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TRATAMENTO DE FITOTERAPICO EM PACIENTE DE FISIOTERAPIA

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TRATAMENTO FITOTERAPICO EM PACIENTE DE FISIOTERAPIA 
Acadêmicas: Ariany Ribeiro
Mariana Cinel
INTRODUÇÃO: 
A datar  os tempos imemoriais, o homem busca na natureza, recursos que melhorem sua qualidade de vida para, assim, aumentar suas oportunidades de sobrevivência pela melhoria de sua saúde. Em todas as épocas e culturas, ele aprendeu a tirar proveito dos recursos naturais de suas localidades. Inclusive até a primeira metade do século XX, o Brasil era essencialmente rural e aproveitava amplamente a flora medicinal, tanto nativa quanto introduzida.
A Fitoterapia moderna nasceu na Alemanha onde, hoje, mais de 80% dos prontuários médicos envolvem o tratamento com fitoterápicos, inclusive nas emergências, segundo ela. Assim como estratégia global para a medicina tradicional e a medicina complementar e alternativa para os anos de 2002 a 2005, a organização mundial da saúde reforçou o compromisso de instigar o desenvolvimento de políticas públicas a fim de inseri-las no sistema oficial de saúde dos seus 191 Estados-membro.
Em maio de 2005, a entidade publicou o documento Política Nacional de Medicina Tradicional e Regulamentação de Medicamentos Fitoterápicos, em se que discute a situação mundial a respeito das políticas de MT e fitoterápicos, inclusive o Brasil. A inclusão brasileira decorre do fato do país ter a maior diversidade genética vegetal do mundo, com cerca de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 e 550.000 espécies e, também, por possuir ampla tradição do uso das plantas medicinais, vinculada ao conhecimento popular, transmitido oralmente por gerações.
Fitoterapia é relativo à utilização de plantas para o tratamento de doenças, é baseada na presença de princípios ativos de origem vegetal, ou seja, ela é um tratamento e serve como forma de prevenção de doenças utilizando plantas ou parte delas. Medicamento fitoterápico é constituído exclusivamente de matérias-primas vegetais, e este é um pré-requisito para conseguir registro da Anvisa (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA). . É uma alternativa barata e de fácil obtenção, porque as plantas podem ser encontradas até mesmo nas vizinhanças de casas. 
Além disso, muitas plantas já tiveram sua eficácia comprovada cientificamente como exemplo o guaco, camomila e entre outras. A tem diversos benefícios para o individuo como; Combate infecções, problemas digestivos, cólicas abdominais, problemas respiratórios e resfriados. Contra-Indicação, deve ser evitado por pessoas com problemas no fígado e crianças menores de um ano
RELEVÂNCIA: Este estudo se trata de uma avaliação de indivíduos com o tratamento fitoterápico
OBJETIVO: Demostrar o efeito fitoterápicos, nos diversos tratamentos de fisioterapia. 
MATÉRIAS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica em bancos de dados como SCIELO, GOOGLE ACADEMICO sobre o tema fitoterapia. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Fisioterapia pode prescrever e/ou recomendar com conhecimentos e responsabilidades o uso de plantas medicinais. O Conselho Federal de Fisioterapia (Resolução 380/2010) regulamentou a prescrição de fitoterápicos pelos fisioterapeutas, desde que os mesmos comprovem capacitação técnica para realizar tais prescrições. Na fisioterapia a diversas praticas que a fitoterapia pode ser utilizada com, Práticas Corporais, Manuais e Meditativas, Os florais corrigem o equilíbrio emocional no campo energético. Teve seu efeito reconhecido em 1976, Magnetoterapia, Fisioterapia Antroposófica, Termalismo/Crenoterapia/ Balneoterapia, Microfisioterapia e a hipnose que Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) as situações extremas a que os médicos eram postos a trabalhar reacenderam o uso e o valor prático e científico da hipnose. Seguindo a literatura existente acerca da hipnoanalgesia alguns jovens feridos e/ou mutilados, eram postos em transe tanto para alívio de suas dores como para execução de cirurgias
FLORAIS: 
É uma terapia desenvolvida pelo Dr. Edward Bach, que se baseia no uso de essências florais medicinais para devolver o equilíbrio da mente e corpo, permitindo que o corpo fique livre para o processo de cura. Existem diversos tipos de florais e cada um para tratar algo como exemplo: 
Medo
Insegurança
Trauma
Insônia 
Ansiedade 
HIPNOSE 
A hipnose é praticada antes mesmo de Cristo, sendo utilizada no antigo Egito. Nas culturas antigas, a hipnose foi descrita como a principal forma de cura de dores e de doenças. É um estado passageiro que pode ser iniciado através de terapias específicas ou ocorrer naturalmente em todas as pessoas, com diferentes graus de profundidade.
Os pacientes submetidos à hipnose, além de obterem um ótimo relaxamento, eliminam: 
traumas, 
pânicos, 
ansiedades 
ajuda no tratamento da depressão. 
MICROFISIOTERAPIA
É uma técnica de terapia manual que visa tratar a causa da doença e não apenas seu sintoma. Isso é possível porque nosso organismo tem uma memória própria, que é construída através de micro movimentos imperceptíveis dos nossos órgãos e células. Com esta memória, podemos identificar as razões para a perda de vitalidade e descobrir a causa ou o trauma que explique a origem de doenças e de vários sintomas que atrapalham a qualidade de vida. Seus benefícios são: 
 Melhoria do estado emocional
Estimulação do sistema Imunológico
Identificação da causa primária de um sintoma ou de uma doença
Prevenção de doenças
TERMALISMO
O termalismo consiste na utilização da água termal como uma forma de tratar e prevenir diversos males que afligem o corpo e a mente. 
Problemas musculares. 
Vasculares.
Infecções.
Doenças que afetam o sistema respiratório ou digestório.
Hipertensão.
Diabetes. 
Ansiedade. 
Depressão.
CONCLUSÃO:
Os resultados deste estudo permitem afirmar que indivíduos sob o tratamento de fitoterapia têm melhoras na sua qualidade de vida, melhoram em possíveis doenças, dores ou desconfortos. E por ser de fácil acesso e baixo custo todos pacientes podem utilizar. Mais como qualquer medicamento deve ser tomado com cautela por ter alguns efeitos colaterais e contra indicações. 
REFERENCIAS:
 
ALONSO, R. J. Tratado de fitofármacos y nutracéuticos. Buenos Aires: CORPUS, 2004. 1360 p. Tratado de fitomedicina: bases clínicas y farmacológicas. Buenos Aires: ISIS, 1998. 1039 p.
ALVES DL, SILVA CR. Fitohormônios: abordagem natural da terapia hormonal. São Paulo: Atheneu; 2002.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública nº 73, de 16 de julho de 2010. Sugestões quanto à proposta do Formulário Nacional Fitoterápico
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4ª ed. Parte II. 6º Fascículo. São Paulo: Atheneu, 1988.
HOREAU, L.; DASILVA, E. J. Medicinal Plants: a re-emerging health aid. J. of Biotechnology, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 56-70, 1999.
ROSA, C.; MACHADO, C.A. Plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças reumáticas: revisão. Rev. Bras. Farm., v. 88, n. 1, p. 26-32, Set. 2007.