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Produção Textual Interdisciplinar Individual

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LUCIMEIRE ALVES NASMENTO
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL (PTI) APRESENTADA Á FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – POLO RIO VERDE
DISCIPLINAS NORTEADORAS: ANATOMO FISIOLOGIA DO CORPOR HUMANO; BASES DA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE; CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO; NTRODUÇÃO A BIOLOGIA CELULAR E DO; DESENVOLVIMENTO; INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO FÍSICA;
 RIO VERDE – 2021
 LUCIMEIRE ALVES NASCIMENTO
Temas: Impacto dos processos de crescimento, desenvolvimento e maturação sobre os tecidos e sistemas biológicos e anatômicos do corpo humano e Ética, atuação profissional e a área da saúde.
Portfólio sobre O corpo Humano em desenvolvimento: Aspectos Biológicos, anatômicos e maturacionas; Apresentado ao curso de Bacharel em Educação Física;
 
 
 Orientador: Luciana Meideiros Veloso 
 
 
 RIO VERDE - 2021 
Resumo
A proposta de Produção Interdisciplinar individual tem como objetivo apresentar o Impacto dos processos de crescimento, desenvolvimento e maturação sobre os tecidos e sistemas biológicos e anatômicos do corpo humano, biossegurança, ética, atuação profissional e a área da saúde. 
Bem como o uso do doping, “suplementação” e usos de anabolizantes na busca por um “corpo perfeito”. 
PALAVRA–CHAVE : Maturação. Biossegurança. Ética. Doping 
Abstract 
The proposal of individual Interdisciplinary Production aims to present the impact of growth, development and maturation processes on the tissues and biological and anatomical systems of the human body, biosafety, ethics, professional performance and the area of health. As well as the use of doping, "supplementation" and uses of anabolic steroids in the search for a "perfect body". 
Keywords: Maturation. Biosafety. Ethics. Doping. 
 sumário	Comment by Biblioteca UNESP Itapeva: ObrigatórioFONTE: 12CentralizadoEM MAIÚSCULO e negrito
	1	Comment by Biblioteca UNESP Itapeva: Após 2 espaçamentos de 1,5FONTE: 12Espaçamento: 1,5Justificado Cada nível tem que possuir sua apresentação tipográfica única
	INTRODUÇÃO	
	2
	O QUE DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO NA ELABORAÇÃO E ORIENTAÇÃO DA ATIVIDADES FÍSICAS GERAIS, NO CONTEXTO ESCOLAR, NO PROCESSO DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
?	
	3
	A ÉTICA, A BIOSSEGURANÇA E A ATUAÇÃO PROFISSIONAL NO CAMPO	
	3.1
	O QUE É ÉTICA?
	
	3.1.1
3.1.1.1.
3.1.1.1.
	QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA PARA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL?.............................................................................
 O QUE É BIOÉTICA E AEHS QUATROS PRINCÍPIOS?.................................................................................
COMO RELACIONAR OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA COM A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CAMPO DA SAÚDE?	
	
	
	3.1.1.1.1
	COMO SER UM PROFISSIONAL RESPONSÁVEL E ÉTICO E
ATUAR NA ÁREA DA SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO CAMPO ESCOLAR E FORA DO CONTEXTO ESCOLAR?
	
	4
	CONCLUSÃO 	
5 REFERÊNCIAS.................................................................................
1. Introdução
O ensino da biossegurança aos profissionais de saúde requer um espaço de discussão da ética da alteridade e visa demonstrar a importância dos indivíduos nos processos informativos e comportamentais relacionados às práticas de saúde.
Explicar certas mudanças que ocorreram em diferentes estágios de crescimento, mudanças essas que certamente podem ser observadas nos alunos. Por isso, é importante lembrar que os jovens não são microadultos porque têm necessidades e habilidades muito especiais. Um dos maiores problemas da educação física é que professores e pais não sabem como as crianças crescem e se desenvolvem. Isso muitas vezes leva a expectativas irrealistas de desempenho e resultados, que costuma ser a razão pela qual crianças e jovens abandonam os esportes. Para tanto, o professor deve compreender e compreender as diversas mudanças ocorridas no corpo humano desde a infância até a idade adulta, e planejar e organizar os cursos da forma mais adequada de acordo com as necessidades de cada momento de crescimento e desenvolvimento do aluno.
