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Inspeção Sanitária de Suínos Critérios para Realização do Abate Somente é permitido o abate de animais com emprego de métodos humanitários Insensibilização prévia Sangria imediata Banho de aspersão - Sistema tubular de chuveiros (transversal, longitudinal e lateralmente) orientando os jatos para o centro. Capacidade: 2 animias/m² Pressão da água: 1,5 atm Declividade do piso: 2,5 a 3% Objetivos: Redução da temperatura corporal Limpeza parcial externa Eficácia da insensibilização Manejo para Insensibilização Elétrica Baia Coletiva (sem contenção) Frigoríficos com baixa velocidade de abate Pequenos grupos Aplicação manual do eletrodo Processo individual (insensibilização + pendura + sangria) Densidade de 1,2m²/animal Parte 2 3 minutos Vasoconstrição periférica Vasoconstrição interna SANGRIA Piso antiderrapante e uniformidade da iluminação Restrainer (com contenção) Frigoríficos com alta velocidade de abate Imobilização para melhor posicionamento dos eletrodos Separação do grupo: fila indiana Agitação e estresse Formas de minimizar o estresse: Evitar bastão elétrico (último recurso) Sincronia entre manejador e operador do eletrodo (fluxo constante) Menor tempo possível nos corredores e no restrainer Iluminação e piso uniformes Uniformidade do lote Adequação a velocidade da linha Como minimizar o estresse na condução dos suínos a área de insensibilização As instalações devem oferecer corredores largos, paredes laterais fechadas, luminosidade e piso uniforme para evitar pontos de parada dos suínos. Conduzir pequenos grupos de suínos para que haja maior controle. Trabalhar em sincronia com a velocidade da linha para evitar a interrupção do fluxo dos animais. Evitar ao máximo os pontos de paradas, ou seja, o fluxo de suínos deve ser constante e o tempo que estes ficam no restrainer/contenção deve ser o menor possível. Ter paciência, caso algum suíno se recuse a seguir com o grupo, dar tempo para ele se acalmar, tentando conduzi-lo e juntando-o aos demais posteriormente. Adequar o tamanho do grupo a ser conduzido até o restrainer de acordo com a velocidade da linha e o número de suínos que o local comporta, garantindo maior controle. Somente utilizar o bastão elétrico como último recurso e apenas quando todos os outros equipamentos de manejo não foram eficazes na entrada do corredor e no restrainer/contenção. Aumento da frequência cardíaca, redução do pH (qualidade da carne) Restrainer Modelo em “v” Imobilização lateral através de esteiras transportadoras Ajustado ao tamanho médio dos animais do lote. Velocidade e fluxo sincronizados. Insensibilização elétrica (automatizada ou manual). Piso falso (não reflexivo) X Abismo visual (pânico e monta). Encorajar o animal a entrar X Sustentar o animal. Modelo “midas” Esteira transportadora com insensibilizador elétrico automatizado de 3 pontos. Transpote pelo peito sem pressão nas laterais (conforto). Software acoplado ao eletrodo (corrente elétrica/resistência do animal). Contenção para Insensibilização Art. 33. Os animais devem ser contidos em equipamentos próprio apenas quando o responsável pela operação puder proceder imediatamente a insensibilização. Art. 34. A contenção deve ser individual e feita de forma que imobilize o corpo do animal, sem provocar esmagamento ou pressão excessiva, poupando o animal de qualquer dor ou agitação. §3° É vedado a contenção de animais através de suspensão, uso de cordas, choque elétrico ou equipamento eletromagnético. Insensibilização Processo ou procedimento aplicado intencionalmente ao animal para promover um estado de inconsciência e insensibilidade, podendo ou não provocar a morte instantânea. Conforto reduzindo os níveis de estresse no manejo pré-abate Bem-estar evitando corrente elétrica em excesso. Qualidade da carne Evitar o sofrimento Evitar acidentes e estresse Aumentar a eficiência da sangria Art. 41. O procedimento adotado pelo estabelecimento e o equipamento utilizado para insensibilização devem garantir o estado de inconsciência até a morte do animal. Art. 43. Os animais, após insensibilização, devem permanecer inconscientes e insensíveis até a sua morte por choque hipovolêmico consequente da sangria, sendo facultada a morte do animal pelo método de insensibilização. Insensibilização de Suínos Métodos Autorizados Pistola de dardo cativo penetrante Pistola de dardo cativo não penetrante Insensibilização elétrica (aplicação da corrente apenas na