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AULA 6 
EDUCAÇÃO ESPECIAL E 
INCLUSIVA NA PERSPECTIVA 
HISTÓRICO-SOCIAL BRASILEIRA 
Profª Joice Martins Diaz 
 
 
2 
Nesta aula, abordaremos assuntos relacionados ao planejamento e a 
estratégias pedagógicas no contexto da educação inclusiva. Para que ocorra um 
planejamento sólido, é necessário pensar nos recursos pedagógicos que 
proporcionam o atendimento educacional especializado, que tem como objetivo 
seguir as premissas da educação inclusiva, proporcionando ao seu aluno um olhar 
diferenciado bem como um atendimento que atenda a suas necessidades e 
particularidades. Para tanto, as salas de recursos multifuncionais aproximam o 
professor desse objetivo, pois, com elas, pensa-se a organização da educação 
especial na perspectiva da educação inclusiva e pleno acesso ao ensino regular, 
em igualdade de condições com os demais estudantes. 
Além disso, disponibilizam-se recursos pedagógicos e de acessibilidade às 
escolas regulares da rede pública de ensino, promovendo o desenvolvimento 
profissional e a participação da comunidade escolar. Para o atendimento desses 
alunos, a organização das salas divide-as em dois tipos (tipo I e tipo II), que 
dispõem de equipamentos, mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos 
diferentes para a organização e a oferta do atendimento educacional 
especializado. 
Não bastando somente essa organização, o professor que atuará nesse 
atendimento deve se adequar ao cumprimento de algumas exigências legais, que 
são estabelecidas pelo Conselho de Educação, com formação inicial que o habilite 
para o exercício da docência e formação específica para a educação especial. 
TEMA 1 – PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS 
 O início do ano letivo é marcado por momentos acolhedores, em que 
professores, coordenadores e diretores se preparam para receber os novos 
alunos. Antes desse momento, todos os envolvidos no processo educacional 
planejam e definem os objetivos e estratégias para o decorrer do ano. Essa ação 
é voltada para repensar toda a escola, seu papel na sociedade e sua missão para 
com os alunos. 
 Além de pensar ações para toda a escola, surge a urgência de pensar 
novas práticas pedagógicas, o que se dá pela chegada de novos alunos com 
necessidades educativas especiais, às vezes com laudo; outras vezes, sem. 
Muitas vezes, o aluno possui o mesmo diagnóstico, porém não responde da 
mesma forma à mesma proposta pedagógica, ou seja, o laudo não oferece 
 
 
3 
condições para definir de forma antecipada o que será feito com aquele aluno no 
decorrer do ano. 
 O planejamento na e para educação inclusiva deve ser contínuo e pensado 
de forma que colabore com todo o processo de ensino-aprendizagem, valorizando 
os interesses e particularidade de cada aluno. 
 A educação inclusiva não permite práticas repetitivas e sem variações, que 
não atendam à necessidade de cada aluno. Ao contrário, a inclusão deve pensar 
em proporcionar atendimento às necessidades de cada um e, ao mesmo tempo, 
isso implica oferecer uma proposta pedagógica que pense no grupo como um 
todo. 
 Segundo Rodão (1999, p. 39), 
Garantir maior equidade social exige que se diferencie o currículo para 
aproximar todos os resultados de aprendizagem pretendidos, já que o 
contrário – manter a igualdade de tratamentos uniformes para públicos 
diversos – não tem feito que acentuar perigosa e injustamente as mais 
graves assimetrias sociais. 
 O planejamento deve se desvincular da rigidez tradicional, que, seguido à 
risca, não em modificações necessárias para atender às demandas que exigem 
um olhar diferenciado. Essa ação deve estar voltada a uma única premissa: mudar 
os meios para igualar os direitos à participação e ao convívio do aluno na escola. 
 Nesse contexto 
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se 
um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que 
assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados 
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns 
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a 
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades 
dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, 
em todas as etapas e modalidades da educação básica. (Brasil, 2001, p. 
1) 
 O planejamento que tem como foco a diversidade (necessidades 
consideradas comuns nos grupos) e a educação inclusiva (especificidade de cada 
aluno) implica pensar em uma avaliação pedagógica diferenciada e cuidadosa, 
que valorize as potencialidades e não suas dificuldades e limitações. Essa prática 
diferenciada faz com que todos os alunos pratiquem o enfrentamento dos desafios 
bem como a socialização do conhecimento, com diferentes possibilidades e 
habilidades, influenciando nas mudanças não só dentro da escola, mas como na 
própria sociedade. 
 