Professores e/ou treinadores que trabalham na iniciação esportiva devem assegurar-se de que estão lidando com crianças em constante desenvolvimento físico, mental e emocional, e que esse desenvolvimento não ocorre de forma homogênea e isolada nos seres humanos. Assim, o professor deve entender as diversas fases, bem como as interferências e mudanças que ocorrem em cada uma delas, de forma a desenvolver um nível de conhecimento nessa área que permita identificar as causas e os resultados das atividades oferecidas aos alunos.
Dessa forma, os professores devem, além de ter conhecimento sobre o esporte e sobre as especificidades das modalidades em que trabalham, entender e conhecer como ocorrem os processos de crescimento, de desenvolvimento e de maturação nas crianças, nos adolescentes e nos jovens sob sua responsabilidade. 
Não se deve iniciar o ensino do esporte com crianças, adolescentes e jovens, sem se considerar os processos de crescimento, de desenvolvimento e de maturação. Uma vez desenvolvidos de forma harmoniosa, os benefícios para os praticantes são quase sempre assegurados de maneira a respeitar sua individualidade biológica, otimizando, assim, a possibilidade de seu aprendizado e a certeza de se desenvolver de forma saudável todo o seu potencial. 
Pode-se considerar comum o fato de professores confundirem as fases de desenvolvimento e de maturação de crianças e adolescentes, bem como superestimar um determinado resultado esportivo sem levar em consideração o desenvolvimento biológico e o estado maturacional em que se encontram. Assim, por exemplo, alguns alunos podem apresentar a idade cronológica de 12 anos, mas ter a idade biológica de 14. Logo, um aluno assim precoce apresentará vantagens sobre outros que apresentam um desenvolvimento “normal”; esse processo pode ainda ocorrer de forma inversa, com alunos com idade cronológica de 14 anos, mas com desenvolvimento biológico de 12, caracterizados como maturadores tardios.
Para que ocorra um diferencial na atuação dos profissionais de Educação Física é necessário agir eticamente, pois a prática da ética pode aumentar as chances de oportunidades, aumentar a credibilidade do profissional diante a sociedade, bem como aumentar seu valor profissional (BORGES; MEDEIROS, 2007). 
Surgida na Grécia antiga, vinda do latim, a palavra ética significa costume, sinônimo de moral, conduta humana, caráter do ser humano e passou a ser a disciplina que estuda e regula as ações do comportamento humano (VALENTI; SILVA, 1995). 
Conforme Valenti; Silva (1995) a ética surgiu em situações em que ocorriam diferenças de escalas de valores, assim tornando mais fácil a convivência do homem na sociedade. 
Segundo Fabiani (2008) todas as normas de conduta estabelecidas por um conselho de qualquer profissão, devem ser rigorosamente respeitadas, pois são regidas por princípios que se não respeitados pode-se sofrer punições após julgamentos dos atos. 
Neste sentido uma forma para estabelecer normas de condutas e parâmetros para o comportamento de um profissional na atuação da sua profissão é através do seu código de ética para a profissão, pois todas as profissões dispõem de um código de ética (Mello; Barroso, 2011). Assim a Educação Física também tem o seu código de ética, sendo implantado no ano de 2000 (FABIANI, 2008). 
Nesta perspectiva, os profissionais de Educação Física que agem com ética e responsabilidade cultivam o sigilo, lealdade, coragem, imparcialidade e responsabilidade, que são chamadas de virtudes profissionais (NASCIMENTO, 2006). 
Para dar suporte ao profissional de educação física,e ao mesmo tempo garantir as pessoas um serviço de qualidade, humanizado realizado por profissionais responsáveis, e defender o consumidor, foi sancionada em 1º de setembro de 1998 a Lei nº 9696 do Exercício Profissional de Educação Física. E para auxiliar esta lei foi criando o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais de Educação Física (CREF’s) (FABIANI, 2008). 
Esta Lei para Paolucci (2013) veio para fiscalizar o exercício profissional, e também a organizar a Educação Física no Brasil. 
A lei nº 9696/98 foi regulamentada a Profissão de Educação Física. Para reforçar a responsabilidade do profissional o Art. 3º desta Lei aponta que: 
" Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto. "
Deste modo, Fabiani (2008) afirma que tanto o CONFEF (2000) quanto o CREF tem o intuito de propiciar e manter a qualidade na Educação Física através do profissional capacitado e qualificado, desta forma também valorizar o profissional e fazer com que seja cumprido na integralidade o disposto no Código de Ética Profissional que regulamenta a categoria. 
