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Portfolio A Base Nacional Comum Curricular e as praticas pedagogicas - unopar - COPIA CORRIGIDA 07-10

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11
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CURSO
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
CIDADE
2021
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de • Didática • Pensamento Científico • Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas Públicas • Práticas Educativas em Espaços não Escolares • Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Tutor (a): XXXXXXXXX
CIDADE
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	A RELAÇÃO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS	4
2.2	APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS QUE CAMINHAM EM DIREÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE CADA UMA DAS COMPETÊNCIA DA BNCC	7
3	CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
	
	
INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento legal homologado em 2017, assegura a promoção e o incentivo a educação, informando direitos e objetivos da aprendizagem e desenvolvimento da pessoa no contexto brasileiro.
Em seus termos, a BNCC estabelece 10 competências gerais que devem ser desenvolvidas no processo de aprendizagem, com a finalidade de garantir os direitos estabelecidos na Constituição de 1988. Essas competências giram em toda aquisição de conhecimento, habilidades emocionais e questões éticas.
Por esse motivo, a BNCC influenciou as práticas pedagógicas, na medida em que todo o currículo pedagógico precisou ser repensado para se adequar as competências da BNCC. Diante desse cenário, viu-se a necessidade de analisar as transformações ocorridas na esfera educacional em decorrência da homologação da BNCC, particularmente no que diz respeito a sua relação com as tendências pedagógicas. 
Dessa forma, a presente produção tem como objetivo articular as interfaces entre as competências da Base Nacional Comum Curricular e as práticas pedagógicas. Portanto, para atingir tal meta, esta obra divide-se da seguinte maneira: (i) a relação entre a base nacional comum e as tendências pedagógicas, na qual se estabelece quais princípios podem ser abordados nas competências; (ii) apresentação de propostas que caminham em direção ao desenvolvimento de cada uma das competências da BNCC, em que é apresentado algumas atitudes pedagógicas relacionadas ao desenvolvimento das 10 competências, em formato de slides. 
DESENVOLVIMENTO
A RELAÇÃO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento homologado pelo Ministério da Educação em 2017, versa acerca dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Na época de sua homologação, o Brasil enfrentava uma problemática presente desde o período colonial: a discrepância entre os modelos de ensino, o que outorgava ao conhecimento um local de privilégio e exclusividade. É nesse contexto que a BNCC é criada: ela surge como uma resposta ao cenário pedagógico, buscando garantir uma maior unificação e semelhança entre os conteúdos abordados nas escolas. Conforme Brasil (2017, p. 6):
“espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação. Assim, para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que sistemas, redes e escolas garantam um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental”.
Para atingir tal objetivo, durante sua criação, a proposta da BNCC seguiu um caráter interacionista e participativo da educação: para além dos âmbitos político e pedagógico, também foi ouvida a esfera comunitária, no que diz respeito à sociedade em geral. Assim, garantiu-se uma maior compreensão acerca dos desafios enfrentados pelos alunos, especialmente aqueles em vulnerabilidade social. 
Dessa forma, a BNCC, seguindo os direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Federal de 1988, assegura a promoção e o incentivo a educação, “com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988, art. 205). 
Com isso em mente, a BNCC, a fim de garantir direitos à aprendizagem, elaborou 10 competências, as quais podem ser definidas como a mobilização entre os elementos da seguinte tríade: conhecimento, habilidades biopsicossociais (práticas, cognitivas e socioemocionais) e valores (atitudes/questões éticas), para, dessa maneira, atingir a cidadania plena. 
Nesse sentido, ao tornar a aprendizagem voltada para essas competências, a BNCC construiu rumos para uma educação que "estimulem ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa” (BRASIL, 2013 apud BRASIL, 2O17, p.6)
De acordo com a Base Nacional Curricular Comum, é obrigatório que as escolas sigam suas diretrizes, para que, de fato, todos os objetivos específicos do documento sejam alcançados. Dessa maneira, a BNCC se configura como uma norteadora das práticas pedagógicas em sala de aula, o que torna possível afirmar que este documento legal teve imenso impacto nas tendências pedagógicas. 
Esse impacto foi ocasionado, principalmente, devido a necessidade de repensar o espaço e o currículo educacional. As novas competências estabelecidas pela BNCC possuem um caráter político, que tange a democracia e a políticas de seguridade social. Além disso, um currículo baseado na BNCC amplia as potencialidades do indivíduo, não focando na transmissão de conhecimento, mas no desenvolvimento de habilidades, tais como a pesquisa e o pensamento crítico. 
Para analisar essa relação entre BNCC e tendências pedagógicas, neste texto, será analisada a primeira competência da BNCC e as práticas que podem surgir em decorrência desta. Essa competência está vinculada a um processo sócio crítico da educação e funciona como base para as outras 9 restantes, ressaltando a importância de:
“Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” (BRASIL, 2017, p. 8)
Essa competência contribui para a formação de uma pedagogia histórico-crítica, uma tendência em constante crescimento no Brasil. Esta afirma que os professores devem estar cientes que a transmissão de conhecimento não é um processo passivo para o aluno, afinal, essa aquisição de conhecimento é fundamental para sua formação humana (SANTOS, 2021). 