 
 
 
4 
TEMA 2 – RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
ESPECIALIZADO – AEE 
O atendimento educacional especializado (AEE), oferecido no contraturno 
do ensino regular, é um serviço ligado à educação especial que colabora com a 
identificação, elaboração e organização dos recursos pedagógicos e também de 
acessibilidade. Além disso o AEE colabora também para a eliminação de 
barreiras, com o intuito de promover a participação plena dos alunos, sempre 
considerando suas necessidades específicas. 
 Para entendermos melhor sobre o AEE, é importante saber que sua clientela 
é dividida da seguinte forma: 
i. Alunos com deficiência; 
ii. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento; 
iii. Alunos com altas habilidades/superdotação. 
No Quadro 1 a seguir, será mostrada uma breve definição dos grupos, 
conforme descritos na legislação: 
Quadro 1 – Grupo de alunos para o atendimento educacional especializado. 
Grupos indicados Definição 
 
I – Alunos com deficiência 
 
Aqueles que têm impedimento de longo prazo 
de natureza física, intelectual, mental ou 
sensorial 
 
 
 
 
II – Alunos com transtornos globais do 
desenvolvimento 
 
Aqueles que apresentam um quadro de 
alterações no desenvolvimento 
neuropsicomotor, comprometimento nas 
relações sociais, na comunicação ou 
estereotipias motoras. Incluem-se nessa 
definição alunos com autismo clássico, 
síndrome de Asperger, síndrome de Rett, 
transtorno desintegrativo da infância 
(psicoses) e transtornos invasivos sem outra 
especificação. 
 
 
III – Alunos com altas 
habilidades/superdotação 
 
Aqueles que apresentam um potencial 
elevado e grande envolvimento com áreas do 
conhecimento humano, isoladas ou 
combinadas: intelectual, liderança, 
psicomotora, artes e criatividade. 
Fonte: Brasil (2009, citado por Fernandes, 2013, p. 146) 
 O grande desafio da escola é adaptar-se de forma que ofereça condições 
estruturais de ensino para todos os seus alunos. Nesse caso, são necessárias a 
 
 
5 
previsão e a provisão de acessibilidade, por parte dos sistemas de ensino, 
conforme definidos na legislação (Resolução n. 4/2009) (Brasil, 2009). 
Para atender às necessidades especiais de ensino, é necessário suprimir 
não só barreiras arquitetônicas mas também adaptar os ambientes, materiais, ter 
apoio de profissionais especializados e, sobretudo, contar com a flexibilização do 
currículo, para que seja possível o acolhimento do aluno e de suas singularidades. 
 Nesse contexto, é necessária uma reorganização de toda estrutura escolar, 
relacionadas aos recursos e apoio especializado, conforme o Quadro 2, a seguir. 
Quadro 2 – Recursos e serviços especializados na educação especial 
 
Grupos indicados 
 
Recursos de acessibilidade 
Sala de recursos 
multifuncionais 
 
 
I – Alunos com deficiência – 
Surdos 
Educação bilíngue – ensino 
escolar em Libras e língua 
portuguesa como segunda 
língua na modalidade escrita 
para alunos surdos. Serviços 
de tradutor/intérprete de 
Libras e língua portuguesa. 
Ensino da Libras para os 
demaisalunos da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espaço organizado com 
materiais didáticos, 
pedagógicos, equipamentos e 
profissionais com formação 
para o atendimento às 
necessidades educacionais 
especiais. Utilizado para o 
atendimento das diversas 
necessidades educacionais 
especiais e para o 
desenvolvimento das 
diferentes complementações 
ou suplementações 
curriculares. 
 
 
Deficiência visual (cegueira e 
baixa visão) 
Sistema Braile. Soroban. 
Orientação e mobilidade. 
Atividades de vida autônoma. 
Utilização de recursos ópticos 
e não ópticos 
 
 
 
Deficiência física 
neuromotora 
Tecnologias assistivas e 
comunicação alternativa e 
aumentativa acessibilidade 
arquitetônica, nas 
comunicações, nos sistemas 
de informação, nos materiais 
didáticos e pedagógicos 
 
 
 
 
Deficiência intelectual 
 
Desenvolvimento dos 
processos mentais 
superiores. Adequação e 
produção de materiais 
didáticos e pedagógicos 
 
 
 
 
 
II - Alunos com transtornos 
globais do desenvolvimento 
 
Adequação de objetivos, 
conteúdos, metodologias de 
ensino e estratégias de 
avaliação voltadas aos perfis 
comunicativo, social e 
cognitivo dos alunos. 
Complementação com 
serviços especializados na 
área da saúde. 
 