Segundo Delmanto (2000) através da regulamentação da profissão de Educação Física é possível propiciar e defender as pessoas de profissionais de Educação Física legalmente habilitados, mas que não tem conhecimento e 
competência o suficiente para atender adequadamente a sociedade. 
CREFSP (2001) afirma ainda que: 
Os princípios que deverão orientar a atuação profissional, reitero, precisam ser claros: responsabilidade com a humanidade; compromisso com o desenvolvimento da qualidade de vida do ser humano e da sociedade; cultivo da honestidade, da confiança e da dignidade; conhecimento e obediência às leis pertinentes ao trabalho profissional; deferência com a justiça e direcionamento de ações, sem qualquer possibilidade de discriminação; preservação dos direitos autorais e de propriedade; respeito à privacidade de terceiros e à confidencialidade; cumprimento de contratos, acordos e responsabilidades. 
Diante de tudo disso, caberá aos conselhos a punição certa para os profissionais que não cumprirem com suas obrigações.
Impacto dos processos de crescimento, desenvolvimento e maturação sobre os tecidos e sistemas biológicos e anatômicos do corpo humano
2. O que deve ser levado em consideração na elaboração e orientação de atividades físicas gerais, no contexto escolar, no processo de crescimento e desenvolvimento humano?
A preparação e orientação da atividade física em geral, devem ser avaliados comorbidades, tipos de obesidade, estilo de vida sedentário, IMC, tendência à doença, etc. A ideia é que os exercícios gerais possam ser repassados a um grupo de alunos e, diante disso, quaisquer tipos de limitações ou restrições que o aluno tenha ou possa ter. Os profissionais de educação física devem pensar de forma ampla e clara e só assim conseguirá trabalhar no pior cenário possível que exista . Desta forma se tornará inclusivo quaisquer práticas físicas, de modo que possa vir a prevenir doenças por meio de atividades esportivas.
O desenvolvimento humano decorre da interação de fatores biológicos e ambientais. Este estudo de revisão tem como propósito abordar a relação entre o desenvolvimento biológico e a experiência ambiental em crianças e adolescentes e seu impacto na aquisição de habilidades e capacidades motoras . Na infância, devido ao rápido desenvolvimento do sistema nervoso central, mudanças extensas são suficientes para os estímulos ambientais e isso é indispensável pois favorece o desenvolvimento da criança e do adolescente no esporte, cognição e na sociedade emocional.
A Atividade física diminui com o aumento da idade biológica e cronológica em ambos os sexos. Os meninos tendem a ser mais ativos fisicamente do que as meninas; porém , ao controlar a idade biológica, as diferenças entre eles somem. A variação no tempo de maturação biológica afeta o rastreamento da Atividade Física em meninas adolescentes. Esta revisão sugere que mediadores (IMC, depressão, baixa autoestima e preocupações com o peso corporal) podem explicar a associação entre Atividade e maturação biológica.
Durante a adolescência, ocorrem mudanças fisiológicas e experiências anteriores. A aquisição de habilidades motoras infantis tem uma relação importante com a continuação da prática de atividades esportivas para adolescentes e anos posteriores, sendo não apenas propícia ao cultivo de futuros atletas, mas também propícia à promoção da saúde da população.
Algumas crianças podem apresentar velocidade de maturação em um ritmo mais acelerada que outras (precoce) ou mais lenta (tardia) (Guedes & Guedes, 1997; Matsudo, 1991). Segundo Gallahue (1989), a idade cronológica é a idade determinada pela diferença entre um dado dia e o dia do nascimento do individuo, basicamente a idade registrada nos documentos e refere-se ao numero de anos contados a partir do nascimento. Gallahue (1989), ainda apresenta a seguinte classificação para a idade cronológica: vida pré-natal (concepção a oito semanas de nascimento); primeira infância (um mês a 24 meses do nascimento); segunda infância (24 meses a 10 anos); adolescência (10-11 anos a 20 anos); adulto jovem (20 a 40 anos); adulto de meia idade (40 a 60 anos) e adulto mais velho (acima de 60 anos) (Filho & Tourinho, 1998). A idade biológica, por outro lado, corresponde a idade determinada pelo nível de maturação dos diversos órgãos que compõem o homem (Araujo, 1985). Tanner (1978) faz distinção entre os efeitos da nutrição sobre o ritmo do crescimento, sobre o tamanho final, sobre a forma e sobre a composição do tecido. A má nutrição crônica durante a maior parte ou durante toda a infância resultará em adultos menores. Já que o crescimento ponderal na infância segue o curso geral do crescimento em altura.