Trazendo essa visão para a análise da competência, nota-se a finalidade de se trabalhar as experiências de vida dos alunos, com o objetivo de, ao ocorrer o contraste entre sua realidade e os conteúdos abordados, desenvolver uma visão científica e crítica por parte da sociedade (APOLINÁRIO et al, 2021). Dessa forma, o aluno é orientado a participar ativamente da sociedade, na busca de lutar pela democratização dos conhecimentos.
Com isso em mente, é possível rever as práticas pedagógicas que podem ser realizadas pelo professor para se conquistar essa visão crítica-social da educação. A primeira a ser mencionada é o local concedido ao professor e ao aluno. Conforme essa competência, os alunos devem ter um local central no processo ensino-aprendizagem, sendo o processo o responsável por ajudá-lo nesse processo. Essa abordagem desse ver realizada, pois “os conhecimentos são construídos por meio da experiência pessoal" (APOLINÁRIO et al, 2021, p. 33236). 
Dessa forma, o professor tem o desafio de “fazer a transposição didática dos conhecimentos historicamente constituídos para a realidade dos educandos” (p. 33238), na medida em que, a partir dessa transposição, o aluno consiga refletir criticamente e pensar em possíveis soluções, trabalhandosuas habilidades de pesquisa, hipótese e até mesmo criatividade. 
Outra competência extremamente importante a ser mencionada é a quinta, pois esta engloba a inserção da tecnologia no sistema educacional, o que é motivo de grande debate entre os pedagogos:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2017, p. 7) 
Nesta competência, têm-se a abordagem das tecnologias de forma crítica e significativa. A importância desse ponto diz respeito ao debate dos pontos positivos e negativos, tendo em que vista que, conforme a tendência pedagógica utilizada, a tecnologia pode ser vista como um aliado ou um empecilho. 
Segundo uma visão progressista, crítica e marxista da educação, Martínez (2004 apud CASAGRANDE; COSTA, 2019) afirma que é fundamental a utilização de conteúdos digitais educativos, pois estes inserem os praticantes culturais em um processo colaborativo. Além disso, o autor enfatiza que essa abordagem de inserção tecnológica é contrária à tendência tradicional, pois o uso de tecnologias de informação e comunicação contribuem de forma significativa no processo de trabalho (MARTINEZ, 2004 apud CASAGRANDE; COSTA, 2019).
Para que esse recurso tecnológico possa contribuir para a produção de conhecimento e solução de problemas, é preciso que a equipe pedagógica se atualize acerca das práticas tecnológicas. É importante evidenciar que esse processo de atualização não deve ser pensado de forma individual: não é papel do professor decidir, de forma autônoma, recorrer a tecnologias, mas deve ser “um esforço conjunto de classe, escola e órgãos responsáveis pela educação, sejam eles municipais, estaduais ou federais” (CASAGRANDE; COSTA, 2019, p. 66).
Dessa maneira, por meio da análise dessas duas competências, nota-se a intrínseca relação da BNCC com as tendências pedagógicas de caráter crítico-social. Assim como as competências citadas, o restante enfatiza a importância da aquisição do conhecimento científico em função dos aspectos sociais, culturais e críticos do aluno. 
Devido a essa nova maneira de se pensar o processo pedagógico, observa-se a necessidade de elaborar novas práticas que visem o desenvolvimento das habilidades do aluno, especialmente no tange a sua participação ativa na sociedade. 
É nesse contexto que a relação entre a BNCC e as práticas pedagógicas elucida-se: o documento traz à luz a necessidade de um currículo que aborda fatores políticos, sociais e coletivos. Nesse sentido, a esfera pedagógica precisa moldar sua estrutura, passando a ser um local de “compartilhamento de saberes, e de expressão e de partilha da diversidade cultural” (APOLINÁRIO et al, 2021, p. 33237). 
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS QUE CAMINHAM EM DIREÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE CADA UMA DAS COMPETÊNCIA DA BNCC
CONCLUSÃO
Ao analisar os objetivos da Base Nacional Comum Curricular, notou-se o caráter interacionista e participativo da educação vislumbrada pela BNCC: esta deve ter suas bases tanto em âmbitos político e pedagógico, como também na esfera comunitária, no que diz respeito à sociedade em geral. 
A partir disso, foi observado que há uma intrínseca relação das competências da BNCC com a tendência de uma pedagogia histórico-crítica, a qual defende o ensino como além de transmissão de conhecimento: é um processo ativo, no qual o aluno e sua realidade social devem ocupar um lugar central (SANTOS, 2021). 
Após essa compreensão, no tópico dois foram analisadas atitudes que estivessem de acordo com essa abordagem crítica da pedagogia. Nesse sentido, foi apresentado 10 ações relacionadas, respectivamente, as 10 competências gerais da BNCC.
Por fim, salienta-se a imprescindibilidade de compreender os objetivos e a forma que se dá o desenvolvimento dessas competências no âmbito educacional. Dessa forma, espera-se que este trabalho contribua para uma maior compressão do processo pedagógico, utilizando como base a BNCC. 
 
REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO, J. S. L; TARRAGÓ, S. T.; FERST, E. M. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 3, p. 33227-33240, 2021. Disponível em: <https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/download/27434/21728>. Acesso em: XXXX
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, 2018. 
CASAGRANDE, A. L.; COSTA, A. F. C. Didáticas e Práticas Pedagógicas com Tecnologias. Brasília: Secretaria de Tecnologia Educacional Universidade Federal de Mato Grosso, 2019. Disponível em: <https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/572364/2/FASCICULO_Didaticas_Praticas_Pedagogicas_com_Tecnologias.pdf>. Acesso em: XXXX
SANTOS, R. E. O. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago, 2018. Disponível em: <https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/download/520/286>. Acesso em: XXX 
SILVA, A. G. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106, jan./jun. 2018. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/235124902.pdf>. Acesso em: XXXX

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