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ROSIANI FLORIANI RELATÓRIO DO ESTÁGIO ENSINO FUNDAMENTAL II UNOPAR – UNIVERSIDADE NORTE PARANÁ LICENCIATURA GEOGRAFIA JOINVILLE 2021 Joinville 2021 RELATÓRIO DO ESTÁGIO ENSINO FUNDAMENTAL II Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de ROSIANI FLORIANI do Estágio Curricular Obrigatório I ROSIANI FLORIANI SUMÁRIO INTRODUÇÃO..........................................................................................................3 1 A GEOGRAFIA E A REALIDADE ESCOLAR CONTEPORÂNEA........................4 2 PLANEJAMENTO ANUAL......................................................................................6 3 MODELO PLANO ANUAL......................................................................................9 4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC.......................................................................................................................13 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...............................................15 6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............16 7 PLANOS DE AULA...........................................................................................18 8 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA .....................................................................20 9 CONSIDERAÇOES FINAIS................................................................................22 10 REFERENCIA....................................................................................................23 3 INTRODUÇÃO Este trabalho é resultado de análises de pesquisas textos e vídeos que mostram como a pedagogia funciona em várias estruturas, A relação aluno/professor, os métodos didáticos, a relação saber/aprendizagem também fazem diferença. A forma com que o professor lida com os alunos gera resultados diversos. Um bom mestre pode incentivar o interesse e criatividade de seu educando, fazendo com que ele crie gosto pela disciplina, assim como um educador desacreditado, desmotivado e desorientado pode fazer com que o aluno crie desinteresse pela disciplina. Dessa forma, veremos a seguir o porquê que a geografia muita das vezes é trata como uma disciplina não atrativa, decorativa e sem utilidade. É importante destacar que os acontecimentos exógenos refletem diretamente na escola. As mudanças políticas principalmente a passagem de uma ditadura para um regime democrático, por exemplo, atingem em cheio as formas de ensino, já que, as instituições seguem a uma lógica governamental. Além disso, os fatos são interconectados, criando uma espécie de efeito domino, onde uma instância influencia outra vinculada às relações pessoais, que busca objetivos comuns que possam garantir a estrutura organizacional de uma instituição, no uso racional dos seus recursos A escolar ocupa uma posição estratégica, pois está entre os níveis organizações e a execução, como uma ponte de ligação, cumprindo uma função marcante dentro da organização escolar (SANTOS, 2008). A geografia é uma disciplina vista por muitos como chata, inútil e como pura decoreba, porém com a metodologia de ensino correta essa realidade pode mudar. O objetivo desse artigo é destacar essas práticas, e propor uma nova metodologia de ensino, visando à formação do aluno critico e com autonomia de pensamento. As inovações da área de geografia devem ser acompanhadas por melhorias da estrutura escolar e o aumento da verba para a educação 4 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS Hoje, consideramos a pedagogia uma combinação de técnicas, princípios, métodos e ferramentas de ensino e ensino que ajudam a compreender a educação entre muitas outras áreas. A geografia foi tratada por muito tempo como uma disciplina em que se estudava um pouco de tudo, mas que não se aprofundava em nada, e não se chegava a lugar nenhum. Com isso, os alunos tinham apenas que decorar suas coordenadas, os países, regiões, nomes de rios, biomas e entre outros. E não compreendiam a utilidade desse conhecimento. Para que devo saber esses nomes e localizações? De que isso me será útil? É preciso apenas decorar para passar de ano? Assim, os alunos não conseguiam estabelecer conectividade da disciplina com suas vidas, essa desconectividade faz com que os achem a geografia uma disciplina inútil e chata. É importante destacar que todo o conhecimento científico possui conexão com as vivências de um ser, basta apenas interligar essas informações, partindo da realidade vivida por essas pessoas. Despertar o interesse de crianças, jovens e adolescentes para o conhecimento empírico não é uma tarefa