 
6 
Fonte: Fernandes, 2013, p. 145. 
A construção de propostas pedagógicas inclusivas não se dá somente 
pelas leis mas também por meio de mudanças na sociedade, político-econômicas 
e sociais, trazendo condições dignas de vida a população, cabendo à educação 
proporcionar parte dessa contribuição nas transformações sociais, porém essas 
transformações independem dela na totalidade. 
TEMA 3 – SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS 
Os objetivos e ações do programa preveem implantação de salas de 
recursos multifuncionais, conforme o documento orientador instituído pelo 
MEC/SECADI por meio da Portaria Ministerial n. 13/2007, que integra o Plano de 
Desenvolvimento da Educação – PDE e o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa 
com Deficiência – Viver sem Limite (Brasil, 2007). No contexto da Política Nacional 
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o Programa objetiva: 
• Apoiar a organização da educação especial na perspectiva da educação 
inclusiva; 
• Assegurar o pleno acesso dos estudantes público-alvo da educação 
especial no ensino regular em igualdade de condições com os demais 
estudantes; 
• Disponibilizar recursos pedagógicos e de acessibilidade às escolas 
regulares da rede pública de ensino; 
• Promover o desenvolvimento profissional e a participação da comunidade 
escolar. (Brasil, 2010, p. 9) 
Para atingir tais objetivos, o MEC/SECADI realiza as seguintes ações: 
• Aquisição dos recursos que compõem as salas; 
• Informação sobre a disponibilização das salas e critérios adotados; 
• Monitoramento da entrega e instalação dos itens às escolas; 
• Orientação aos sistemas de ensino para a organização e oferta do AEE; 
• Cadastro das escolas com sala de recursos multifuncionais implantadas; 
• Promoção da formação continuada de professores para atuação no AEE; 
• Publicação dos termos de doação; 
• Atualização das salas de recursos multifuncionais implantadas pelo 
Programa; 
 
 
 
 
 
III - Alunos com Altas 
habilidades/superdotação 
 
Atividades de enriquecimento 
curricular desenvolvidas no 
âmbito de escolas públicas 
de ensino regular em 
interface com os núcleos de 
atividades para altas 
habilidades/superdotação e 
com as instituições de ensino 
superior e institutos voltados 
ao desenvolvimento e 
promoção da pesquisa, das 
artes e dos esportes. 
 
 
 
7 
• Apoio financeiro, por meio do PDDE, Escola Acessível, para adequação 
arquitetônica, tendo em vista a promoção de acessibilidade nas escolas, 
com salas implantadas. (Brasil, 2010, p. 9) 
Conforme dispõe a Resolução CNE/CEB n. 4/2009 (Brasil, 2009), que Institui 
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na 
Educação Básica, modalidade Educação Especial, em seu art. 10º, o Projeto 
Político Pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do 
AEE, prevendo na sua organização: 
I - Sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliários, materiais 
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos 
específicos; 
II - Matrícula no AEE de estudantes matriculados no ensino regular da 
própria escola ou de outra escola; 
III - Cronograma de atendimento aos estudantes; 
IV - Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais 
específicas dos estudantes, definição dos recursos necessários e das 
atividades a serem desenvolvidas; 
V - Professores para o exercício do AEE; 
VI - Outros profissionais da educação: tradutor intérprete de Língua 
Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, 
principalmente nas atividades de alimentação, higiene e locomoção; 
VII - Redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do 
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e 
equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. (Brasil, 2009, p. 2) 
Para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação dos recursos e 
estratégias pedagógicas e de acessibilidade, utilizadas no processo de 
escolarização, a escola institui a oferta do atendimento educacional especializado, 
contemplando na elaboração do PPP, aspectos do seu funcionamento, tais como: 
• carga horária para os estudantes do AEE, individual ou em pequenos 
grupos, de acordo com as necessidades educacionais específicas; 
• espaço físico com condições de acessibilidade e materiais pedagógicos 
para as atividades do AEE; 
• professores com formação para atuação nas salas de recursos 
multifuncionais; 
• profissionais de apoio às atividades da vida diária e para a acessibilidade 
nas comunicações e informações, quando necessário; 
• articulação entre os professores da educação especial e do ensino regular 
e a formação continuada de toda a equipe escolar; 
• participação das famílias e interface com os demais serviços públicos de 
saúde, assistência, entre outros necessários; 
• oferta de vagas no AEE para estudantes matriculados no ensino regular 
da própria escola e de outras escolas da rede pública, conforme demanda; 
• registro anual no censo escolar MEC/INEP das matrículas no AEE. (Brasil, 
2010, p. 8) 
 
 
 
