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Postagem de aula 12 - Penal I

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes
PLANO DE AULA – DIREITO PENAL – SEMANA 12
1)   Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
 
Arnaldo foi denunciado pela prática da conduta incursa no tipo penal previsto no art. 14 da Lei n.10826/2003, por estar transportando uma espingarda da casa de seu avô para o sítio da família. No curso da Instrução Criminal, a tese defensiva apresentada teve por fundamento o fato da espingarda encontrar-se desmuniciada, bem como  a existência de causa justificante de sua conduta, a saber, erro sobre a potencial consciência da ilicitude de sua conduta para fins de exclusão de culpabilidade. Por outro lado, a acusação sustentou caracterizar-se a figura típica narrada como delito de perigo, sendo, desnecessária a comprovação, pela acusação, da arma de fogo encontrar-se, no momento de sua apreensão montada, desmontada, municiada ou não face ao bem jurídico tutelado pelo Estatuto do Desarmamento.
Lei n.10.826/2003
Art.14. Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido.
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena -  reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. 
Ante o exposto, considerando ser Arnaldo, primário e ter bons antecedentes , com base nos estudos realizados sobre as concepções acerca da Culpabilidade, deve prosperar a tese defensiva?
Resposta:
Sim. A acusação ao sustentar tratar-se de delito de perigo está equivocada, pos o art. 132 fala de exposição a risco iminente o que não ocorre pois a arma estava descarregada, e não há culpabilidade pois para Arnaldo era apenas um deslocar da arma para a asa de seu avô. 
 
2) São causas de inimputabilidade pelo Código Penal, EXCETO: (OAB/MG. 1ª Fase AGO/2006)
doença mental, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação;
embriaguez culposa.
menoridade (18 anos)
desenvolvimento mental retardado, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação.
 
3) Walter ao chegar à casa de sua namorada Amélia a encontra abraçada a outro homem. Ao ver a cena é dominado pelo ciúme e desfere um soco no irmão de Amélia. Surpreendido pelo pai de Amélia é levado por este à Delegacia de Polícia. Lá chegando, Walter alega em sua defesa não ser responsável pelos seus atos, pois havia bebido um pouco antes de encontrar sua namorada e como não estava acostumado a beber perdeu o controle sobre seus atos. Diante do caso exposto assinale a alternativa correta. 
A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade será excluída;
A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi acidental, logo sua imputabilidade será excluída;
A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido culposa, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída;
A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido acidental, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída.

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