Nos casos em que é necessário um certo grau de percepção e determinação de soluções de movimento adequadas, a coordenação motora e o processamento cognitivo devem ser desenvolvidos de forma integrada, o que é claramente consistente com as habilidades individuais da criança.
Ética, atuação profissional e a área da saúde
3. A ética, a biossegurança e a atuação profissional no campo da saúde
A ética e a bioética são áreas do conhecimento que, modernamente, têm como propósito debater os poderes tecnocientíficos, definindo os deveres daqueles que manipulam e produzem tais tecnologias, em especial, as biotecnologias. Assim sendo, elas não podem ser usadas para legitimar a atividade física ou esportiva.
O ensino da biossegurança aos profissionais de saúde requer um espaço de discussão da ética da alteridade e visa demonstrar a importância dos indivíduos nos processos informativos e comportamentais relacionados às práticas de saúde.
O que é ética?
Defini-se ética segundo Figueiredo (2008) como a conduta que o profissional deve tomar perante situações que pode julgar como sendo certa ou errada, agir a favor do bem ou do mal.
"A coerência ética é o melhor modo de fazer com que uma criança e um jovem entendam qual é a sua formação".
Mario Sergio Cortella filósofo brasileiro
Podemos argumentar que a ética está relacionada às ações das pessoas e é ela que define quais ações podem ser consideradas corretas ou incorretas, definindo o que é certo e o que é errado.
Para Babeto (2009) a origem da palavra ética vem do grego ethos, que significa caráter, costume, habito, quer dizer o modo de ser. Enquanto para os romanos a palavra ethos grego, traduzida para o latim mos (ou no plural mores) é a palavra moral, que quer dizer costume. Sendo assim as duas palavras são sinônimos.Desta forma a Ética é considerada por Feza; Roman; Roma (2002) um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que auxiliam no modo como o profissional deve agir na individualidade ou na coletividade. 
O uso do termo Ética é utilizado em situações onde o profissional deve ter uma conduta responsável mediante um acordo firmado, desta forma seguindo o conjunto de normas determinadas pela profissão, caso no se firme o combinado o termo utilizado popularmente é antiético (CRUZ, 2006). 
Ética
substantivo feminino
1. 1.
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2. 2.
POR EXTENSÃO
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
"é. profissional"
Origem
⊙ ETIM subst. lat. ethĭca 'ética, moral natural etc.', do adj. gr. ēthikós, fem. sing. ēthikḗ 'ético, relativo à moral', substv. no neutro pl. tà ēthicá 'tratado sobre a moral, ética'
3.1. Qual a importância da ética para a atuação profissional?
A prática da ética profissional faz parte dos deveres e responsabilidades que cada um tem em seu trabalho. Portanto, a realização de uma atividade com ética é essencial para o desenvolvimento das pessoas e das organizações. Neste contexto, é imprescindível oferecer aos colaboradores que inovem e ampliem a sua capacidade de aprender, pensar e contribuir individualmente, fortalecendo a articulação entre as diferentes equipe.
A formação em ética profissional relacionada com a carreira visa integrar novos valores indispensáveis ​​à prática profissional de forma coerente com os valores e princípios estabelecidos coletivamente, de modo a fortalecer o processo ético, pois já existem conhecimentos e valores suficientes, e em seguida, incorpora-se a crença na forma de comportamento, e uma maior consciência da importância da ética na atuação profissional. No entanto, a incorporação de tais novos valores só é efetiva quando eles são realmente aceitos e internalizados pelos profissionais, e nunca foram considerados como conceitos puramente abstratos. O Código de Ética Profissional regula o comportamento profissional.
No Art. 1º do código de ética dos profissionais de educação física cita que : o exercício da profissão exige do Profissional de Educação Física conduta compatível com os preceitos da Lei nº. 9.696/1998, do Estatuto do CONFEF, deste Código, de outras normas expedidas pelo Sistema CONFEF/CREFs e com os demais princípios da moral individual, social e profissional. 
LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998.
Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física
3.1.1. O que é bioética e seus quatro princípios?
O conceito de bioética pode ser bastante complexo, por isso é importante ter em mente que não existe uma definição única.