fácil, principalmente com as novidades tecnológicas que insistem em tirar a atenção deles. É comum o professor estar dando aula e um estudante mexendo no celular escondido, então fica a dúvida, como prender a atenção dos adolescentes? . Segundo Vieira (2011) [...] é importante ressaltar mais uma vez que a concepção de docência presente nas diretrizes não se restringe às atividades pedagógicas de sala de aula. O docente formado no curso deverá estar preparado para desenvolver todos os tipos de trabalho de natureza educativa. (VIEIRA, 2011, p.148) O trabalho docente, então, pode ser compreendido por vários aspectos. Neste estudo nos referimos ao trabalho na gestão escolar que também caracteriza uma docência. Conforme Lopes (2013) 355 O trabalho na gestão escolar nas instituições escolares brasileiras, a partir da LDB/96 art.14 é entendido como atividade compartilhada pela comunidade escolar e local. Neste sentido deveria tornar-se uma tarefa coletiva, organizadora e produtiva que resulte na aprendizagem dos educandos. (LOPES, 2013, p.10) 5 O professor de Geografia é um privilegiado porque poder fazer instrumentos interessantes e trabalhos de campo., Em locais ricos de uma beleza natural para estudar a área ambiental ou pode fazer visitas a locais históricos, museus ou até mesmo fazer um trabalho de campo em um espaço urbano para compreender a estrutura, as formas e as funções dos fixos e fluxos da cidade. Com isso, a uma gama de locais em que a geografia pode atuar, privilegiando esse educador que pode transitar por todos esses espaços geográficos. É importante destacar também que a geografia é uma matéria onde o efeito visual deve ser bem usado. As ilustrações podem despertar o interesse dos alunos, pois como diz o ditado popular “uma imagem vale mais que mil palavras. Tanto em relação aos fenômenos físicos da natureza, como urbanos e socioeconômicos a imagem garante alguns minutos de atenção quase que automáticos dos alunos. Na atual sociedade em que se vive, as imagens falam por si mesma, na TV, no computador, nas propagandas e ilustrações em todo tipo de material que se usa. O professor de da nova Geografia escolar deve romper com o distanciamento da realidade vivida e a estudada. O professor deve iniciar os estudos dos alunos a partir da realidade vivida por eles, assim quando se for estudar os fenômenos urbanos, por exemplo, o professor pode pedir para que os alunos façam uma análise de sua própria rua, de seu próprio bairro e sua própria casa. O educador deve sempre tentar remeter o ensino da geografia ao cotidiano dos alunos, sempre buscando a memória das vivencias dos próprios educados. Assumir a autonomia do trabalho e refletir coletivamente sobre suas possibilidades é um ponto básico para intervir nas condições de trabalho. A luta pela superação de obstáculos impostos pela estrutura legal e institucional vigente e a efetivação consciente de projetos político-sociaisexigem que os coletivos da escola ― o conjunto de professores técnicos e diretores ― assumam a responsabilidade pelo envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem. O professor tem um grande papel na educação, ele que fará e educando se interessar pela matéria e despertara o senso crítico do aluno, mas é preciso que também as condições do seu rabalho melhorem, para que assim e nova geografia tenha boas bases para de fixar e crescer. 6 2 PLANEJAMENTO ANUAL Existem pelo menos três níveis de planos: o plano da escola, o plano de ensino, o plano de aula. O plano da escola é um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos. O plano de ensino (ou plano de unidade) é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado, dividido por unidades seqüenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológicos. O plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter específico. O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para melhor. Na elaboração de um plano de aula, deve-se levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável. Dificilmente completamos em uma só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência articulada de fases: preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da mataria nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação, avaliação. Isso significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas. Na preparação de aulas, o professor deve reler os objetivos gerais da matéria e a sequência de conteúdos do plano de ensino. Não pode esquecer que cada tópico novo é uma continuidade do anterior; é necessário assim, considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova. 7 Deve, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo numa