cabeça) Insensibilização elétrica (aplicação da corrente da cabeça ao corpo) Dióxido de carbono associado a gases inertes Gases inertes (argônio e nitrogênio) Dióxido de carbono em concentração elevadas. Equipamentos de Insensibilização Elétricos Dispositivo sonoro e visual indicando o período de tempo de sua aplicação. Monitor posicionado de modo visível ao operador responsável. Tensão elétrica da corrente (voltagem) Intensidade da corrente (amperagem) Frequência (Hz) Regulagem que evite pré-choque nos animais. Forma correta: Parâmetros elétricos adequados. Minimizam o sofrimento dos animais. Pouco efeito na qualidade da carcaça e da carne. Forma incorreta: Dor e sofrimento Aumento da incidência de fraturas e petéquias (salpicamento) Carne PSE. Insensibilização Elétrica de 2 pontos Eletronarcose Método reversível/temporário. Transmissão de corrente elétrica através do cérebro do animal. Epilepsia grande mal (crise epilética): crise convulsiva tônica-clônica. Despolarização imediata das células neuronais. Provoca inconsciência. Impede a tradução do estímulo da dor. Resistência a Condução da Corrente Elétrica Tipo de material e estado de conservação dos eletrodos. Desenho do eletrodo. Pele e pelos. Presença de sujeira nos animais. Espessura do crânio. Parâmetro do Equipamento Suínos de terminação: mínimo de 1,3a/3segundos/240V Matrizes e cachaços: mínimo 3a /3segundos/240V Alta frequência: acima de 100Hz Quando maior a frequência, menor o tempo de inconsciência. Posicionamento do Eletrodo Ambos os lados da cabeça. Aderidos à pele na região próxima a inserção das orelhas. NUNCA devem ser aplicados em áreas longe do cérebro. NUNCA devem ser aplicados em áreas com grande sensibilidade. NUNCA devem ser aplicados em outra parte do corpo. IDEAL: Entre os olhos e a base da inserção das orelhas (região das têmporas). Se o primeiro contato falhar e o suíno manifestar sinais de consciência, o operador deverá imediatamente repetir o procedimento de insensibilização. NENHUM animal poderá passar para a operação de sangria consciente (equipamento reserva /portátil). Os suínos NUNCA devem manifestar reação de dor. Eficácia da Insensibilização Ausência de respiração rítmica. Ausência de reflexo córneo/piscar espontâneo. Ausência de intenção de restabelecer posição corporal (levantar). Presença de mandíbula relaxada (língua pendular). Ausência de vocalização. Animais devem ser avaliados continuamente quanto à eficácia da insensibilização! Avaliação dos parâmetros em conjunto. Fase Tônica (10 a 20 segundos) Perda da consciência com colapso imediato. Contração muscular. Elevação da cabeça, flexão dos membros traseiros e extensão dos dianteiros. Ausência de respiração rítmica na região do flanco e focinho. Midríase (pupila dilatada). Ausência de reflexo corneal. Ausência de reflexo de sensibilidade a estímulos dolorosos. Fase Clônica (15 a 45 segundos) Ausência de respiração rítmica. Ausência de reflexo corneal. Pedaleio ou chutes involuntários. Relaxamento gradual da musculatura. Sinais deMá Insensibilização Ausência da fase tônica ou clônica. Retorno à respiração rítmica. Movimentos oculares coordenados e focados. Vocalização durante e/ou após a aplicação dos eletrodos. Reflexo de endireitamento da cabeça. Tentativa de recuperação a postura. Insensibilização Elétrica de 3 pontos Eletrocussão Método irreversível Transmissão da corrente elétrica ao cérebro (inconsciência), e posteriormente ao coração (parada cardíaca e morte por fibrilação ventricular). Fibrilação ventricular: corrente elétrica de baixa frequência (50 ou 60Hz) Corrente elétrica Na dúvida? Repetir a insensibilização! 1 ciclo 2 ciclos O débito cardíaco é comprometido em até 30%. Causa Hipóxia mais parada cardíaca. Nessa insensibilização a capacidade do suíno em recuperar a consciência e a sensibilidade é praticamente nula. Parâmetro do Equipamento Suínos de terminação: mínimo de 1,3a/3segundos/240V Matrizes e cachaços: mínimo 3a /3segundos/240V Corrente alternada: 1,0A no coração Baixa frequência: 50 ou 60Hz Posicionamento dos Eletrodos Contenção no restrainer necessária. Eletrodos posicionados em ambos os lados da cabeça. Cabeça: aderidos à pele na região próxima a inserção das orelhas. Coração: região do 3° ou 4° espaço intercostal (lado esquerdo do peito). Sincronia entre as esteiras móveis do restrainer e ajuste na contenção dos animais. Fase Tônica Perda da consciência Colapso imediato Contração muscular Ausência de respiração