Em geral, ele estuda quais são os melhores em conflitos éticos, a fim de poder atender às necessidades sem desrespeitar valores importantes para eles e para a sociedade em geral.
A bioética busca garantir que os valores morais não sejam perdidos, independente do desenvolvimento histórico social da humanidade, durante as tentativas de resolução de conflitos e / ou dilemas éticos.
A bioética possui quatro princípios que devem ser analisados ​​para resolver dilemas éticos relacionados ao tratamento de saúde.
Os princípios são autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça.
1.Autonomia
O princípio da autonomia determina que os desejos do paciente quanto aos tratamentos devem ser respeitados.
Sabendo disso, os profissionais de saúde devem atuar de acordo com esses princípios pessoais e morais.
2.Beneficência
O princípio da beneficência determina que os tratamentos médicos sejam aplicados considerando o máximo benefício com o dano.
Beneficência  é a obrigação médica de fazer o que é melhor pelo paciente, escolhendo tratamentos que não causem danos ou que causem possíveis danos.
3.Não-maleficência
Esse princípio está ligado à beneficência e determina os profissionais de saúde a fazerem tudo ao seu alcance para evitar prejudicar intencionalmente os pacientes.
O objetivo é evitar que os pacientes tenham de enfrentar outras dores ou perdas além das já decorrentes do seu estado de saúde.
Por exemplo, quando possível, medicamentos que têm efeitos colaterais, causam dor ou outros problemas de saúde devem ser evitados.
4. Justiça
O princípio da justiça determina que o acesso aos serviços médicos e de saúde deve ser justo, levando em consideração as necessidades dos pacientes.
Define que os profissionais de saúde tratam todos os pacientes com o mesmo cuidado e atenção, e não causam diferenças no tratamento por questões sociais, culturais, étnicas, de gênero ou religiosas.
Também se refere à igualdade na avaliação do tratamento mais adequado em cada situação. Por isso, é necessário levar em consideração os valores morais e éticos dos pacientes, bem como suas condições de saúde e necessidades de tratamento.
3.1.1.1. Como relacionar os princípios da bioética com a atuação profissional da
Educação Física no campo da saúde?
O profissional do esporte passa a ser o elo com a sociedade, que é o elemento que conecta a teoria e a prática para a divulgação. Por meio do esporte, dos jogos, da performance física, da música e das atividades de lazer, confere qualidade de vida à sociedade. Pela ampla cobertura dos esportes nessas áreas, o campo de atividade. Há muitos anos, é necessário que o profissional delimite espaço e direcionamento para sua atuação. A Bioética tornou-se o orientador e guia das ações dos profissionais da Educação Física. Seu objetivo é orientar, disciplinar e supervisionar os exercícios gerais. Além disso, melhorar a vida das pessoas A qualidade contribui.
Consideramos que a bioética em educação física é uma referência de rigor científico.
Como todos sabemos, a ética nada tem a ver com afiliação, nesse sentido, a bioética exige responsabilidade e escolha. Nesta opção, as referências básicas de autonomia, benevolência e justiça muitas vezes conflitam, porque cada uma delas não é absoluta, mas visa um valor maior: a dignidade humana.
 3.1.1.1.1. Como ser um profissional responsável e ético e atuar na área da saúde com crianças e adolescente no campo escolar e fora do contexto escolar?
Quando se trata de ética educacional, as pessoas pensam imediatamente no comportamento dos professores em relação aos alunos. A ética gira em torno de todos os princípios e valores que norteiam as ações, e estabelece regras para os interesses comuns de indivíduos e coletivos, estabelecendo assim princípios gerais. O que antes era indispensável pode não ser mais importante na sociedade de amanhã. Portanto, as necessidades pessoais, seja de adaptação, aprendizagem ou preparação para esta vida vibrante, precisam ser atendidas na escola, que deve acompanhar o ritmo da sociedade em constante mudança. O grande desafio que os educadores enfrentam no novo século é cultivar cidadãos críticos, dedicados, éticos e autônomos para desempenhar um papel na sociedade do conhecimento. As escolas não devem apenas ensinar o conteúdo da modernidade e dominar a tecnologia da modernidade, mas também cultivar cidadãos morais e inteligentes que possam agir, agir e se posicionar na adversidade.
A educação em saúde é uma prática social, devendo ser centrada na problematização do cotidiano, na valorização da experiência de indivíduos e grupos sociais e na leitura das diferentes realidades.