seqüência lógica, na forma de conceitos, problemas, idéias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de uma idéia central, formando um todo significativo que possibilite ao aluno percepção clara e coordenada do assunto em questão. Ao mesmo tempo em que são listadas as noções, conceitos, idéias e problemas, é feita a previsão do tempo necessário. A previsão do tempo, nesta fase, ainda não é definitiva, pois poderá ser alterada no momento de detalhar o desenvolvimento metodológico da aula. Em relação a cada tópico, o professor redigirá um ou mais objetivos específicos, tendo em conta os resultados esperados na assimilação de conhecimentos e habilidades (fatos, conceitos, idéias, relações, métodos e técnicas de estudo, princípios e atitudes etc.) estabelecer os objetivos é uma tarefa tão importante que deles vão depender os métodos e e procedimentos de transmissão e assimilação dos conteúdos e as várias formas de avaliação (parciais e finais). O desenvolvimento metodológico será desdobrado nos seguintes itens, para cada assunto novo: preparação e introdução do assunto; desenvolvimento e estudo ativo do assunto; sistematização e aplicação; tarefas de casa. Em cada um desses itens são indicados os métodos, procedimentos e materiais didáticos, isto é, o que o professor e alunos farão para alcançar os objetivos. Em cada um dos itens mencionados, o professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos. Precisa lembrar que a avaliação é feita no início (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento da matéria nova), durante e no final de uma unidade didática. A avaliação deve conjugar várias formas de verificação, podendo ser informal, para fins de diagnóstico e acompanhamento do progresso dos alunos, formal para fins de atribuição de notas ou conceitos. Os momentos didáticos do desenvolvimento metodológico não são rígidos. Cada momento terá duração de tempo de acordo com o conteúdo, com o nível de assimilação dos alunos. Às vezes ocupar-se-á mais tempo com a exposição oral da matéria, em outras, com o estudo da matéria. Outras vezes, ainda, tempo maior pode ser dedicado a exercício de fixação e consolidação. Por exemplo, pode acontecer que os alunos dominem perfeitamente os conhecimentos e habilidades necessárias para enfrentar a matéria nova; nesse caso, a preparação e introdução do tema pode ser mais breve. Entretanto, se os alunos não dispõem de pré-requisitos bem consolidados, a decisão do professor 8 deve ser outra, gastando-se mais tempo para garantir uma base inicial de preparo através da recapitulação, pré-testes de sondagem e exercícios. O desenvolvimento metodológico pode se destacar aulas com finalidades específicas: aula de exposição oral da matéria, aula de discussão ou trabalho em grupo, aula de estudo dirigido individual, aula de demonstração prática ou estudo do meio, aula de exercícios, aula de recapitulação, aula de verificação para avaliação. O professor consciencioso deverá fazer uma avaliação da própria aula. Sabemos que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de trabalho, pois a situação docente envolve muitos fatores de natureza social, psicológica, o clima geral da dinâmica da escola etc. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efetivas para o êxito escolar dos alunos. Ao fazer a avaliação das aulas, convém ainda levantar questões como estas: Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos em suscitar a atividade mental e prática dos alunos? Foram feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas (informais e formais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve uma organização segura das atividades, de modo ter garantido um clima de trabalho favorável? Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem da matéria, num grau suficiente para introduzir matéria nova? Foram propiciadas tarefas de estudo ativo e independente dos alunos? . 9 3 MODELO PLANO ANUAL I. OJETIVOS DA DISCIPLINA ● Objetivo Geral: Estimular no educando a leitura crítica/reflexiva sobre o mundo em que vive, desenvolvendo habilidades e atitudes para atuar como cidadãos conscientes de sua influência no meio e estimular a busca autônoma pelo conhecimento contribuindo para sua formação social e política. ● Objetivos Específicos: - Perceber as relações que os homens estabelecem entre si e com o meio; - Organizar o conhecimento científico a partir do seu conhecimento empírico; - Produzir, ler, interpretar e questionar diferentes tipos de representações gráficas (mapas, plantas, gráficos, etc.) - Relacionar, interpretar e avaliar os conteúdos com os acontecimentos nacionais e internacionais; - Orientar-se no espaço