 
8 
TEMA 4 – COMPOSIÇÃO E TIPOS DE SALAS DE RECURSOS 
MULTIFUNCIONAIS 
O Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais dispõe de 
dois tipos de salas, com equipamentos, mobiliários, materiais didáticos e 
pedagógicos para a organização oferta do atendimento educacional especializado 
- AEE. (tipo I e tipo II), conforme especificações técnicas abaixo: 
Quadro 3 – Especificação dos itens da Sala Tipo I 
Equipamentos Mobiliários Materiais 
Didático/Pedagógico 
02 Microcomputadores 
01 Laptop 
01 Estabilizador 
01 Scanner 
01 Impressora laser 
01 Teclado com colmeia 
01 Acionador de pressão 
01 Mouse com entrada para 
acionador 
01 Lupa eletrônica 
 
01 Mesa redonda 
04 Cadeiras 
01 Mesa para impressora 
01 Armário 
01 Quadro branco 
02 Mesas para computador 
02 Cadeiras 
01 Material dourado 
01 Esquema corporal 
01 Bandinha rítmica 
01 Memória de numerais l 
01Tapete alfabético 
Encaixado 
01Software Comunicação 
Alternativa 
01 Sacolão criativo monta 
tudo 
01 Quebra-cabeças – 
sequência lógica 
01 Dominó de associação de 
ideias 
01 Dominó de Frases 
01 Dominó de animais em 
Libras 
01 Dominó tátil 
01 Dominó de frutas em 
Libras 
 01 Alfabeto Braille 
01 Kit de lupas manuais 
01 Plano inclinado – suporte 
para leitura 
01 Memória tátil 
 Fonte: Brasil, 2010. p. 11. 
A sala de tipo II contém todos os recursos da sala tipo I, adicionados os 
recursos de acessibilidade para alunos com deficiência visual: 
 
 
9 
Equipamentos e Matérias Didático/Pedagógico. 
Quadro 4 – Especificação dos itens da Sala Tipo II 
01 Impressora Braille – pequeno porte 
01Máquina de datilografia Braille 
01 Reglete de Mesa 
01 Punção 
01 Soroban 
01 Guia de assinatura 
01 kit de desenho geométrico 
01 Calculadora sonora 
 
Fonte: Brasil, 2010. p. 12. 
 A entrega dos equipamentos, mobílias e os materiais didáticos pedagógicos 
que compõem os dois tipos de sala devem ser entregues diretamente no endereço 
cadastrado no Censo Escolar. 
TEMA 5 – O PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 
– AEE 
 É necessário o cumprimento de exigências legais, que são estabelecidas 
pelo Conselho de Educação: “do respectivo sistema de ensino, quanto ao seu 
credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em consonância 
com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais”. (Brasil, 2009b, 
p. 3). O art. 12 e 13, da Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009, que Institui 
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na 
Educação Básica, modalidade Educação Especial, afirma que: 
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que 
o habilite para o exercício da docência e formação específica para a 
Educação Especial. 
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional 
Especializado: I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, 
recursos pedagógicos, de 
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas 
dos alunos público-alvo da Educação Especial; 
II – Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional 
Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos 
recursos pedagógicos e de acessibilidade; 
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de 
recursos 
Multifuncionais; 
 
 
10 
IV – Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos 
pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino 
regular, bem como em outros ambientes da escola; 
V – Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de 
estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; 
VI – Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de 
acessibilidade utilizados pelo aluno; 
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades 
funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; 
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula 
comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos 
pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a 
participação dos alunos nas atividades escolares. (Brasil, 2009, p. 3) 
 O AEE, que deve ocorrer no contraturno escolar, visa beneficiar tanto o 
aluno quanto o professor da sala de aula comum, fazendo uma ponte que permite 
a troca de experiência, contribuindo em todo contexto educacional e também na 
inserção da sociedade. 
 Em resumo, o AEE refere-se ao atendimento educacional especializado, 
voltado para a melhoria no atendimento das especificidades dos alunos que 
necessitam de um olhar diferenciado, eliminando barreiras e proporcionando o 
maior contato e experiência com o ambiente externo. 
Um exemplo é o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), dentre 
outras metodologias e ferramentas que necessitam estar disponíveis nas escolas 
regulares. 
 
 
 
 
 
11 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. 
Resolução n. 2, de 11 de setembro de 2001. Diário Oficial da União, Poder 
Legislativo, Brasília, DF, 14 set. 2001. 
_____. Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009. Diário Oficial da União, Poder 
Legislativo, Brasília, DF, 5 out. 2009. 
BRASIL. Ministro de Educação. Portaria normativa n. 13, de 24 de abril de 2007. 
Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 26 abr. 2007. 
BRASIL. Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial. Manual de 
orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais, 
Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, 2010. 
Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias
=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursos-
multifuncionais&Itemid=30192>. Acesso em: 30 set. 2019. 
FERNANDES, S. Fundamentos para educação especial. Curitiba: Ibpex, 2013. 
ROLDÃO, M. C. Os professores e a gestão do currículo. Porto: Porto Editora, 
1999.

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