A questão do doping no esporte envolve sérias questões éticas. Usualmente, assume-se como certo que o uso de drogas proibidas é antiético, especialmente pelo fato de que se busca recurso não-natural para aumentar a performance, atentando-se contra a honestidade na competição, inclusive com riscos para a própria saúde.
A Educação Física, quando assumir o debate éticoe bioético, não deve ter como tarefa básica a definição de normas com relação a utilização do doping, o disciplinamento de condutas ou a consolidação de controles institucionais que visem única e exclusivamente a proteção de direitos individuais ou corporativos. A responsabilidade da Educação Física, imbuída dos compromissos com o debate ético e bioético.
o conhecimento científico do final do século 20 já permite que se preveja uma série de
caminhos para melhorar o desempenho esportivo. A manipulação genética é certamente
um deles. Genes certos introduzidos em células específicas aumentarão a eficiência delas,
por exemplo, na produção de proteínas musculares e no aumento da freqüência dos
impulsos elétricos que comandam as fibras. (FOLHA DE S. PAULO, 2000, p. 6)
O desenvolvimento do esporte foi amplamente influenciado pelas transformações ocorridas na sociedade, trazendo novos valores e objetivos para o esporte. A influência da mídia, assim como os altos investimentos, transformaram a busca pela vitória.
As mídias sociais, a academia e a pratica de musculação são fatores contribuintes para a influência da busca de um corpo perfeito na população jovem. Com a popularização das redes sociais, as musas fitness, blogueiros e modelos são grandes incentivadores para o consumo e venda de suplementos, vitaminas e anabolizantes, sem qualquer comprovação científica ou recomendação de um profissional de saúde.
4. Conclusão
Por se tratar de um tema amplo e de suas pesquisas em constante evolução, a discussão sobre crescimento, desenvolvimento e maturidade não pode ser considerada encerrada.
É bem sabido que a atividade física inadequada, principalmente em termos de duração, intensidade e tipo de atividade, pode se tornar tão prejudicial quanto a falta de atividade física; ou seja, a atividade física na infância e adolescência é necessária para o crescimento, desenvolvimento e Saúde. Fatores desejáveis ​​e positivos, desde que devidamente direcionados e administrados por profissionais de Educação Física qualificados.
Nesse caso, a disciplina possui diversos meios para nortear com segurança o trabalho dessas faixas etárias, sendo importante entender a variabilidade dos fatores de crescimento e desenvolvimento e saúde física de crianças e adolescentes para transferência e atividades físicas para esta população. as informações no planejamento e na reorganização dos eventos esportivos se multiplicaram, levando a atividades esportivas regulares baseadas no crescimento físico e no desenvolvimento esportivo. Portanto, a infância pode ser considerada a etapa decisiva desse processo, pois o ritmo das mudanças biológicas é acelerado e a capacidade de adaptação aos estímulos é forte.
Observou-se que o discurso e o comportamento bioético são a base para nortear a assistência e os serviços de saúde e existem nas mais diversas situações, desde o nascimento até a morte de um indivíduo. Portanto, a bioética tem sido apontada como uma importante ferramenta para a gestão da saúde. Quando utilizada no cuidado propriamente dito, a bioética pode atender às necessidades individuais de cada paciente e orientar a direção do tratamento para evitar ou minimizar riscos e danos físicos, bem como conflitos éticos ou morais.
Podemos afirmar que a atuação de um profissional deve ser pautada pela integridade, confiança e lealdade assim como pelo respeito e pela valorização do ser humano, uma vez que seus princípios éticos influenciam significativamente na sua imagem perante o mercado de trabalho.
Além disso, constatou-se que a Bioética interessa a todos e é responsabilidade da sociedade em que vivemos como cidadãos socialmente inseridos na comunidade científica.
Já a polêmica sobre o doping mostra que é necessária mais reflexão moral, incluindo os diferentes componentes da comunidade esportiva. O doping é parte integrante de uma complexa estrutura interdisciplinar de interesse. Este não é apenas um fenômeno relacionado a atletas, esportes, instituições e laboratórios. Nesse sentido, trata-se de formular uma agenda mais complexa e razoável para a questão do doping no esporte contemporâneo.
5. REFERÊNCIAS
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RÉ, A. H. N. Crescimento, maturação e desenvolvimento na infância e adolescência: Implicações para o esporte. Motricidade, 7(3), 55-67, 2011. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/view/103/94. Acesso em 21-11-2021. 
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Acesso em 21 de nov 2021.
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