rítmica Ausência de reflexo corneal. Ausência de reflexo de sensibilidade a estímulos dolorosos. Pouco evidente ou inexistente Avaliação dos parâmetros em conjunto. Fase clônica Midríase (pupila dilatada) Relaxamento gradual da musculatura. Sinais de Má Insensibilização Retorno da respiração rítmica. Movimentos oculares coordenados e focados. Vocalização durante e/ou após a aplicação dos eletrodos. Reflexo de endireitamento da cabeça. Tentativa de recuperação a postura. Área Suja Tempo entre a insensibilização e sangria Máximo 15 segundos Sangria antes do fim da fase tônica (10 a 20 segundos) Eletronarcose: recuperação da consciência entre 37 e 40 segundos Eletrocussão: não há garantia de que 100% dos animais irão morrer. Sangria Art. 48. Consiste no corte dos grandes vasos dos animais e deve provocar um rápido, profuso e o mais completo possível escoamento do sangue, impedindo que o animal recupere a sensibilidade. Art.51. São vedadas as operações que envolvam cortes ou mutilações nos animais até que seja concluído o período mínimo de 3 minutos Localização do corte: 2 artérias car[otidas + 2 veias jugulares: inconsciência em 25 segundos. 1 artéria carótica +1 veia jugular: insconsciência em 105 segundos. Tamanho do corte: Menor que 5cm: perda de sangue mais lenta. Maior que 5cm: perda de sangue mais rápida. Na dúvida? Repetir a insensibilização! Corte eficiente Perda de 40 a 60% do volume total de sangue Troca e esterilização de faca a cada operação (82,2°C) Posição Horizontal: Sangria mais rápida Redução na ocorrência de carne PSE Menor número de lesões na carcaça Tempo de sangria: 1,5 a 2,0 minutos. Volume de sangue: 3litros; Posição Vertical: Hemorragia na paleta Maior número de lesões na carcaça; Chuveiro/Lavagem Chuveiro com cerdas. Água hiperclorada. Pressão da água: 3atm Remoção do excesso de sangue. Remoção de sujidades. Escaldagem Facilita a remoção das cerdas (aberturas de poros). Imersão em água quente ou jatos de vapor. Temperatura entre 62 a 72°C. Tempo de 2 a 5 minutos Crítico para redução da carga microbiana Depilação Remoção manual ou mecânica das cerdas. Depilador mecânico: escovas rotativas. Tempo mínimo de 15 segundo (±50 segundos). Importante para a qualidade microbiológica da carcaça Abertura dos tendões das patas traseiras. Risco de contaminação e multiplicação microbiana Remoção das unhas (casquinhos). Raspagem manual das cerdas remanescentes. Re-pendura Chamuscamento/Flanbagem Manual: lança-chamas/maçarico a gás. Automática: flamas de fogo produzidas por gás (1 a 2 segundos). Auxilia na redução da contaminação microbiana Toalete Remoção manual das cerdas restantes, do ouvido médio e das pálpebras Objetivo: evitar contaminação da carcaça; Área limpa Extração e Oclusão do Reto Etapa manual ou automática O objetivo é evitar o extravasamento de conteúdo intestinal Extração manual: incisão peri-anal. Sucção mecânica: pistola pneumática Oclusão: ligadura e ensaque Desarticulação/Abertura Desarticulação dos pés (membros posteriores) e rabo. Abertura da papada: tesoura de desnuque ou desnucadora automática Desarticulação da língua Inspeção da cabeça Retirada do pênis Evisceração abertura do tórax e abdômen Remoção das vísceras brancas e vermelhas Inspeção das vísceras. Esterilização a cada operação Esterilização a cada operação Esterilização a cada operação Vísceras Brancas Estômago Intestino Pâncreas Baço Vesícula urinária Útero Vísceras Vermelhas Coração Língua Pulmão Fígado Rins Divisão Longitudinal da Carcaça Separação das meias carcaças Corte longitudinal (manual/automático) Cabeça: dividida ou mantida inteira Plataforma de Inspeção/Carimbagem Inspeção das meias carcaças Inspeção dos rins Inspeção do cérebro Carimbagem Desvio para DIF (Departamento de Inspeção Final) Toalete e Preparo da Carcaça É vedada a realização de operações de toalete pelo estabelecimento antes do término do exame post mortem. Medula óssea Gordura cavitária Linfonodos Rins Pés Rabo Joelho Cabeça Tipificação / Pesagem Rendimento de carne Coloração Esterilização a cada operação pH Capacidade de retenção de água Lavagem Final Manual ou automática Temperatura de 38°C Pressão de 3atm Cloro a 5ppm Resfriamento Câmeras de resfriamento Pré-resfriamento: 11h, -18°C, 1 a 4,5m/s (velocidade do ar). Resfriamento: 10 a 12h, 4 a 6°C no centro do pernil Espaçamento: peças, paredes, colunas e pisos. Previne ocorrência de PSE Inibe a multiplicação microbiana Diminui a perda de umidade Facilita a desossa