
4- ALTERNATIVA C 
O pacto colonial, um dos elementos fundamentais do mer-
cantilismo, foi rompido entre Portugal e o Brasil com a vinda da 
família real portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. 
5- ALTERNATIVA C
Esta batalha garantiu a expulsão dos holandeses do território 
brasileiro e um maior domínio no cultivo da cana de açúcar.
6- ALTERNATIVA B
Este tratado gerou uma grande dependência portuguesa 
devido a comercialização de têxtil inglês no território brasileiro 
e fez com que retardasse o desenvolvimento industrial nos ter-
ritórios portugueses.
7- ALTERNATIVA A
A pecuária era a principal atividade econômica que atendia 
ao mercado interno, pois os produtos dessa atividade não eram 
exportados, circulavam apenas na colônia.
8- ALTERNATIVA B
O termo ‘Exclusivo Metropolitano’ também é amplamente 
utilizadoem referência ao Pacto Colonial, mostra as práticas 
comerciais das colônias e como deveriam ter a prerrogativa de 
exclusividade da metrópole.
9- ALTERNATIVA A
Essas capitanias foram as que mais prosperaram devido as 
políticas implantadas pelos donatários e a localização favorável 
para a comercialização de produtos com a metrópole. 
10- ALTERNATIVA E
O Capão da Traição foi um dos eventos da Guerra dos Em-
boabas, que serviu para aprofundar ainda mais os conflitos entre 
os bandeirantes paulistas e os portugueses.
11- ALTERNATIVA C 
A transferência foi uma medida estratégica para a capital tor-
nar-se a porta de acesso à região das Minas Gerais e combater o 
contrabando e os desvios de ouro e diamantes, no momento em 
que acontecia uma redução expressiva do recolhimento dos trib-
utos sobre a extração dos metais e das pedras preciosas. Além de 
possuir a Baía de Guanabara na entrada da capital, o que garan-
tia fortificações militares e uma maior proteção a nova capital. 
12- ALTERNATIVA D
13- ALTERNATIVA E
14- ALTERNATIVA C
A procura pela mão de obra negra africana nos engenhos 
desconstrói a tese que afirma ser o tráfico negreiro o gerador da 
escravidão de africanos, ou seja, havia uma grande procura para 
mão de obra escrava.
15- ALTERNATIVA C
O protecionismo consistia em uma das principais práticas do 
mercantilismo e expressava o tipo de acordo feito com o Pacto 
Colonial: as colônias deviam produzir riquezas e comercializar 
esses produtos exclusivamente com a sua metrópole.
16- ALTERNATIVA C
Em 1763, a capital do Vice-reino do Brasil foi transferida 
de Salvador para o Rio de Janeiro. A medida, adotada pela ad-
ministração pombalina, decretava também a mudança do eixo 
econômico da região nordeste para a sudeste da colônia.
17- ALTERNATIVA D
Os quilombos foram uma possibilidade plausível dos negros 
escravizados ou alforriados viverem fora do jugo da escravidão. 
Constituídos sempre nas regiões ermas do sertão, o isolamento 
desses agrupamentos de negros permitia a liberdade negada pelo 
sistema escravista. Dentro dos quilombos também existia es-
cravidão como pagamento de crimes e dívidas.
O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA | UNIDADE II
HISTÓRIA DO BRASIL 33
18- ALTERNATIVA C
Após a independência da Espanha os holandeses tiveram um 
enorme crescimento econômico, e um grande olhar para inves-
timento na colônia brasileira. Para continuar com o ritmo de 
lucros estes invadem o nordeste brasileiro a fim de terminar com 
as proibições comerciais com o Brasil depois da emancipação 
holandesa.
19- ALTERNATIVA B
O único estado que fez algum movimento contra o primeiro 
reinado foi Pernambuco e não a Bahia com a Confederação do 
Equador em um contexto de crise. 
20- ALTERNATIVA E
21- ALTERNATIVA B
A primeira tentativa de invasão holandesa aconteceu no ano 
de 1624 e foi realizada na cidade de Salvador. Sendo a capital do 
Brasil, por essa razão, tendo um grande número de autoridades 
portuguesas e espanholas, e possuindo êxito nesta invasão. 
22- ALTERNATIVA E
Das 15 capitanias, somente 2 tiveram sucesso, capitanias es-
sas que são a de São Vicente e Pernambuco lideradas por Martin 
Afonso de Sousa e Duarte Coelho.
