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CONCURSO PÚBLICO
005. Prova objetiva
PROfeSSOR de edUCaçãO BáSICa I – PeB I
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30.09.2018	|	tarde
Nome	do	candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
3 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
01. Leia a tira a seguir.
(Folha de S.Paulo, 06.07.2018)
As informações verbais e não verbais da tira permitem 
concluir que as observações empíricas
(A) privilegiam o imaginário e o fantasioso.
(B) são atividades feitas em grupos de pessoas.
(C) proporcionam conclusões otimistas.
(D) se baseiam na experiência e na observação.
(E) acontecem fora da realidade de uma pessoa.
Leia o texto para responder às questões de números 02 a 06.
O brasileiro mais comedido
A crise econômica está ficando para trás, mas seus efei-
tos vão demorar a desaparecer. Um deles está no consumo: 
o brasileiro ficará mais comedido pelo menos até 2022. Um 
estudo conduzido pela consultoria britânica Euromonitor mos-
trou que as vendas de produtos mais caros deverão crescer 
a uma taxa menor nos próximos anos ou até cair, enquanto 
as de artigos mais baratos deverão ter um avanço significa-
tivo. O destaque fica com os produtos de cuidado com ani-
mais de estimação, cujas vendas deverão crescer 64% no 
período de 2014 a 2022. Os produtos eletrônicos – em geral, 
mais caros – deverão ter queda de 9%. “A profundidade da 
recessão econômica deixou marcas no brasileiro que torna-
ram seu consumo mais cuidadoso, um hábito que se manterá 
no médio prazo”, diz Elton Morimitsu, analista de pesquisa da 
Euromonitor.
(Exame, 02.05.2018)
02. O texto mostra que a crise econômica
(A) tenderá a equilibrar o padrão de consumo do brasi-
leiro, independentemente dos preços dos produtos 
adquiridos.
(B) mudará completamente o cenário de consumo nos 
próximos anos, com aumento nas vendas de produ-
tos caros.
(C) conterá os ímpetos consumistas da população brasi-
leira nos próximos anos em relação a itens mais dis-
pendiosos.
(D) comprometerá a autoestima do cidadão brasileiro 
que, de forma mais consciente, impulsionará o con-
sumo a médio prazo.
(E) marcará um período de vendas muito baixas em 
t odos os setores, já que o brasileiro consome sem 
extravagâncias.
03. Se o cenário econômico do país fosse o contrário daquele 
exposto no texto, um título coerente seria:
(A) Apatia marca economia e consumo brasileiros.
(B) Consumo brasileiro segue moderado.
(C) Estagnação na economia diminui consumo.
(D) Consumo desenfreado é ficção no país.
(E) Brasileiro consome desmesuradamente.
04. Considere as passagens:
•   A  crise  econômica  está  ficando  para  trás, mas seus 
efeitos vão demorar a desaparecer.
•   …  as  vendas  de  produtos  mais  caros  deverão  cres-
cer a uma taxa menor nos próximos anos ou até cair, 
enquanto as de artigos mais baratos deverão ter um 
avanço significativo.
No contexto em que estão empregadas, as conjunções 
destacadas remetem, correta e respectivamente, aos 
sentidos de
(A) conclusão e tempo anterior.
(B) oposição e tempo concomitante.
(C) explicação e tempo posterior.
(D) oposição e tempo anterior.
(E) explicação e tempo concomitante.
4PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
Leia a tira a seguir para responder às questões de números 
07 a 10.
(Folha de S.Paulo, 18.07.2018)
07. O título da tira – Juventude sedentária – é coerente com 
a ideia
(A) do filho, que pretende enriquecer sem muito esforço.
(B) da mãe, que orienta o filho a ser um industrial.
(C) da mãe e do filho, que rejeitam a improdutividade.
(D) do filho, que sonha gerar muitos postos de trabalho.
(E) da mãe, que espera uma vida modesta para o filho.
08. Na tira, está empregada em sentido figurado a expressão
(A) “ser bilionário”.
(B) “tubarão financeiro”.
(C) “vai gerar”.
(D) “um industrial”.
(E) “postos de trabalho”.
09. No último quadrinho, o advérbio “mesmo” na fala do 
m enino expressa circunstância de
(A) consequência, mostrando o que lhe acontecerá a 
partir de sua escolha.
(B) modo, indicando como ele vai chegar a uma vida de 
riqueza.
(C) intensidade, destacando o seu desejo por uma vida 
de bilionário.
(D) dúvida, fazendo-o comparar caminhos para chegar 
à riqueza.
(E) afirmação, ratificando a ideia de que ele pretende 
f icar bilionário.
05. Assinale a alternativa em que se reescreve a passagem 
“A profundidade da recessão econômica deixou marcas no 
brasileiro que tornaram seu consumo mais cuidadoso…”, 
de acordo com a norma-padrão e o sentido do texto.
(A) A profundidade da recessão econômica deixou mar-
cas no brasileiro, tornando-o mais cuidadoso quanto 
ao seu consumo.
(B) O brasileiro está mais cuidadoso quanto o seu con-
sumo, devido o impacto da profundidade da reces-
são econômica.
