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D oe nç as O steoarticulares no Idoso Milenia Greice R Costa A dor causa uma inibição reflexa nos músculos Fraqueza Muscular Limitação do movimento; Alteração dos padrões articulares (Sensação Final do movimento); Arco de movimento doloroso; Alterações posturais; Hipersensibilidade; Ou problemas emocionais. Relaciona-se com os fatores que afetam a estrutura do sistema musculoesquelético; Alteração resulta de fatores biomecânicos: Classifica-se como impedimentos na força: A ENDURACE MUSCULAR (resistência): é a capacidade dos grupos musculares executarem contrações repetidas contra uma resistência. A ENDURACE CARDIOVASCULAR: é a habilidade do ritmo cardiovascular em receber, extrair, distribuir e utilizar o oxigênio, além de remover os resíduos das atividades metabólicas. O DESUSO, o DESCONDICIONAMENTO, a SUBUTILIZAÇÃO e os TRAUMATISMOS são os fatores que impedem a endurace. Artrose de joelho: (ATJ) Subutilização do QDPs Alteração da endurace. Como se inicia a investigação? ❖ Fraqueza muscular ❖ Lentidão dos movimentos ❖ Fadiga muscular precoce ❖ Dores articulares (MMII / Coluna vertebral) ❖ Limitações Funcionais (Caminhar, Levantar, Realização das atividades de vida diária (AVDs) e Dificuldade de realização das AIVDs) Principais Fatores da Incapacidade Impedimentos funcionais: 1. Devido a DOR: 2. Na Performance Muscular: - Trauma direto; - Alteração cardiovascular; - Incoordenação neuromuscular; - Ou patologias que limitam a produção de força. - Torque; - Potência - Ou na produção de trabalhos. 3. Na Endurace: 4. Mobilidade e Postura: • Postura é o estado composto das posições das articulações do corpo em um determinado movimento. Pode ser estática ou dinâmica. • Movimento é um evento que ocorre no espaço e no tempo, sendo consequência da interação entre o sistema biológico e o ambiente, inerente a natureza e o homem. • Hipercifose dorsal: oriunda de uma Espondilartrose Restrição à mobilidade da coluna expansibilidade torácica diminui a capacidade cardiopulmonar INCAPACIDADE. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Doenças Osteoarticulares no idoso Envelhecimento do Sistema Osteoarticular Há uma alteração no equilíbrio das ações dos osteoclastos, osteoblastos e osteócitos. Milenia Greice R Costa Produção de 25 a 30% da vitamina D. Menor exposição solar. Institucionalização e imobilidade dos idosos. Utilização de agasalhos. Produto de secreção dos condrócitos, é formada por uma matriz de colágeno tipo II altamente hidratada, conjuntamente com agregados de proteoglicanos. Colágeno tipo II: 85% da constituição Envelhecimento: Menor agregação de proteoglicanos. Menor resistência mecânica. Menor hidratação do colágeno. Maior resistência à colagenase. Maior afinidade pelo cálcio. A sinóvia pode ser considerada um dialisado do plasma sanguíneo com a adição de um mucopolissacarídio ácido não sulfatado, o ácido hialurônico. Desempenha importante papel na nutrição da cartilagem articular. 3 camadas: Principais causas das alterações osteoarticulares: HIPOVITAMINOSE D: CARTILAGEM ARTICULAR: 1. 2. 3. 4. 5. ARTICULAÇÃO SINOVIAL: - Íntima: zona avascular formada por uma camada superficialde células, com espessura normal de 1 a 3 células, chamadas de células limitantes. - Subíntima: rica em células e vasos - Subsinovial: que separa a subíntima do tecido fibroso capsular e é constituída por um tecido conjuntivo frouxo. O diagnóstico da sarcopenia foi realizado por meio de antropometria e da análise de bioimpedância elétrica (BIA). Sedentarismo; Alterações Hormonais; Doenças Crônicas; Perda de motoneurônios alfa; Baixa Ingestão calórica e proteica. SARCOPENIA ❖É síndrome caracterizada por progressiva e generalizada perda de massa e força muscular com risco de eventos adversos, como incapacidade física, perda da qualidade de vida e morte. ❖ Exercícios aeróbicos estimulam a síntese proteica e ativam células satélites. ❖ Exercícios resistidos melhoram massa muscular, força e qualidade muscular. ❖ Entre os 50 e os 80 anos de idade que ocorre