23- ALTERNATIVA C
24- ALTERNATIVA A
25- ALTERNATIVA C
26- ALTERNATIVA A 
Na verdade, o motivo que levaram os portugueses a imple-
mentar o governo geral foi o fracasso das capitanias hereditárias, 
ou seja, instituiu um poder centralizado na mão de um governa-
dor chamado Tomé de Souza, com seus auxiliares para melhor 
organizar a metrópole portuguesa.
27- ALTERNATIVA A 
28- ALTERNATIVA A
Logo após a divulgação da presença do ouro no interior 
do Brasil, a “corrida” e a disputa pelo metal precioso iniciou 
diversos deslocamentos das capitanias nordestinas e de Portu-
gal em busca do enriquecimento. Quando chegaram às regiões 
auríferas, nordestinos e portugueses foram denominados pelos 
paulistas de “emboabas”, denominação pejorativa que se referia 
aos forasteiros que invadiram a região, em tupi a palavra em-
boaba significa “pássaros de penas emplumadas”.
29- ALTERNATIVA B
Como a distribuição de títulos de nobreza não era comum, 
ainda mais na colônia longe do reino que não tinha uma no-
breza na terra, assim, a diferenciação dos colonos livres acabava 
sendo por posses e terras.
30- ALTERNATIVA D
Os senhores de engenho faziam uma boa parte da produção 
do açúcar, ainda sim eram super dependentes dos lavradores de 
cana pois dependiam desses trabalhadores para que o processo 
de transformação da cana fosse bem sucedido. 
31- ALTERNATIVA E
Apesar dessas revoltas irem contra as intervenções portugue-
sas na região, nenhuma delas esteve interessada na emancipação 
do Brasil. Além disso, como diferenciação principal, vemos que 
a Inconfidência Mineira foi ideologicamente influenciada pelo 
ideário iluminista
32- ALTERNATIVA B
Recife crescia por meio do desenvolvimento das atividades 
comerciais e, do outro, a cidade de Olinda vivia as voltas com 
os problemas gerados pela decadência da economia açucareira. 
Na medida em que buscava sua autonomia política a cidade de 
Recife acabou despertando o temor dos fazendeiros de Olinda 
que deviam empréstimo aos comerciantes de Recife.
33- ALTERNATIVA C
Nos três movimentos situados, observamos a deflagração 
de movimentos que questionavam características e medidas 
pontuais da administração colonial portuguesa. Mas nenhuma 
dessas reinvindicações se mostrava contra o pacto colonial, mas 
apenas a revisão de alguns aspectos que contrariavam os inter-
esses dos manifestantes.
34- ALTERNATIVA B
35- ALTERNATIVA D
36- ALTERNATIVA A
 A União Ibérica, entre 1580 e 1640, mesmo tendo resultado 
na invasão da Espanha continental a metrópole portuguesa, não 
afetou a administração das colônias portuguesas na América, já 
que a América portuguesa continuou tendo uma administração 
própria, o que manteve a colônia brasileira intacta das ordens 
espanholas.
37- ALTERNATIVA E
O “Uti Possidetis” dava posse da terra àqueles que a tivessem 
ocupado e povoado e foi o ponto fundamental do Tratado de 
Madri (1750).
38- ALTERNATIVA E
O primeiro núcleo de colonização, a vila de São Vicente, lo-
calizada no litoral, foi fundado em 1532. Em seguida criou-se a 
vila de Santo André da Borda do Campo, no planalto de Piratin-
inga, região interiorana onde hoje se situa a Grande São Paulo.
UNIDADE II | O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS NA AMÉRICA
HISTÓRIA DO BRASIL34
39- ALTERNATIVA D
A concorrência do açúcar holandês produzido nas Antilhas
exigiu a ampliação da produção portuguesa de açúcar no Brasil. 
A cana-de-açúcar adaptava-se às condições do clima e do solo 
de áreas do Nordeste brasileiro, por isso o grande interesse pelo 
cultivo do produto nesta região.
40- ALTERNATIVA E 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral - Vol-
ume Único. 10ª edição. São Paulo: Saraiva, 2012.
KOSHIBA, Luiz, PEREIRA, Denise Manzi Frayze. História 
do Brasil: no contexto da história ocidental. Ensino Médio. 8ª 
edição, 6ª reimpressão revista, atualizada e ampliada. São Paulo: 
Atual, 2003.
MORAIS, José Geraldo Vinci de. História: Geral e Brasil- 
Volume Único. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009. 
VICENTINO, Cláudio, DORIGO Gianpaolo. História do 
Brasil. 1ª edição. São Paulo: Scipione, 1997.

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