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Atividade 1 - Infância da História e na Cultura Contemporânea

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CAMPUS BARRA
PEDAGOGIA 
RENATA CAROLINA MARQUES CORRÊA
ATIVIDADE 01
 
O sentimento pela infância nem sempre existiu. Por muitos anos as famílias encaravam a mortalidade infantil como algo natural, uma fatalidade, neste período os pais não tinham sentimento pelo filho que nasceu e logo morreu, pois sabiam que logo seria substituído por outro filho. Ou seja, a família não percebia as necessidades específicas das crianças, não as via como um ser com peculiaridades e que precisavam de atendimento diferenciado. Neste período, a única diferença entre o adulto e a criança era o tamanho, a estatura, pois assim que apresentavam certa independência física, já eram inseridas no trabalho, juntamente com os adultos. Os pais contavam com a ajuda de seus filhos para realizar plantações, a produção de alimentos nas próprias terras, pescas, caças, por isso, assim que seus filhos tinham condições de se manterem em pé, já contribuíam para o sustento da família. 
No Brasil os primeiros modelos de crianças foram trazidos pelos Jesuítas, essas diferenciavam-se muito das crianças brasileiras; e muito pouco com as descobertas europeias sobre a infância.
A preocupação com a educação pedagógica e a inserção das crianças na sociedade são ideias e inquietações do fim do século XIX e início do século XX.
Exemplos:
· Em 1922 criado o primeiro congresso brasileiro de proteção a infância
e em 1924 o conselho de assistência e proteção de menores foi regulamento, para em seguida criar em 1941 o serviço de assistência a menores. Porém foi somente em 1988 que se criaram leis dentro da constituição brasileira que garantiram educação e cuidados as crianças, e em 1990 foi criado o ECA , ESTATUTO  DA CRIANÇA E ADOLESCENTE, que passou a garantir os direitos  o bem estar  e direitos ligados aos aspectos de suas vivencias e educação, para serem vistos como indivíduos da sociedade com direitos e deveres.
· A criação em 1996 da LEI DE DIRETRIZES E BASES, DA EDUCAÇÃO NACIONAL a LDB, que delegou a obrigatoriedade ao estado sobre a educação de crianças e jovens em idade escolar, salvo algumas exceções.
Tais leis tiveram um importante marco para que tantas crianças como adolescentes fossem vistos como sujeitos ativos dentro da sociedade, garantindo assim seu bem-estar e amplia-se uma concepção de criança e infância condizentes com o que se acredita até hoje, e uma educação voltada à escuta dos quereres e saberes dessas crianças, com o intuito de dar voz aos pequenos e, a partir daí, ampliar seu repertório de aprendizagens dentro de uma perspectiva de respeito à cultura em que esses menores estão inseridos.