a maior perda de massa muscular. ❖ A palavra provém do grego (sarx (carne) + (penia (perda). OBS: de acordo com o artigo apresentado na aula: BIA: massa muscular/peso corporal x 100 Causas: Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa É uma doença caracterizada pela alteração da qualidade óssea, diminuição de sua resistência e por sua baixa massa, podendo levar ao desenvolvimento de fraturas em homens e mulheres. É uma desordem esquelética crônica e progressiva, de origem multifatorial; A resistência óssea reflete a integração entre densidade e qualidade óssea, que, por sua vez é determinada por vários fatores: microarquitetura trabecular interna; taxa de remodelamento ósseo; macroarquitetura; acúmulo de microdanos; grau de mineralização; qualidade da matriz. Acomete principalmente pessoas idosas, tanto homens quanto mulheres (50% aos 70 anos / 20% em homens); Perceptível após fratura de Colles, Fratura torácica e lombar, Fratura do fêmur – maior incidência aos 70 anos Primária: Mais comum em mulheres pós-menopausa e homens mais velhos; Baixo nível de hormônios sexuais; Baixo nível de vitamina D -> Deficiência de Cálcio; Falta de estrogênios -> aumento da degradação óssea. Secundária: Mais comum em homens; Doenças que podem causar osteoporose secundária são a doença renal crônica e distúrbios hormonais, exemplo: doença de Cushing, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo, níveis elevados de prolactina e diabetes mellitus; Outras causas : artrite reumatóide, álcool, café e cigarro. O osso é uma forma rígida de tecido conjuntivo, formado por células, osteócitos, osteoblastos (Ob) e osteoclastos (Oc). Os osteócitos encontram-se embebidos em uma matriz proteica de fibras colágenas impregnadas de sais minerais, especialmente de fosfato de cálcio. A matriz apresenta-se, na fase orgânica, constituída de colágeno, proteínas e glicosaminoglicanos; na fase inorgânica, encontram-se, principalmente, hidroxiapatita (fosfato de cálcio) e menores quantidades de outros minerais. Os Ob e os Oc estão no periósteo e no endósteo, formando a matriz óssea. As fibras colágenas dão elasticidade, e os minerais, resistência. Na infância, dois terços da substância óssea são formados por tecido conjuntivo. OSTEOPOROSE: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Classificada: 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. FISIOLOGIA: Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Na velhice, são os minerais que predominam. Essa transposição de conteúdo leva a menor flexibilidade e aumenta a fragilidade do osso. Na composição do esqueleto, há aproximadamente 80% de osso cortical ou compacto, com funções mecânica e protetora, portanto mais resistente, e 20% de osso trabecular ou esponjoso, mais frágil, responsável pela função metabólica. Alterações da relação entre RANKL/OPG são críticas na patogênese das doenças ósseas reabsortivas. FISIOPATOLOGIA: Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa RANKL é um membro da superfamília TNF, expressa pelos Ob e seus precursores imaturos. Essa citocina ativa seus receptores RANK, promovendo a formação e ativação dos Oc, prolongando sua sobrevivência por meio da supressão da apoptose. Os efeitos do RANKL são bloqueados pela osteoprotegerina (OPG), a qual atua como receptor solúvel, agindo como antagonista do RANKL. Osteoartrite primária: Também chamada de idiopática, ela possui etiologia desconhecida ou é decorrente de meca nismos genéticos já identificados; Osteoartrite secundária: Ocorre quando a OA é causada por algum trauma, malformação anatômica, doença congênita ou distúrbio metabólico. Intrínseco: Idade Gênero Genética Anatômicos: Algumas patologias ortopédicas predispõem a formação dessas alterações anatômicas nas articulações sinoviais. São elas: Doença de Legg-Perth e Displasia acetabular. Obesidade Doenças metabólicas sistêmicas: interferem na formação da matriz cartilaginosa,diminuindo sua densidade. Extrínseco: Esporte Trabalho extenuante Osteoartrite e/ou Osteoartrose Definição: A osteoartrite (OA) é definida