(C) As marcas das quais vieram a profundidade da 
r ecessão econômica fez com que o brasileiro se tor-
nasse mais cuidadoso no consumo dele.
(D) Marcas foram deixadas no brasileiro com a profundi-
dade da recessão econômica, o que também fizeram 
ele ficar mais cuidadoso em consumir.
(E) Em relação o consumo pessoal, o brasileiro está 
mais parcimonioso com ele, devido à marcas deixa-
das pela profundidade da recessão econômica.
06. Assinale a alternativa em que o emprego do sinal de dois-
-pontos e o da vírgula se dão, respectivamente, p elos 
mesmos motivos que nas passagens do texto: “Um deles 
está no consumo: o brasileiro ficará mais comedido pelo 
menos  até  2022.”;  “…  diz  Elton Morimitsu,  analista  de 
pesquisa da Euromonitor.”
(A) Foi à feira e comprou várias frutas: maçã, banana, 
uva, goiaba. / Acontece que as pessoas, com fre-
quência, comportam-se muito mal em sociedade.
(B) Era uma noite tranquila, até ouvir uma voz na rua: 
“Socorro! Assalto!” / Entre, João Fernando, que já 
e stou preparando um delicioso café para você.
(C) Ao chegar à loja teve uma grande ideia: comprar um 
lindo vestido para ir ao baile. / Porto Seguro, cidade 
histórica brasileira, tem belezas naturais exuberantes.
(D) E no final do casamento, diz o padre: “Que fale ago-
ra, ou se cale para sempre.” / Fazia uma bela tarde 
de sol, eu ainda me recordo, quando ela regressou.
(E) Caro consumidor: para sua comodidade, esta fatura 
pode ser paga em qualquer banco. / Visitarei várias 
cidades em minhas férias. Curitiba, Cuiabá, Itu e 
Salvador estão na lista.
5 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
12. As informações do texto mostram que nhô Rezende,
(A) rodeado pela gente amarelecida, vivia mal em Apiaí.
(B) atraído pelo amor mais puro, casou com a cabocla.
(C) incomodado com a sujeira do filho, repudiava a 
criança.
(D) sensibilizado pela arte plena, envolveu-se com a 
pianista.
(E) desgostoso com o pai, mudou-se para uma alameda 
paulistana.
13. Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de 
concordância.
(A) A criação de porcos e as plantações de arroz é 
i mportante para a vida econômica de nhô Rezende, 
pelas bandas de Apiaí.
(B) É com as reses ruminando que se distraem a mono-
tonia dos pastos sob os pinheiros arrogantes.
(C) Os orgulhos da honestidadee a serena paz dos 
p atriarcas foram dados a nhô Rezende pela prefe-
rida nas terras de Apiaí.
(D) Já fazem quinze anos que nhô Rezende se afazen-
dou nas paragens de Apiaí, seguras à sua vida e à 
de sua família.
(E) Surge loquaz as manhãs, sob o anúncio orquestrado 
dos macacos e dos tucanos, na filigrana das paisagens.
14. Nas bandas de Apiaí, nhô Rezende dedicava-se 
 plantações de arroz. Suas terras ficavam próxi-
mas margens da Ribeira. Mais para o alto, che-
gava-se crista das colinas, recoberta pelas matas.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia-
do devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) às … às … à
(B) as … à … à
(C) à … à … à
(D) a … as … a
(E) às … à … à
15. De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa 
correta quanto à colocação pronominal.
(A) Nas propícias terras nas bandas de Apiaí, nhô 
R ezende plantava, mas não tinha importado-se com 
a produção de café.
(B) Se anunciava com a matinada loquaz dos macacos 
e dos tucanos, em convívio, cada novo dia, portador 
de novo lucro e bem-estar.
(C) Nhô Rezende certamente afazendara-se naquelas 
paragens preferindo buscar no chão da terra esteio 
mais seguro.
(D) Entre o rubi e a enxada, nhô Rezende optou pela 
segunda, que daria-lhe os orgulhos da honestidade 
e a serena paz dos patriarcas.
(E) Chiquinho tinha apenas três anos, duvidava ainda da 
argumentação das palmadas e agora se enrodilhava 
à perna do pai e o puxava.
10. Observando as passagens “… que vai dar muitos postos 
de trabalho” (fala da mãe) e “Não gosto de coisa que ‘dá 
muito trabalho’!”, conclui-se que as expressões destaca-
das reportam, correta e respectivamente, aos sentidos de
(A) tarefa remunerada e ofício.
(B) serviço e atividade assalariada.
(C) criatividade e sofrimento.
(D) atividade profissional e esforço.
(E) lida e lição de casa.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.
Nhô Rezende era dono de propícias terras lá para as 
bandas de Apiaí. Não se importava com o café, pois as porca-
das e as plantações de arroz iam-no mais do que arranjando, 
enriquecendo. Seus campos marginavam a Ribeira em doce 
aclive onde as reses ruminavam distraindo a monotonia dos 
pastos sob a arrogância ouriçada dos pinheiros. Mais para 
o alto, fugindo aos alagadiços, a mata recobria a crista das 
colinas. Na filigrana das ramagens, os macacos e os tucanos, 
em convívio, anunciavam, com a matinada loquaz, cada novo 
dia, sempre portador de novo lucro e bem-estar.
