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24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 1/23
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário THAISE SALGADO TEIXEIRA
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 08:59
Enviado 24/10/21 10:47
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 47 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desa�os
causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que
muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física
ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do
que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como
evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de
2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as
pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e,
sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável
o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência visual. O contato
físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE
no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do
total de moradores com algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem
oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar
que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos
mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 2/23
Resposta Selecionada: d. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados pelas
di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de de�ciência e elas
se acentuaram durante o período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 2
Leia o meme e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em <https://pt.dopl3r.com/memes/engra%C3%A7ado/as-pessoas-deveriam-antes-de-compartilhar-pesq
uisar-se-as-frases-atribuidasa-pessoasfamosas-realmente-pertencem-a-elas-d-pedro/102625/>. Acesso em 21 jul.
2021.
 
Fake news são notícias e informações falsas — ou modi�cadas — veiculadas na internet com o propósito de manipular
pessoas e eventos. Elas também estão ligadas ao sensacionalismo, que visa a chamar a atenção e a obter “likes” para
gerar lucro.
Segundo pesquisa do Instituto Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais são a maior fonte de notícias para os
brasileiros. E isso só aumenta, já que o percentual de pessoas que usam as redes sociais como fonte de notícias foi de
47% em 2013 para 72% em 2016.
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode atingir inúmeras pessoas em poucos minutos e acarretar
prejuízos morais e até mesmo �nanceiros.
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam apenas pessoas públicas, mas isso não é uma regra. É o caso
de uma mulher em São Paulo que foi espancada até a morte depois de ter sido acusada de sequestrar e matar crianças
para fazer magia negra. Os boatos associavam seu nome e sua imagem ao crime; só após sua morte a verdade apareceu.
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, que teve seu nome vinculado a mentiras com o
intuito de desquali�car sua imagem. Uma das notícias foi a de que ela seria casada com um tra�cante e eleita por uma
das maiores facções criminosas do país, o Comando Vermelho. Contudo, tais informações eram inverídicas. 
 
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 3/23
Resposta Selecionada: c. 
 
Disponível em <https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/>. Acesso em 20 jan. 2019.
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas.
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, ironicamente, em uma citação falsa.
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois o primeiro mostra que as notícias falsas podem ser
simples brincadeira.
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das informações, pois as fake news podem trazer
prejuízo à sociedade.
É correto o que se a�rma apenas em
I e III.
Pergunta 3
Resposta c.
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de
Angola, tendo se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas
capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial. Marcada por movimentos que
imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição,
a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um
jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada
pala presença de cantigas de roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um
aspecto amigávele menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas
ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na
cintura, que indicam o estágio no qual o participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 4/23
Selecionada: No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a populações que viviam à
margem da sociedade.
Pergunta 4
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente
cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada com o isolamento
social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar
da fama de solidário.
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de
infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste
período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o
resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19:
um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas
de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma
infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde
mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é
aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade
parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na
celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia
da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser
um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de
lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece
ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o
brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo
social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária
de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a
coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação
direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em
nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de
Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma
boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde
mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir
sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pa
ndemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 5/23
Resposta Selecionada:
c. 
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode
auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e
possam ser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados
tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem
os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos
ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade
de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas
ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado,
com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados
mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o
modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito
diferente do que seria o discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 6/23
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população
brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população
brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 7
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 7/23
Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o
artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a
matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder
público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter
ascensão social, representada pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que
moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade.
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em
situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir
sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio
Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é
certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar.
"Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As
discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram
luz sobre a importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas essas que
reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e
tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em
situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e
até inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros
dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa
produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é
claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas
circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são
visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem
estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-ru
a>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 8
Leia os quadrinhos e a notícia.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 8/23
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado
pelos alunos de todas as redes
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados
da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da
televisão e da internet pelas famílias brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que
estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes
após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os
dados da Pnad de 2019, 88,1% dos estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a
pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à
rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o
percentual de estudantes da rede pública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%,
respectivamente; nas demais regiões, esse percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica
ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de
uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos
estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede
pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse
do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal;
esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu na
região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de
26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%,
acima da parcela estimada para o total da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8%
dos estudantes da rede privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era
apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada,
sendo esse percentual o dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso
do tablet, a diferença chega a quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos,
inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada,
o maior percentual ocorreu na finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens
por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponívelem <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set.
2021 (com adaptações).
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 9/23
Resposta Selecionada: e. 
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem
atualmente como fonte de pesquisa para os mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as
regiões brasileiras e entre alunos de escolas particulares e de escolas
públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não
utilizam a internet para o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a
vídeos e a programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as
informações encontradas no Google são verdadeiras.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 9
Leia a charge e o texto a seguir.
 