como um distúrbio musculoesquelético e das articulações sinoviais do nosso corpo, sendo caracterizada, clinicamente por dor e limitações funcionais, histologicamente por alterações da cartilagem e do osso subcondral e, radiologicamente pela presença de osteófitos e estreitamento dos espaços articulares. Pode também ser chamada de osteoartrose ou artrose. Classificação: ❖ Representa cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios de Reumatologia. ❖ Pouco comum antes dos 40 e mais frequente após os 60. ❖ 85% das pessoas têm evidência radiológica ou clínica da doença, mas somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas radiografias queixam-se de dor crônica. Fatores de Risco: 1. 2. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Alterações ósseas: Ocorre principalmente no osso subcondral, podendo formar: esclerose óssea, ou seja, aumento da densidade da matriz óssea por conta da ação de osteoblastos resultante da micro lesão óssea; cistos subcondrais por conta da necrose formada quando os ossos absorvem a sobrecarga mecânica da pressão dentro do espaço articular; osteófitos formados pelo processo excessivo de regeneração nas áreas de maior pressão no espaço articular, ou seja, nas extremidades, formando essas projeções ósseas em formato de “bico de papagaio”; Alterações cartilaginosas: Por conta da ação degenerativa, encontra-se uma irregularidade da superfície cartilaginosa por conta da redução de sua espessura, chamada de fibrilações, que podem evoluir para fendas e erosões. Além disso, a cartilagem regenerada possui matriz mais água e menos proteoglicanos, com ausência de condrócitos nas zonas periféricas e presença de condrócitos regenerados na zona central; FISIOPATOLOGIA Os três principais tecidos atingidos pelos mecanismos patológicos da OA são o ósseo, o cartilaginoso e o sinovial. PATOGENIA ❖ Efeitos mecânicos induzem o aumentam de citocinas inflamatórias + fatores biológicos que rompe o equilíbrio entre a formação e a degradação da matriz cartilaginosa. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa CARTILAGEM ARTICULAR: ❖ Composição: Condrócitos, matriz cartilaginosa, colágeno tipo II, a elastina, a fibronectina e os complexos polissacarídios (agrecano e o ácido hialurônico) ❖ Função: absorver os impactos sobre a articulação e possibilitar um deslizamento suave entre as duas extremidades ósseas. • Alterações sinoviais: Ocorre um processo inflamatório crônico no tecido sinovial (sinovite) desencadeado pelos fragmentos de cartilagem e osso degradados no líquido sinovial, podendo, a longo prazo, formar cristais de fosfato e pirofosfato de cálcio. Dessa forma, há formação de enzimas e citocinas que iniciam essa inflamação, além da espessamento da cápsula. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Principais sintomas: Dor Articular Rigidez articular Instabilidade articular Limitações dos movimentos Principais sinais Aumento da articulação Crepitações audíveis ou palpáveis Deformidade articular Sinais de sinovite: Consiste no edema, aumento da temperatura e discreto derrame articular na região afetada. Nódulos de Heberden e de Bouchard: Consiste nas expansões firmes de tecido ósseo e cartilaginoso nas proeminências articulares, respectivamente, interfalangeanas distais e proximais. QUADRO CLÍNICO 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. 4. 5. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ❖ Fortalecimento muscular; ❖ Reeducação alimentar. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ❖ Analgésicos. ❖ Anti-inflamatórios não esteróidais. ❖ Sulfato de glucosamina. ❖ Sulfato de condroitina. ❖ Hidroxicloroquina. ❖ Infiltração com corticosteroide. TRATAMENTO CIRÚRGICO ❖ Osteotomia ❖ Artrodese ❖ Artroplastia total Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa ARTRITE REUMATÓIDE ❖ Doença inflamatória sistêmica, autoimune e crônica, caracterizada pelo acometimento primordial das articulações sinoviais. ❖ É uma doença inflamatória crônica severa, debilitante, com localização variada mais comumente nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, com dores e deformidades progressivas, considerada até o momento incurável. ❖ Causa desconhecida, contudo de natureza auto-imune, genética e/ou hormonal. A persistência dos estímulos ocorre pela incapacidade do sistema imune em controlar a inflamação que leva a cronicidade da doença. ❖ Acometem homens e mulheres em todas as idades, com picos de incidência em adultos jovens e mulheres pré-menopausa. Contudo, sua maior incidência é maior em mulheres entre 50-70 anos. FISIOPATOLOGIA Antígeno desconhecido é apresentado ao Linfócito T Estimulando macrófagos, monócitos e fibroblastos Promove liberação de fatores de necrose tumoral (TNF) e interleucinas 1, 6 e 10 Promove liberação de fatores de necrose tumoral (TNF) e interleucinas 1, 6 e 10 Membrana sinovial torna-se alvo de agressão Promovendo hiperplasia, hipertrofia, neoangiogênese, infiltração celular Fibrose tecidual e formação de Pânnus. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 1. Rigidez matinal articular de pelo menos uma hora 2. Artrite de três ou mais áreas articulares (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos e pés) 3. Artrite das articulações das mãos 4. Artrite simétrica 5. Nódulos reumatoides 6. Presença do fator reumatoide 7. Alterações radiológicas (osteopenia periarticular e/ou erosões) 8. Presença de anemia e nódulos subcutâneos. Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Tipo Monocíclico Tipo Policíclico Tipo Progressivo Agudo: Redução da dor e da inflamação; repouso e medidas analgésicas e anti- inflamatótias; manutenção de FM e ADM. Sub-agudo: Retomada das AVDs independente; Controle motor adequado para correção de sobrecargas biomecânicas; Ênfase na Reeducação postural e trabalho Muscular ativo. Crônico: Manutenção das capacidades e orientar autotratamento. Utilização de Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios associados à agudização. Uso crônico: Deve haver suplementação de cálcio e vitamina D. Repercussões há longo prazo: catarata, glaucoma, úlcera péptica, diabetes melito, hipertensão arterial, psicose e maior propensão a infecções. MANIFESTAÇÃO DA PATOLOGIA ❖ Dor e rigidez articular de até 1 ano. ❖ Remissão da doença com pouco ou nenhum tratamento. ❖ Ocorre em cerca de 20% dos casos ❖ Presente em 70% dos pacientes; ❖ Curso intermitente com períodos de exacerbação e de melhora. ❖ Envolvimento articular aditivo, sem períodos de remissão; ❖ Rápida destruição articular se não tratado a tempo; ❖ São 10% dos casos. TRATAMENTO COM OBJETIVO VOLTADO A FASES Tratamento Medicamentoso ❖ Anti-inflamatórios não hormonais (AINH) ❖ Corticoesteróides Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa Distúrbios de cognição Perda de Peso Dores musculares Fadiga Erupção malar em borboleta e fotossensibilidade Artrite migratória não erosiva e simétrica Dor pleurítica, Derrame pleural Pericardite leve, Fenômeno de Raynaud Anemia, Leucopenia Depressão, ansiedade, psicose, cefaléia, visão turva, neuropatia periférica Lúpus Eritematoso Sistêmico ❖ Trata-se de uma doença crônica, multissistêmica, autoimune e de etiologia desconhecida caracterizada por episódios de remissão e reincidiva; ❖ Causa desconhecida, contudo de natureza auto-imune: alterações celulares que dão origem à produção excessiva e variada de anticorpos, resultando na inflamação tecidual de natureza imunológica; ❖ Fatores Epigenéticos e ambientais podem contribuir: Drogas, Luz ultravioleta, Stress, Infecções, Fatores étnicos e socioeconômicos, e gravidez; ❖ Predomina-se no sexo feminino (9:1) e os primeiros sintomas aparecem entre 16 e 55 anos. Após os 50 anos os sintomas são considerados mais leves. SINAIS E SINTOMAS: DIAGNÓSTICO ❖O diagnóstico é difícil devido a variabilidade dos sintomas, tem que haver 4 ou mais sinais presentes : • Erupção malar (rush em borboleta) • Hipersensibilidade; • Ulceras orais; • Artrite; TRATAMENTO ❖ OBS : todo o tratamento tem que estar baseado na prevenção e manutenção das atividades FUNCIONAIS . Doenças Osteoarticulares no idoso Milenia Greice R Costa