Há quinze anos já que nhô Rezende se afazenda-
ra n aquelas paragens, preferindo buscar no chão da terra 
e steio mais seguro que o das filosofias aderentes às cartas 
de b acharel. Entre o rubi e a enxada, optara pela segunda, 
desgostando a coronelice ingênita do pai, mas a preferida lhe 
dera os orgulhos da honestidade e a serena paz dos patriar-
cas. Também entre a pianista de alameda paulistana, chopi-
nizada de alma e corpo, e a cabocla aguentada nas aleivo-
sias do clima, endireitara para o amor desta, mais submisso 
e mais virgem. E o nono filho aí estava como a nona exceção 
à gente amarelecida que os rodeava, rijo, sacudido, crestado, 
sujo, lindo, olhos inquietos.
– Chiquinho, sai daí, peste! Eu te bato, heim!
Mas Chiquinho tinha apenas três anos, duvidava ainda 
da argumentação das palmadas e enrodilhava-se à perna do 
pai, puxando-o.
(Mário de Andrade. O poço e outras histórias)
Vocabulário:
•   filigrana: detalhe, minúcia
•   loquaz: rumorosa, ruidosa, barulhenta
•   ingênita: que nasce com a pessoa, inata
•   chopinizada: relativo ao músico Chopin
•   aguentada: que enfrenta, que se sustenta
•   aleivosias: enganos, variações
•   crestado: queimado
11. De acordo com o texto, nhô Rezende era um homem que
(A) enriqueceu, tal como o pai, no campo, explorando a 
coronelice ingênita da qual não teve como escapar.
(B) vivia, sob a tutela do pai, no campo, para onde foi 
enriquecer depois de ter obtido o título de bacharel.
(C) decidiu, a partir da orientação do pai, deixar a vida 
rural e buscar uma formação acadêmica.
(D) optou, sob as críticas do pai, por viver no campo, 
onde enriqueceu graças à criação de porcos e às 
plantações de arroz.
(E) sobrevivia modestamente, sob as críticas do pai, nas 
terras de Apiaí, onde produzia café e arroz e criava 
porcos.
6PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
r a s c u n h oMateMática
16. A figura a seguir representa a reta dos números reais:
Sabendo-se que zero é a média aritmética dos números 
representados pelos pontos B e E, o resultado da diferen-
ça do número representado por A e do número represen-
tado por B, ou seja, A – B, é igual a
(A) –1,5.
(B) –0,5.
(C) zero.
(D) 0,5.
(E) 1,5.
17. Em uma escola, a média final de cada disciplina é calcula-
da por meio da média aritmética ponderada das notas que 
o aluno tirou nos quatro bimestres, sendo que o primeiro 
bimestre tem peso 1, o segundo bimestre tem peso 2, o 
terceiro bimestre tem peso 3 e o quarto bimestre, peso 4. 
Se 7,0; 8,5; 9,0 e 6,5 correspondem às notas que um alu-
no tirou na disciplina de Matemática no primeiro, segundo, 
terceiro e quarto bimestres, respectivamente, então a mé-
dia final desse aluno, em Matemática, foi igual a
(A) 7,55.
(B) 7,60.
(C) 7,65.
(D) 7,70.
(E) 7,75.
18. Carlos teve um aumento de 10% em seu salário, que 
passou a ser, após o aumento, de R$ 1.210,00. O au-
mento que Carlos teve em seu salário foi de
(A) R$ 121,00.
(B) R$ 118,00.
(C) R$ 115,00.
(D) R$ 112,00.
(E) R$ 110,00.
7 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
r a s c u n h o19. Em uma escola, a razão entre o número de meninos e o 
número de meninas matriculados é igual a . Se nessa 
escola estão matriculadas 270 crianças, então, é correto 
afirmar que o número de
(A) meninas supera o número de meninos em 30 crianças.
(B) meninas supera o número de meninos em 20 crianças.
(C) meninas supera o número de meninos em 10 crianças.
(D) meninos supera o número de meninas em 30 crianças.
(E) meninos supera o número de meninas em 20 crianças.
20. O seguinte problema foi proposto para alguns alunos:
Leandro comprou uma dúzia e meia de ovos e pagou, por 
essa compra, o total de R$ 11,25. Mariana comprou duas 
dúzias do mesmo ovo, ao mesmo preço a dúzia, pago por 
Leandro. Quanto Mariana pagou a mais que Leandro na 
compra que fez?
Resolvendo-se corretamente esse problema, a resposta é
(A) R$ 3,75.
(B) R$ 4,00.
(C) R$ 4,25.
(D) R$ 4,50.
(E) R$ 4,75.
21. Considere a seguinte situação:
A quarta parte de um número, que foi multiplicado por 
seis e aumentado em oito unidades, é 14. Qual é esse 
número?
Assinale a alternativa que apresenta um procedimento 
correto para resolver tal situação.
(A) Dividir 8 por 4, adicionar 14 unidades ao quociente e 
multiplicar a soma por 6.