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode
prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos
com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo
com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente
evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram
consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários
sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador,
tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana.
Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos,
quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de
uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da
tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a
forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem
estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças
passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 10/23
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das
tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma
brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar
negativamente no desenvolvimento infantil.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do
estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e
garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis aos danos
causados pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse
Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também
formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 10
Leia a charge.
 
 
 
O objetivo da charge é
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 11/23
Resposta
Selecionada:
c.
criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.
Pergunta 11
Resposta Selecionada: a. 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos
do desenvolvimento científico, são usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas
tecnologias, que permitem assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o
desenvolvimento científico contemporâneo, ainda fiquem doentes e não
tenham moradias robustas.
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
 
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra
geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências
robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu
conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma
ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência
para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em
02 ago. 2021.
 
É correto o que se afirma apenas em
I.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 12/23
Pergunta 12
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe
espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças
que mudaram os rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O
cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se
espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o
planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com
pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na
axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no
século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga
pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha
Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus
variolae era transmitido de pessoapara pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram:
febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a
bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em
tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do
consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença,
principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas
morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe
Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população
mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da
doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não
existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão
e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente
terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século
21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo,
matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim
de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada.
Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor
no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02
ago. 2021 (com adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 13/23
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo
coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no
mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de
caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo
mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
 
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>.
Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 13
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 14/23
Resposta Selecionada: c. 
 
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o
equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 14
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas
naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império
Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império
unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E
estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a
governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao
final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no
campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São
Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos
imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de
potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros
fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade
dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das
empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência
FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra
80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de
80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por
exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito,
algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 15/23
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do
Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.
estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha
poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos
do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a
morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta
de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de
sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo doestudo. “Levantamos
várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os
rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao
poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham
surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a
diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma
linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso
complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são
sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.
 
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva
a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores
bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador
assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma
natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte
violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>.
Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 16/23
Resposta Selecionada: c. 
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte
violenta de um imperador romano cresce indefinidamente.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 15
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro
sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a
terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase
IV dos ensaios clínicos.
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo
do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas,
tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à
pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a
segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos
ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal
demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade
(capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A
imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a
última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua
eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a
nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós
comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do
estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para
os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos
é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31
jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os
ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto
incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a
realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de
farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza
monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram
disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 17/23
Resposta Selecionada: d. 
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um
microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das
vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 16
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm
idade para trabalhar. O grupo da população em idade para trabalhar, posteriormente, é
subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado de trabalho
utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
 
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE
que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira,
assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do
país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado
de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 18/23
Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem
parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte
da força de trabalho.
 
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 17
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte deárvores e emissões de CO2 na Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças
climáticas, o que pode ter grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de
2016, durante o verão, o bioma foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais
associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de toneladas
de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia
brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não
queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o
fogo utilizado para queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na
limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando grandes
incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas
pela intervenção humana. As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram
mais propensas a morrer com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em
florestas afetadas pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes
maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 19/23
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica
em 2020 foi a seca decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao
fenômeno El Niño, danos ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020
aumentou mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano
anterior.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo
crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago.
2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
 
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 18
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14
anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para
alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser
consideradas desempregadas:
0,5 em 0,5 pontos
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https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70992415_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 20/23
Resposta Selecionada: b. 
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de
trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o
que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”.
Confira, no gráfico a seguir, os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de
trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
 
 
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a
alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por desocupados.
Pergunta 19
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que,
desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do
dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do
aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao
clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o
0,5 em 0,5 pontos
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I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a
quantidade absorvida é maior do que a quantidade emitida, o que contribui
indiretamente para a regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de
combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu
aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como
CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de
emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da decomposição de material
orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em relação à
coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse
termo é usado para designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é
considerada um dos mais importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos
últimos 10 anos, com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites,
registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a floresta,
indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a
quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é
particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que
fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
 
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: a. 
consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da temperatura
durante a estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta
amazônica, atuam como sumidouros de carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve
57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil
habitantes – o menor nível de homicídios em quatro anos. Essa queda no número de casos
remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 milhomicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões,
com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de
aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que
passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar
essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de
2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da
criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de
queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos
dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam
influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime
demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que
serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São
Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta
em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do
aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do
Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 10:48 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Domingo, 24 de Outubro de 2021 10h48min05s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número
de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa
de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017
nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções
criminosas, que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em
meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou
supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das
escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do
Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais
se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam
por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos
nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução
substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de
mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou
25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano
de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram
sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa
do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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