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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL VARA CIVIL DA COMARCA DE JACAREPAGUÁ.
Processo nº 0001246-36.2021.8.19.0203
RENATA MARIA FERREIRA, , CASADA, inscrito no CPF sob nº 104.000.537-96, residente e domiciliado na rua , 15 , Jacarepaguá , na Cidade de Rio de Janeiro , RJ , por meio de sua Advogada, infra assinado, vem à presença de Vossa Excelência, apresentar sua
CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO
Em face da Ação de revisão de contrato movida por Lurdes da Silva, dizendo e requerendo o que segue.
BREVE SÍNTESE
Trata-se do não realização da festa paga e programada , a qual narra a Autora que a festa que aconteceria no dia 15/03/2021 não ocorreu. Lurdes informou a Renata que a festa não poderia ocorrer devido à existência de danos estruturais no salão de festas alugado de terceiros (local este interditado pela Defesa Civil devido as chuvas torrenciais ocorridos naquela semana). Por sua vez, Renata inconformada com a situação, solicitou a Lurdes o cumprimento do contrato ou a restituição integral do valor pago, caso contrário ingressaria com a ação judicial. .
Ocorre que, diferentemente do que foi narrado na inicial Lurdes alega que efetivamente havia um contrato a ser cumprido, e que buscou Renata para restituir o valor de 75% (setenta e cinco por cento) do montante recebido, porém a mesma não aceitou. Lurdes, comprova através do laudo de interdição da Defesa Civil, que inviável seria a realização da festa, uma vez que havia uma rachadura identificada na área superior do imóvel que possivelmente poderia corroborar com a queda parcial do teto. .
MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
A Contestante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõem com os termos desta contestação, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos.
DOS DANOS MATERIAIS
Narra o Autor que teria sofrido inúmeros prejuízos com o pagamento da festa , ocorre que tal pedido não merece prosperar por inúmeros motivos.
O Autor argumenta tratar-se de responsabilidade do Réu os danos relatados, quando na verdade trata-se de um fato ocorrido exclusivamente por causa interdição da Defesa Civil, visto que, seria inviável seria a realização da festa .
Portanto, manifestamente improcedentes os pedidos ventilados na inicial por tratar-se de 75% responsabilidade do Réu da ação a ocorrência dos referidos prejuízos.
Portanto, tratando-se uma responsabilidade parcial, não tendo que se pleitear qualquer 100¢ de indenização, por manifestamente incabível.
Desta forma, manifestamente improcedente os pedidos da inicial, devendo culminar com a imediata improcedência do pedido.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO, requer:
O acolhimento das contraposições às provas e argumentos trazidos e consequente declaração de IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA;
A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial o contrato assinado na momento da contratação do serviço de Lurdes. 
Por fim, manifesta o Ré na audiência conciliatória, nos termos do Art. 319, inc. VII do CPC.
Nestes termos, pede deferimento.
Rio de Janeiro, 25 de Outubro de 2021 .
Andressa J. Asem
#5779989 Mon Oct 25 21:32:32 2021

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