(B) Multiplicar 14 por 4, subtrair 8 unidades do produto e 
dividir a diferença por 6.
(C) Adicionar 8 unidades a 14, multiplicar a soma por 6 e 
dividir o produto por 4.
(D) Subtrair 8 unidades de 14, multiplicar a diferença por 
6 e dividir o produto por 4.
(E) Dividir 8 por 4, multiplicar o quociente por 6 e adicio-
nar 14 unidades ao produto.
8PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
r a s c u n h o22. O preço do pacote de determinada bolacha simples 
corresponde a três quartos do preço do pacote de uma 
bolacha recheada. Sabendo-se que Ana comprou dois 
pacotes dessa bolacha simples e três pacotes da referi-
da bolacha recheada, e pagou, nessa compra, o total de 
R$ 18,00, a diferença do preço de um pacote da bolacha 
recheada e o preço de um pacote da bolacha simples é 
igual a
(A) R$ 0,25.
(B) R$ 0,50.
(C) R$ 0,75.
(D) R$ 1,00.
(E) R$ 1,25.
23. O comprimento de uma sala retangular é 1 metro maior 
que a largura dessa sala. Se essa sala tem 20 metros 
quadrados de área, o seu perímetro, em metros, é igual a
(A) 16.
(B) 17.
(C) 18.
(D) 19.
(E) 20.
24. Algumas das afirmações a seguir são reais e foram dadas 
por alunos de segundo ano, em uma pesquisa realizada 
em Portugal sobre a classificação de retângulos e qua-
drados, tendo como universo os quadriláteros.Assinale 
a alternativa que apresenta uma afirmação que pode ser 
corretamente aceita no Ensino Fundamental para carac-
terizar os retângulos.
(A) São figuras com dois lados compridos e dois lados 
curtos.
(B) São figuras com dois lados compridos de mesma 
medida e dois lados curtos de mesma medida.
(C) São figuras com quatro lados e dois pares de lados 
paralelos.
(D) São figuras com quatro lados e quatro ângulos retos.
(E) São figuras com quatro lados com a mesma medida.
25. A média aritmética simples das idades de dez alunos 
é igual a 9 anos. Adicionando-se a idade do professor 
Clayton, a média aritmética das onze idades passa a ser 
11 anos. Se o aluno mais novo desse grupo tem 8 anos, 
então é verdade que a soma das idades do professor 
Clayton e do aluno mais novo do grupo é igual a
(A) 37 anos.
(B) 38 anos.
(C) 39 anos.
(D) 40 anos.
(E) 41 anos.
9 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
r a s c u n h o26. Um total de 420 alunos, sendo 300 alunos do segundo 
ano e os demais do terceiro ano, serão divididos em gru-
pos para iniciar a visitação monitorada de um museu. 
Cada grupo deverá ter x alunos do segundo ano e y alu-
nos do terceiro ano, e o número de grupos deve ser o 
maior possível. Se cada aluno deverá fazer parte de so-
mente um grupo, então, em cada grupo, o número total 
de alunos deverá ser igual a
(A) 10.
(B) 8.
(C) 7.
(D) 5.
(E) 4.
27. Uma caixa d’água em formato interno de paralelepí-
pedo reto retangular, com 5 metros de altura, tem a 
base quadrada. Se o volume máximo dessa caixa é de 
320 metros cúbicos, então o perímetro da base dessa 
caixa, em metros, é igual a
(A) 28.
(B) 32.
(C) 36.
(D) 40.
(E) 44.
28. O gráfico representa a distribuição de 720 alunos matri-
culados nos segundos, terceiros ou quartos anos de uma 
escola:
Sabendo-se que o número de alunos matriculados nos 
terceiros anos corresponde a quatro terços do número 
de alunos matriculados nos segundos anos, o número de 
alunos matriculados nos quartos anos é igual a
(A) 200.
(B) 225.
(C) 250.
(D) 275.
(E) 300.
10PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
conhecimentos esPecíficos
31. O princípio da igualdade integra também o ideário da 
educação para todos e tem sido objeto de variadas 
interpretações com desdobramentos nas práticas sociais 
e educativas (Aguiar, 2006). Segundo Aguiar, “a história 
mostra que nos países que investiram na educação, os 
sistemas nacionais de educação chegaram, mais rapida-
mente, à universalização do ensino elementar, inclusive 
como um produto das lutas sociais por maior igualdade 
de oportunidades”. Todavia, na América Latina, esse mo-
vimento ocorreu diferentemente, pois ao subdesenvolvi-
mento econômico correspondeu um subdesenvolvimento 
sócio-político, gerando sociedades nas quais, segundo 
Aguiar, cidadania quase sempre é sinônimo de
(A) poder político.
(B) status cultural.
(C) cultura erudita.
(D) capacidade eleitoral.
(E) poder econômico.