geográfico. I. ESTRATÉGIAS DE ENSINO UTILIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS AULAS: (X) Aula Expositiva (X) Seminário (X) Leitura Dirigida(X) Biblioteca (X) Demonstração (X) Laboratório (prática realizada pelo aluno) (X) Execução de Pesquisa II. AVALIAÇÃO Recuperação Paralela: A metodologia utilizada consiste em oferecer novas oportunidades de aprendizado e obtenção de melhores rendimentos pelo aluno durante os estudos regulares prevalecendo o melhor rendimento obtido referente aquele conteúdo/objetivo. Durante o período de estudos serão disponibilizadas atividades de recuperação sempre que o educando não atingir o objetivo/conteúdo proposto. A oportunidade de recuperação paralela CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – ENSINO FUNDAMENTAL (3 aulas por semana) 6º ANO 1º Trimestre - Conceito, origem e importância da geografia; - Definição de espaço geográfico, paisagem, lugar e território; - Diferença entre paisagem natural e humanizada; - Representação do Espaço Geográfico; - Gráficos, mapas (plantas, croqui, mapa temático); - Cartografia (convenções cartográficas, escalas, legendas, imagens de satélites) - Localização no Espaço Geográfico; - Pontos cardeais, colaterais e subcolaterais; - Meios de orientação (astros e instrumentos); - Coordenadas geográficas; - A origem do Universo – Origem da Terra; Tempo Geológico; Terra um planeta no Sistema Solar 10 2° Trimestre - A origem do Universo – Movimentos da Terra; Fusos Horários; - O relevo, as águas e as paisagens; - O relevo – agentes transformadores do relevo; agentes internos e externos; - Rochas e minerais; - As águas; Águas oceânicas, continentais, bacias hidrográficas; - O clima, a vegetação e as paisagens; - Atmosfera – camadas, elementos atmosféricos; - Os tipos de clima; - O clima e os tipos de formações vegetais 3º Trimestre - A natureza e a sociedade; - Os elementos naturais e as paisagens terrestres; - A relações entre a sociedade e a natureza; - As atividades econômicas e o meio ambiente; - Fontes de energia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – ENSINO FUNDAMENTAL (3 aulas por semana) 7 º ANO 1º Trimestre - Brasil - Posição, localização, extensão e limites; - Divisão Regional (geoeconômica e IBGE); - Organização política e administrativa; - Espaço rural e urbano brasileiro; - Características do espaço rural e do espaço urbano; - Êxodo rural; Estrutura fundiária; - Industrialização e urbanização; - Problemas ambientais nos espaços: rural e urbano; - A economia brasileira. 2º Trimestre - População brasileira (crescimento, estrutura e distribuição); - Região Sudeste – Aspectos físicos; - Região Sudeste – População; - Região Sudeste – Economia; - Região Sul – Aspectos físicos; - Região Sul – População; - Região Sul – Economia; 3º Trimestre - Região Nordeste – Aspectos físicos; - Região Nordeste – População; - Região Nordeste – Economia; - Região Centro-Oeste – Aspectos físicos; - Região Centro-Oeste – População; 11 - Região Centro-Oeste – Economia; - Região Norte – Aspectos físicos; - Região Norte – População; - Região Norte – Economia; 8º ANO 1º Trimestre - A dinâmica da população mundial; * Crescimento e distribuição da população mundial; * Migrações; * Panorama da população mundial e as características etárias. - Territórios e nações do mundo; * O espaço terrestre – continentes e oceanos; * Povos e culturas, territórios, minorias nacionais. - Economia e geopolítica mundial; * O ser humano, as técnicas e o trabalho; * O sistema capitalista; * O sistema socialista. * Como regionalizar o espaço mundial de acordo com aspectos sociais e econômicos: indicadores sociais, IDH, desenvolvimento e subdesenvolvimento. 2° Trimestre - Continente Americano * Regionalização; * América Anglo-Saxônica – características físicas, população e economia; * América Latina – características físicas, população e economia; - Antártida. 3º Trimestre - Continente Africano; * Localização; Regionalização; Países e capitais; * Aspectos físicos, humanos e economia do continente Africano; * Questões do passado colonial ao presente com epidemias, fome e migrações CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – ENSINO FUNDAMENTAL (3 aulas por semana) 9 º ANO 1º Trimestre - Globalização; - Integração dos países em blocos econômicos; - Os avanços tecnológicos e os problemas socioambientais do mundo atual. - O continente europeu (localização, extensão, posição, limites, regionalização); - As paisagens naturais, o litoral e os problemas ambientais no continente europeu; 2º Trimestre 12 - A população no espaço europeu (origem, evolução, distribuição e movimento); - As minorias étnicas e os conflitos separatistas e xenofobismo; - As atividades econômicas e a União Europeia. - O continente Asiático (localização, posição, limites, extensão). 