32. Para José Contreras (2002), a autonomia, no contexto da 
prática do ensino, deve ser entendida como um processo 
de construção permanente no qual devem se conjugar, 
se equilibrar e fazer sentido muitos elementos. Já a pro-
fissionalidade é a defesa das qualidades necessárias ao 
próprio trabalho de ensinar. Segundo o autor, a relação 
entre autonomia e profissionalidade é uma
(A) correspondência entre as características que se 
identificam com o que deva ser a profissão e o aten-
dimento às prescrições legais e burocráticas neces-
sárias ao bom desenvolvimento da função docente.
(B) necessidade mais educativa e menos trabalhista que 
diz respeito à maneira pela qual a autonomia dos 
professores deve ser entendida, em consonância 
com a ideologia do profissionalismo.
(C) exigência do reconhecimento social e escolar de de-
terminadas competências como exclusividade profis-
sional dos professores em situações nas quais eles 
não podem nem devem ser substituídos.
(D) reivindicação da dignidade humana das condições 
trabalhistas dos professores e uma reivindicação 
para que a prática de ensino se desenvolva a partir 
de valores educacionais que não sejam coisificados.
(E) defesa de que a prática profissional seja guiada por 
critérios estabelecidos pelo próprio grupo profissio-
nal, em vez de pela obediência a diretrizes externas 
e autoritárias.
29. Um capital de R$ 1.500,00 foi aplicado, a juros simples, 
por um período de 15 meses, resultando em um montan-
te de R$ 1.687,50. Com a mesma taxa de juros dessa 
aplicação, um capital de R$ 2.000,00, aplicado por 18 
meses, renderia, ao final desse período, juros no valor de
(A) R$ 500,00.
(B) R$ 450,00.
(C) R$ 400,00.
(D) R$ 350,00.
(E) R$ 300,00.
30. Em uma fábrica que produz as peças A e B, o controle de 
qualidade é feito por amostragem. A cada 150 unidades 
produzidas da peça A, a última peça produzida é analisa-
da; e a cada 180 unidades produzidas da peça B, a última 
peça produzida é analisada. A linha de produção dessas 
duas peças não para e as peças analisadas são retiradas 
da linha de produção de forma automatizada, por braços 
mecânicos robotizados. Em determinado dia, a produção 
de ambas as peças iniciou em um mesmo horário. Nesse 
dia, no primeiro momento em que os braços mecânicos 
retiraram da linha de produção, ao mesmo tempo, uma 
peça A e uma peça B para serem analisadas, o número 
total de peças produzidas, até aquele momento, era
(A) 1 800.
(B) 1 600.
(C) 1 500.
(D) 1 100.
(E) 900.
r a s c u n h o
11 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
36. Jófoli (2002) se interroga a respeito do papel que o pro-
fessor desempenha na construção do conhecimento. 
Para refletir acerca dessa questão, ela lança mão dos es-
tudos de Piaget e Vygotsky. Em alguns aspectos, esses 
dois teóricos divergem. Todavia, de acordo com a autora, 
eles partilham algumas concepções em comum, como, 
por exemplo, que
(A) os processos de aprendizagem são limitados pelo 
desenvolvimento biológico, o qual depende do pro-
cesso maturacional individual.
(B) o desenvolvimento biológico pode ser decisivamen-
te influenciado pelo ambiente, no caso, a escola e o 
ensino.
(C) a interação social é fundamental no desenvolvimento 
de funções mentais superiores como a memória se-
letiva e o pensamento lógico.
(D) o desenvolvimento é um processo dialético e que as 
crianças são cognitivamente ativas no processo de 
imitar modelos em seu meio social.
(E) a aprendizagem tanto pode seguir o processo de 
maturação quanto precedê-lo e mesmo acelerar seu 
processo.
37. Paula Francisca foi aprovada no concurso para professo-
ra de Educação Básica I na Prefeitura Municipal de Gua-
rarapes. Ao assumir sua turma, ela notou que havia três 
alunos participantes do Atendimento Educacional Espe-
cializado – AEE. Por isso, ela decidiu ler o documento 
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão 
Escolar: a escola comum inclusiva, de Edilene Apareci-
da Ropoli (2010). Com essa autora, ela pôde aprender 
que “as ações para consolidação do AEE exigem firmeza 
e envolvimento de todos os que estão se empenhando 
para que as escolas se tornem ambientes educacionais 
plenamente inclusivos”. E, ainda, que o entrelaçamento 
dos serviços de Educação Especial, entre os quais o 
AEE, conjuga igualdade e diferenças como
(A) valores excludentes que visam a garantia do direito 
à educação.
(B) valores indissociáveis e como condição de acolher a 
todos nas escolas.
(C) discurso de moda que cria entraves para mudanças 
na escola.
(D) pressuposto para assegurar a escola dos diferentes.
(E) falácia que cria obstáculos para a diversidade e para 
a educação inclusiva.
33. Na obra Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas 
em discussão, De La Taille (In: De La Taille; Oliveira e 
Dantas, 1992) afirma que para Piaget, o homem não é 
social da mesma maneira aos seis meses ou aos vinte 
anos. No entendimento de De La Taille (1992), Piaget de-
fende que a socialização da inteligência só começa
(A) com as operações mentais superiores.
(B) a partir da aquisição da linguagem.
(C) no estágio das operações formais.(D) no estágio operatório concreto.
(E) no estágio sensório-motor.
34. De acordo com Auad (2016), nos Estados Unidos e nos 
países do norte da Europa vinculados ao protestantismo, 
a prática da escola mista foi implantada já no século XIX. 
Porém, na maioria dos países europeus vinculados 
ao catolicismo, a escola mista despertava, ainda no sécu-
lo XX, oposição e era prática minoritária nos sistemas de 
ensino. No Brasil, a maioria das pesquisas sobre relações 
de gênero não contempla a discussão da escola mista. A 
autora prossegue afirmando que chegar a esse conjunto 
de ideias foi possível graças às informações sobre a his-
tória da educação conjunta de meninos e meninas. Nes-
se sentido, o conhecimento histórico é importante, pois
(A) revela as práticas escolares como construções pos-
síveis de transformação.
(B) evidencia que, ainda hoje, os países católicos são 
contrários à coeducação dos sexos.
(C) demonstra que colocar meninos e meninas juntos na 
escola é um elemento suficiente para a promoção 
das relações de gênero.
(D) comprova que não há transformação social e política 
sem a existência de uma escola mista.
(E) atesta que escola mista e coeducação são modos 
similares de como se deu a educação de meninos e 
meninas nos diferentes países.
35. Vasconcellos (2002) faz uma crítica à metodologia expo-
sitiva ao afirmar que precisamos estar muito atentos à 
questão da educação tradicional, já que a crítica a ela 
começou há pelo menos 200 anos e até hoje pode ser 
observada nas práticas pedagógicas. Para ele, devemos 
recorrer não apenas à sua crítica teórica, mas, sobretudo, 
à sua crítica prática, superando suas contradições atra-
vés da construção de novas práticas. No entendimento 
do autor, há necessidade de a educação tradicional ser 
bem analisada, pois pode significar
(A) uma práxis social.
(B) uma alternativa teórico-metodológica.
(C) um obstáculo epistemológico.
(D) uma metodologia dialética.
(E) um método eficaz de ensino.
12PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
41. O professor, como qualquer ser humano, tende a encai-
xar uma situação nova aos seus melhores esquemas de 
trabalho, e o habitual, nos cursos de formação continua-
da, é o “receituário” (Mantoan, 2001). Para a autora, nos 
projetos de aprimoramento e atualização, é fundamental
(A) que os professores aprendam uma prática inclusiva 
que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pre-
definidos às salas de aula.
(B) o exercício constante da reflexão e o compartilha-
mento de ideias, sentimentos e saberes entre os 
professores.
(C) simular situações problemáticas que podem ser en-
contradas nas turmas inclusivas, instrumentalizando 
os professores para melhor agir.
(D) propiciar aos professores conhecimentos que lhes 
faltam para ensinar as crianças com deficiências ou 
dificuldade de aprender.
(E) instrumentalizar os professores para fazerem os 
prognósticos das deficiências e aplicarem os méto-
dos na aprendizagem dos alunos.
42. Na percepção de Jussara Hoffman, há dois princípios 
presentes em uma avaliação enquanto mediação: o do 
acompanhamento reflexivo e o do diálogo. Todavia, se-
gundo ela, alguns professores questionam sobre como 
podem acompanhar os alunos e dialogar com eles, con-
siderando o número de alunos com que trabalham e o re-
duzido tempo que permanecem com as turmas. Em uma 
investigação sobre o significado do termo acompanhar, 
a autora relata que 29 professores, dentre 32 respon-
dentes, disseram que acompanhavam os alunos todos 
os dias, continuamente, em todas as situações de sala 
de aula. Entretanto, todos os 32 professores definiram 
avaliação por verificação de resultados alcançados. Isso 
significa que há equívocos no entendimento dos termos 
acompanhamento e diálogo no que tange à avaliação. 
De acordo com Jussara Hoffman, a avaliação enquanto 
relação dialógica significa
(A) uma relação epistemológica do professor com o alu-
no, uma reflexão acerca da compreensão do edu-
cando sobre o objeto do conhecimento.
(B) momento de conversa com os alunos, no qual o 
professor desperta o interesse e a atenção pelo 
conteúdo a ser transmitido.
(C) estar junto aos alunos, em todos os momentos 
possíveis, para observar passo a passo seus resul-
tados individuais.
(D) favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas 
tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações.
(E) uma reflexão teórica sobre as possibilidades de 
abertura do aluno a novas condutas, de elaboração 
de esquemas de argumentação.
38. Delia Lerner (2002) se vale do conceito de “contrato didá-
tico”, elaborado por G. Brousseau, para evidenciar como 
o tipo de relação estabelecida entre professores e alunos 
imprime características específicas ao processo de com-
preensão do que se lê. Segundo a autora, um aspecto 
essencial que Brousseau sublinha ao definir a noção de 
“contrato” é que este compromete não apenas o profes-
sor e os alunos como também
(A) o saber que sofre modificações ao ser comunicado, 
ao ingressar na relação didática.
(B) a escola, que deve elaborar o “contrato didático” a 
fim de que os alunos se tornem leitores e escritores 
competentes.