3º Bimestre estr - Paisagens naturais e as questões ambientais da Ásia. - As grandes regiões da Ásia: elementos humanos e econômicos. - Ásia Setentrional; - Ásia Central; - Oriente Médio; - Ásia Meridional; - Sudeste Asiático; - Extremo Oriente. 13 4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC Na década de 97, vem-se consolidando a proposta de uma educação voltada para a cidadania como princípio norteador de aprendizagens. Essa proposta orientou, portanto, a inserção de questões sociais como objeto de aprendizagem e reflexão dos alunos. A inclusão das questões sociais no currículo escolar não é uma preocupação inédita, pois essas temáticas já vinham sendo discutidas e incorporadas às áreas das Ciências Sociais e da Natureza, chegando mesmo, em algumas propostas, a constituir novas áreas, como o caso dos temas Meio Ambiente e Saúde. Apesar de os Temas Transversais não serem uma proposta pedagógica nova, com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, em dezembro de 2017, e na etapa do Ensino Médio, em dezembro de 2018, eles ampliaram seus alcances e foram, efetivamente, assegurados na concepção dos novos currículos como Temas Contemporâneos Transversais (TCTs). Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC buscam uma contextualização do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse dos estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão. O grande objetivo é que o estudante não termine sua educação formal tendo visto apenas conteúdos abstratos e descontextualizados, mas que também reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera- se que os TCTs permitam ao aluno entender melhor: como utilizar seu dinheiro, como cuidar de sua saúde, como usar as novas tecnologias digitais, como cuidar do planeta em que vive, como entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres, assuntos que conferem aos TCTs o atributo da contemporaneidade. Já o transversal pode ser definido como aquilo que atravessa. Portanto, TCTs, no contexto educacional, são aqueles assuntos que não pertencem a uma área do conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas, pois delas fazem parte e a trazem para a realidade do estudante. Na escola, são os temas que atendem às demandas da sociedade contemporânea, ou seja, aqueles que são intensamente 14 vividos pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores no dia a dia, que influenciam e são influenciados pelo processo educacional. Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) são assim denominadospor não pertencerem a uma disciplina específica, mas por traspassarem e serem pertinentes a todas elas. Existem distintas concepções de como trabalhá-los na escola. Essa diversidade de abordagens é positiva na medida em que possa garantir a autonomia das redes de ensino e dos professores. Desta forma, existem múltiplas possibilidades didático pedagógicas para a abordagem dos TCTs e que podem integrar diferentes modos de organização curricular. Porém, destaca-se a orientação de que os TCTs sejam desenvolvidos de um modo contextualizado e transversalmente, por meio de uma abordagem intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar (preferencialmente). Esses pressupostos buscam contribuir para que a educação escolar se efetive como uma estratégia eficaz na construção da cidadania do estudante e da participação ativa da vida em sociedade, e não um fim em si mesmo, conferindo a esses conteúdos um significado maior e classificando-os de fato como Temas Contemporâneos Transversais. . 15 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC A abordagem dos temas contemporâneos transversais como eixos integradores contribui para valorizar sua importância e dar significado e relevância aos conteúdos escolares, para que a educação escolar se efetive como uma estratégia eficaz na construção da cidadania do estudante e da participação ativa da vida em sociedade (Brasil, 2019b). Dessa maneira, o termo “transversal” pode ser definido como aquilo que corta, que atravessa; logo, temas transversais, em um contexto educacional, são aqueles assuntos que não pertencem a nenhuma área do conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas como se delas fizessem parte, exigindo dos docentes que os abordem dentro de seus componentes curriculares (Cordeiro, 2019). As diferentes demandas do processo de ensino e aprendizagem, as abordagens dos TCTs foram divididas em três níveis crescentes de complexidade: Intradisciplinar: É uma relação entre os objetos de conhecimentos internos