(C) a comunidade escolar, que deve questionar a autori-
dade institucional do professor para que se formem 
praticantes autônomos da língua escrita.
(D) os gestores da escola, responsáveis últimos pela for-
mação de leitores e produtores de texto.
(E) os formadores de professores, responsáveis pelo 
ensino dos usos e da função social da língua escrita.
39. Se entendermos que currículo é o que fica, o internali-
zado, independentemente do prescrito na esfera oficial, 
então, com efeito, o que influi na vida escolar dos alunos 
é o currículo real. A consideração deste currículo, ao lado 
do oficial, no planejamento pedagógico curricular leva a 
escola e os professores a confrontarem a cultura elabo-
rada do currículo formal com as situações de fato vividas 
no ambiente escolar e nas salas de aulas (Libâneo, 2003). 
Por essa razão, de acordo com o autor, é importante insis-
tir no entendimento da cultura da escola, ou seja, a cultura
(A) oculta.
(B) formal.
(C) real.
(D) política.
(E) organizacional.
40. Fontana (1996) se vale dos estudos de Vygotsky para tratar 
da gênese social da conceitualização. Vygotsky afirma que 
todas as funções mentais superiores são relações sociais 
interiorizadas. Entre as formas superiores de ação conscien-
te, destaca-se a elaboração conceitual, como um modo cul-
turalmente desenvolvido de os indivíduos refletirem cogniti-
vamente suas experiências. Com fundamento em Vygotsky, 
Fontana (1996) assevera que tal elaboração resulta
(A) do desenvolvimento das funções psicológicas ele-
mentares, ou seja, aquelas que vêm do capital ge-
nético da espécie.
(B) do processo de desequilibração, assimilação, aco-
modação e nova equilibração diante de conceitos 
novos e desconhecidos pelo indivíduo.
(C) de um processo de análise (abstração) e síntese (ge-
neralização) dos dados sensoriais, que é mediado 
pela palavra e nela materializado.
(D) da reprodução que as gerações mais novas fazem 
dos conceitos que são socializados pelas gerações 
precedentes.
(E) do desenvolvimento da inteligência no estágio das 
operações formais, quando o indivíduo adquire a ca-
pacidade de abstração.
13 PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
45. Sobre o ensino e a aprendizagem de educação física 
no primeiro ciclo, os Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN’s) preconizam que é função do professor dar opor-
tunidade para que os alunos tenham uma variedade de 
atividades em que diferentes competências sejam exer-
cidas e as diferenças individuais sejam valorizadas e res-
peitadas. Um outro aspecto dessa mesma questão que 
merece destaque neste ciclo é a diferença entre as com-
petências de meninos e meninas. Normalmente, ao in-
gressar na escola, os meninos tiveram mais experiências 
corporais, principalmente no que se refere ao manuseio 
de bolas e em atividades que demandam força e veloci-
dade (Parâmetros Curriculares Nacionais: educação físi-
ca). Nesse documento,defende-se que tais diferenças se 
devem a razões
(A) biológicas.
(B) psicológicas.
(C) socioculturais.
(D) pedagógicas.
(E) filosóficas.
46. A Resolução CNE/CEB no 07/2010 fixa as diretrizes curri-
culares nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) 
anos a serem observadas na organização curricular dos 
sistemas de ensino e de suas unidades escolares. De 
acordo com essa Resolução, os sistemas de ensino e as 
escolas adotarão, como norteadores das políticas educa-
tivas e das ações pedagógicas, os princípios
(A) éticos, políticos e estéticos.
(B) da dignidade, da diversidade e da igualdade.
(C) da multiculturalidade, da liberdade e da equidade.
(D) da solidariedade, da autonomia e da igualdade.
(E) da sustentabilidade, da criatividade e da liberdade.
47. O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei Fede-
ral no 8.069/1990 – prevê em seu artigo 15 que a criança 
e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de de-
senvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos 
e sociais garantidos na Constituição e nas leis. O artigo 17 
do ECA estabelece que o direito ao respeito consiste na
(A) oportunidade da criança e do adolescente participa-
rem da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
(B) possibilidade de ir, vir e estar nos logradouros públi-
cos e espaços comunitários, ressalvadas as restri-
ções legais.
(C) garantia de brincar, praticar esportes, divertir-se, fre-
quentar espaços culturais e artísticos, sem restrições.
(D) participação na vida familiar, escolar, social, cultural 
e política, na forma da lei.
(E) inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral 
da criança e do adolescente.
43. Para compreender a natureza dos Parâmetros Curricula-
res Nacionais (PCN’s), é necessário situá-los em relação 
a quatro níveis de concretização curricular, consideran-
do a estrutura do sistema educacional brasileiro. Os 
Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primei-
ro nível de concretização curricular. O segundo nível de 
concretização diz respeito às propostas curriculares dos 
Estados e Municípios. O terceiro nível de concretização 
refere-se à elaboração da proposta curricular de cada 
instituição escolar, contextualizada na discussão de seu 
projeto educativo. O quarto nível de concretização curri-
cular é o momento da realização da programação das ati-
vidades de ensino e aprendizagem na sala de aula. Acer-
ca da natureza e função dos PCN’s, é correto afirmar que
(A) eles constituem uma norma que deve ser observada 
em diferentes instâncias da educação brasileira a fim 
de se garantir uma educação de qualidade e com 
igualdade para todos.
(B) os quatro níveis de concretização curricular repre-
sentam etapas sequenciais com vistas a promover 
uma uniformização da formação comum sem des-
considerar as peculiaridades culturais e regionais.
(C) devem ser adotados pelos Estados e Municípios, os 
quais devem fiscalizar como as instituições de ensi-
no têm aplicado os objetivos e as orientações didáti-
cas neles prescritas.
(D) eles têm natureza legal e normativa com função de 
promover a equidade em todo o território nacional, 
superando as condições diferenciadas do processo 
educacional nas diferentes regiões.
(E) os quatro níveis representam amplitudes distintas 
da elaboração de propostas curriculares, com res-
ponsabilidades diferentes, que devem buscar uma 
integração e, ao mesmo tempo, autonomia.
44. Numa situação de aprendizagem desenvolvida em uma 
turma de crianças de seis anos, nos primeiros dias do 
ano letivo, a professora pede que as crianças digam pa-
lavras que do ponto de vista sonoro combinam com a 
palavra “mamão”. As crianças respondem: “laranja, aba-
caxi, manga, banana” (Brasil, 2009). Acerca do desen-
volvimento da consciência fonológica dessas crianças, a 
partir da situação relatada, é correto afirmar que
(A) as crianças compreendem e analisam as palavras 
sob o plano do significante.
(B) o desenvolvimento da consciência fonológica não 
se relaciona com o desenvolvimento simbólico da 
criança.
(C) a consciência fonológica refere-se a um conjunto de 
habilidades relacionadas à capacidade de a criança 
refletir e analisar a língua escrita.
(D) para essas crianças, combinar palavras é o mesmo 
que combinar significados.
(E) quando as crianças chegam ao Ensino Fundamental 
não conhecem a estrutura sintática e não têm conhe-
cimento do léxico da língua materna.
14PGAR1801/005-PEB-I-Tarde
50. Ao refletir sobre o projeto político-pedagógico como in-
dicador de diversidades, Resende (1998) indaga: “como 
pensar e atuar na escola pública de que se espera a 
construção coletiva de projeto que traduza seus rumos e 
seus princípios?”. Ela responde afirmando que “primeira-
mente a escola contemporânea deve priorizar a compe-
tência para a autonomia de decisão (...) para o exercício 
do aprendizado do espaço coletivo, cuja diversidade e 
cujo multiculturalismo constituem-se em componentes 
inerentes”. Todavia, a autora entende que, antes mesmo 
de se buscar sistematizar o projeto político-pedagógico, 
é indispensável
(A) criar condições para que a comunidade escolar su-
pere a resistência em participar da construção do 
projeto político-pedagógico.
(B) conscientizar a comunidade escolar da importância 
do multiculturalismo como ação deliberada de inter-
venção entre as diferentes culturas.
(C) privilegiar o interculturalismo enquanto convivên-
cia de diferentes grupos culturais em uma mesma 
escola.
(D) analisar e atuar em espaços onde formas veladas de 
autoritarismo criam barreiras à criticidade e à expres-
são das experiências vividas.
(E) desenvolver ações baseadas no democratismo, fa-
zendo com que as propostas significativas para a 
escola sejam aceitas pela coletividade.
48. Acerca dos princípios e fins da educação nacional, a 
Lei de diretrizes e bases da educação nacional 
(LDB – Lei no 9.394/1996) preconiza que a educação, de-
ver da família e do Estado, inspirada nos princípios de 
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por 
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho. Estabelece, também, no artigo 3o, que 
o ensino será ministrado com base, dentre outros, no 
princípio
(A) da Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 
17 anos de idade.
(B) da oferta de ensino noturno regular, adequado às 
condições do educando.
(C) da garantia do direito à educação e à aprendizagem 
ao longo da vida.
(D) do acesso à Educação Básica obrigatória como direi-
to público subjetivo.
(E) do acesso público e gratuito aos Ensinos Fundamen-
tal e Médio.
49. De acordo com o artigo 42 da Resolução 
CNE/CEB no 04/2010, são elementos constitutivos para 
a opera cionalização destas Diretrizes o projeto político-
peda gógico e o regimento escolar; o sistema de avaliação; 
o professor e o programa de formação docente; a gestão 
democrática e a organização da escola. Sobre a gestão 
democrática, o referido documento afirma que
(A) visa promover processos e procedimentos buro-
cráticos mais eficientes para consecução dos obje-
tivos institucionais e educacionais.
(B) se constitui em instrumento de horizontalização das 
relações, de vivência e convivência colegiada.
(C) é condição obrigatória do ensino público e privado, 
implicando decisões coletivas que pressupõem a 
participação da comunidade escolar.
(D) o gestor tem a função de conduzir a elaboração do 
projeto político-pedagógico dando ciência de tudo à 
comunidade escolar.
(E) é uma finalidade da educação brasileira, visando que 
a escola se empenhe para constituir-se em espaço 
das diferenças e da pluralidade.
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