do próprio componente curricular, ou seja, como os temas contemporâneos transversais permeiam dentro das habilidades das diferentes unidades temáticas apresentadas. Interdisciplinar: É uma abordagem integrada de temas contemporâneos transversais comuns entre diferentes componentes curriculares. Implica um diálogo entre os campos dos saberes, em que cada componente acolhe as contribuições dos outros, ou seja, há uma interação entre eles. Transdisciplinar: É uma abordagem que contempla temas contemporâneos transversais em uma única proposta ou projeto, transcendendo os componentes curriculares. Contribui para que o conhecimento construído extrapole o conteúdo escolar. As abordagens dos TCTs não devem ser desenvolvidas em blocos rígidos, em estruturas fechadas de áreas de conhecimento, mas, sim, de um modo contextualizado e transversalmente, de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar (Brasil, 2019b). 16 6 - METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS As tecnologias digitais são consideradas recursos importantes nos modelos de aprendizagem ativa. “Primeiramente, porque facilitam o acesso online e via celular dos conteúdos. Para completar, proporcionam personalização no percurso de aprendizagem. É possível registrar, acompanhar e avaliar o processo de cada aluno ou de grupos no espaço digital”, explica José Manuel Moran. “A forma de ensinar e aprender atual muitas vezes desconsidera as diferenças dos estudantes. Personalizar o ensino é uma forma de, após identificar dificuldades e facilidades do aluno, agir integrando diferentes recursos para que ele aprenda mais e melhor”, destaca Lilian Bacich, coordenadora de pós-graduação e pesquisa no Instituto Singularidades. A educadora ministrará a oficina “Educação na cultura digital: metodologias ativas e ensino híbrido”, no XV Congresso Internacional de Tecnologia na Educação”, que ocorre em Pernambuco, no dia 21 de setembro de 2017. Nas metodologias ativas, diversas estratégias devem ser utilizadas para que o papel central do processo ensino-aprendizagem, que tradicionalmente era do professor, seja do aluno, que passa a ser mais autônomo e personaliza o processo ensino-aprendizagem. Entre os diversos tipos, temos, por exemplo, Aprendizagem Baseada em Problemas, Aprendizagem Baseada em Projetos, Team Based Learning, Think Pair Share, Peer Instruction, Sala de Aula Invertida, entre outros. Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial que o professor as conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente em sala de aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das tecnologias digitais na escola, consideradas recursos bastante pertinentes a esse modelo de ensino. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem influenciado os hábitos em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas, também. Como o processo educativo é influenciado por todos os âmbitos nos quais o aluno está 17 inserido, como família, sociedade e tecnologias, isso se reflete diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. Até mesmo na educação infantil é natural para os alunos a imersão nas tecnologias digitais e a aprendizagem por meio dela é percebida como bastante divertida. Cabe ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se preparar para utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a natureza das metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento, usar as TDIC no emprego das mesmas retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode ser um excelente diferencial no processo de ensino e aprendizagem, também na educação infantil. Transformar o aluno em protagonista de seu processo de aprendizagem. Esse é o objetivo das metodologias ativas, nome dado aos modelos de aprendizagem – incluindo aqueles que envolvem as tecnologias digitais – nos quais o ensino deixa de ser centrado na mera transmissão de conhecimento do professor para o aluno. O papel do educador nesses casos é mais de estimular as competências dos alunos do que transmitir a informação: a informação em si hoje já está disponível na Internet”, diferencia o professor de Novas Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran. Para Moran, o conteúdo continua sendo relevante, mas dentro de um contexto de ação. O aluno é estimulado a partir de um projeto ou problema, para o qual precisa pesquisar, discutir, pensar soluções e apresentar propostas. Assim, o planejamento das aulas se torna o desafio principal para o professor. “O papel do educador é essencial na organização e no direcionamento do processo. O objetivo é que, gradativamente, ele planeje atividades que possam atender às necessidades da turma. É importante que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma colaborativa, com foco no compartilhamento de experiências e na construção do conhecimento por meio das interações com o grupo”, reforça Lilian 18 7- PLANOS DE AULA DIARIO Plano - 01 TEMA: Características geográficas TEMPO SUGERIDO: Uma aula de 45 minutos. OBJETIVOS: Conhecer as características da Geografia Física e da Humana; Explorar as características naturais e humanas da Geografia do Brasil; Verificar quais são as ecorregiões brasileiras e compará-las às ecorregiões de outros países. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Livro de Geografia Revistas internet DESENVOLVIMENTO: 1. Divida a turma em grupos de quatro pessoas 2. Forneça para cada grupo uma folha de atividade. 3. Discuta as seguinte questões: Quais são as característicasnaturais da Geografia Física? (Montanhas, rios, corpos de água, etc.) Qual são as características da Geografia Humana? (Recursos feitos pelo homem, como pontes, edifícios, monumentos, etc.) AVALIAÇÃO: Pergunte aos alunos: 1. O que eles acham que é a característica humana mais interessante do Brasil e porquê. 2. O que eles acham que é a característica física mais interessante do Brasil e porquê. 3. Algumas características físicas e humanas que podem ser encontradas em seu estado. 4. Em que tipo de ecorregião eles vivem 19 Plano 02 Tema da aula 6º Ano Observação da Paisagem Local do Parque Caeiras ( Joinville) Objetivo(s): De acordo com o PCN de Geografia para o 1º ciclo do Ensino Fundamental, este plano de aula tem o objetivo de levar a criança a: · Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de uso e coletividade, de seu grupo social; · Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral; · Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples. Conteúdo(s): ·Observação de imagens de árvores e solo ·Observação da paisagem local (focando as árvores e o solo) ·Seleção de imagens de fontes diversas de árvores, parques, solo e sua vegetação Procedimento(s): Breve explicação do professor sobre conceitos naturais, àrvores e plantas, ressaltando a importância e preservação da natureza local; em seguida passará um vídeo relacionado às paisagens locais enfatizando a vegetação e o solo pertinentes a nossa região. Após o vídeo, o professor dividirá a sala em grupos, distribuirá revistas, jornais, papel cartolina e giz de cera para que seus alunos montem um painel relativo ao Parque, descrevendo as paisagens por meio de desenhos, relacionando a importância de se preservar a natureza. Montado os painéis, cada grupo falará sobre o que relatou em seu trabalho para seus colegas de classe. Recurso(s): Sala de aula, revistas, jornais, giz de cera, papel cartolina, televisão, vídeo e filme relacionado à paisagem local. Avaliação: Avaliar o envolvimento dos alunos em grupo para produzir e representar os cartazes através de desenhos e textos sobre elementos da natureza, árvores, flores e solo. Reconhecer e comparar os elementos sociais e naturais que compõem paisagens urbanas e rurais, explicando alguns dos processos de interação existentes entre elas. Tarefa: Pesquisar a vegetação presente na sua rua e bairro relatando o nome das principais (árvores). O que significa Ibirapuera? Resposta: A região alagadiça (Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "pau podre ou árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens 20 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sentíamos dificuldade em conciliar esse processo, pois a realidade prática nos toma de surpresas, fazendo em alguns momentos improvisar e criar para que o ensino e aprendizado aconteçam de forma significativa. No entanto, foi imprescindível os conhecimentos na ação teórica, isso porque para entender o ambiente da sala de aula de anglo diferente gera a necessidade de recorrer alguns teóricos que trabalham os assuntos sobre determinadas situações que são inerentes ao talento de ensinar. Outro enfoque de suma importância para nosso percurso formativo foi a constante reflexão da prática, pois a partir desse processo foi possível melhorar nossas ações, buscando compreender os alunos em toda a sua especificidade dentro da gestão escolar Dessa forma, a educação ensino fundamental II, me possibilitou uma rica experiência para nossa formação acadêmica, e para a trajetória de tornar-se professora. O exercício de olhar para si mesmo de descobrir-se para, então, ver e descobrir o outro é uma rica possibilidade – vivenciada na educação infantil (OSTETTO, 2008). 21 REFERÊNCIAS : ANDRÉ, M.E.D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. In. 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